Aniversario da Freira e 60 anos
FEVEREIRO
A ventania veio com delicadeza de névoa,
indistinta em como os anos haviam sido...
Mas ela tinha tanto amor em seus passos,
e tinha tantas flores na orla do seu vestido!
Só que o orvalho do jardim não resistira,
e caiu triste com ânimo de um moribundo.
A ventania derrubou o orvalho triste...
E ele era a pequena lágrima do mundo.
GRIPE SUINA
O surto de um novo tipo de vírus é algo que me intriga. Há uns 15 anos atrás, era o vírus ebola, que derretia suas vítimas em febre e assustava com a rapidez que se espalhava em uma África desde sempre precária em saúde. Depois, o surto da "vaca louca". Em seguida, um par de anos atrás, a gripe aviária. Agora, a mexicana gripe suina. Em todos os últimos casos, é de se notar que vírus devastadores agora se aproveitam da logística global do consumo exacerbado. Doenças que se limitavam a fundos de quintais ou cercanias de chácaras e sítios, agora adquiriram asas invisíveis. É de preocupar, claro.
Esse interesse pelo assunto que me levou a um livro de Stephen King, chamado "A dança da morte". No romance "kingiano" de quase mil páginas, um misterioso vírus liquida quase toda a raça humana, exceto algumas pessoas misteriosamente imunes, que tentam formar uma nova sociedade, enquanto o diabo andarilho erguia um império do mal num mundo caótico. Recomendo.
Ficção a parte, entre hipóteses de extinção da raça humana que às vezes formulo comigo mesmo, nenhuma está relacionada a algum tipo de vírus. Acredito que a biomedicina encontraria soluções mesmo em casos drásticos. E praticamente todo tipo de vírus acaba por encontrar resistência em algum dos diversos sistemas imonológicos entre bilhões de seres humanos. O homem encontrará uma maneira mais eficaz de se destruir, alguém duvida?
Tempo
Passam-se anos e mais anos, tudo muda, morre se acaba aos poucos, mas ele permanece. E como muitos pensam e se enganam. Ele não faz parte desse complô corrupto chamado por nós de vida. Sua tarefa desde o início é reger e com muito rigor quem se projeta ou tenta se igualar a ele.
E não da trégua pra ninguém...
Pra seu ninguém mesmo !
E não tem desculpa, enrolação, volta amanhã, pra ele isso não existe. Você pode não ser o culpado, ter todos os argumentos e provas de sua inocência, mas você não tem escolha...
É viver submisso a ele e estar de prontidão a qualquer ordem designada.
Já fizeram máquinas pra tentar controla-lo, lhe deram apelidos, qualidades e atribuições físicas, tudo pra tentar ter algo que lhes proporcionassem uma proximidade do que ele realmente é, mas na verdade tudo não passa de uma roda com graduações numéricas e palitos girando em torno.
Inalcançável.
E não há e nem existe experiência maior.
Pois ninguém viu, vê e vai ver o que ele viu...
Ninguém ouviu, ouve e vai ouvir o que ele ouviu...
Sentir ?
Não, não existe sentimento para ele...
O mesmo desde o início dos tempos...
O único que não muda.
Guerreiro do passado, Herói do presente o Rei do futuro...
Cavaleiro dos séculos...
Palmas para o Tempo !
Perdi a vontade de escrever durante muitos anos... com o tempo percebi que a esperança e a fé na vida havia morrido em mim. Sou movida por paixões e não conseguia mais acreditar no amor, nas pessoas. Quando nos tornamos adultos e perdemos a essência (a criança) tudo parece desencanto... Me recusei a tal frieza, a ser igual a maioria (isso sempre me incomodou), então busquei minha essência e a encontrei carente e triste, abandonada num canto sombrio do meu inconsciente, gélido como eu; então peguei-a pela mão e trouxe comigo; comigo está até hoje; é minha melhor amiga. E sabe o que ela me diz sempre?: Amei, me perdi e amarei até morrer! E isso vale pra todo tipo de amor (fraternal, romântico, enfim).
Mesmo que tenham se passado seis anos desse infinito, eu insisto em você. Em acreditar que consigo atravessar sozinha toda essa vida que nos separa. [Luto]
Só tenho 19 anos.
A vida é cheia de surpresas. Às vezes andamos por caminhos que nem nós mesmos sabemos por onde estamos indo. Caminhamos numa estrada que às vezes parece nunca ter fim, é toda vida a mesma coisa, sonhos, alegrias, tristezas, encontros, ás vezes encontramos pessoas maravilhosas que por alguns momentos nos fazem tão feliz, que pena que seja apenas por alguns momentos. Porque nem tudo nessa vida é para sempre, principalmente aquilo que amamos. Às vezes dedicamos tanto amor a uma pessoa que só nos faz sofrer, certas pessoas não conhecem o valor de uma lagrima. Nossos sonhos são tão grandes, tão esperançosos que jamais pensamos em desistir. Prosseguimos lutando em cima daquilo que queremos, só que o resultado nem sempre sai como a gente quer, como a gente espera. Perdi um amigo, que para mim era mais que um amigo. Vanderlei pra mim era quase um irmão. Nosso sonho era transformar em realidade aquilo que criamos com tanta esperança. Achávamos que de uma hora pra outra iríamos conseguir. Mas não passamos de grandes sonhadores. Por um longo tempo sonhávamos em formar uma banda, que antes de nascer, já era por muitos conhecida, mas foram poucos os que apoiaram. Mas jamais pensamos em desistir, pois nessa vida tudo podem nos tirar, menos o direito de sonhar e ainda acredito que algum dia esse nosso velho sonho ira se realizar. Sei que não ira ser fácil, pois ele fará muita falta, eis que nada nem ninguém nesse mundo vai substituir aquele coração puro, de um grande amigo que um dia eu tive e que para sempre irei guardar sua lembrança em meu coração. A lembrança viva daquele amigo que sempre lutou, sempre brincou e era querido por todos e como todo jovem da sua idade, ele também amou. Amava uma pessoa que desde o primeiro dia que ele a conheceu, jamais ela sairia do seu pensamento. Mas como digo acima, nem tudo nessa vida é para sempre, principalmente aquilo que amamos. Mas vamos continuar nesse mundo de sonhos e quem sabe algum dia acordamos desse maravilhoso sonho e veremos em nossa frente tudo projetado como realmente sonhávamos.
Não entre em desespero mediante as lutas. Pois, Jesus Cristo a mais de dois mil anos atrás disse que no mundo teríamos aflições. Contudo, devemos ter bom ânimo, Pois foi com bom ânimo que Cristo venceu o mundo. É esta e a condição para que cada um de nos, a semelhança de Jesus, venha vencer o mundo também. Portanto não desanime, mas tenha bom ânimo. (João 16:33)
Perdão?
Isso é fácil, difícil mesmo é esquecer.
Ao longo dos meus anos eu diria com completa convicção que NINGUÉM ESQUECE aquela mágoa que te fez chegar ao ponto de precisar dar o perdão.
Não faz parte de mim, nem de você e nem dos séculos futuros.
Perdão é uma coisa que só os fortes fazem, porque sabem que são capazes de conviver com tamanho erro, sofrimento, que o outro lhe “presenteou”, para o resto da vida.... Os fracos na primeira etapa do perdão, solta o remo, pula do barco e deixa que o outro afunde sozinho, afinal, quem não fez “ a remada certa” foi o outro, para que sacrificar a própria vida, perdoando e convivendo com a dor? Afinal, se nós não damos o perdão, quem sofre é o outro, o outro que não vai ter a oportunidade para fazer TUDO diferente.
Os fracos, permite o outro afundar o barco com as próprias lágrimas, mas os fortes, eles sabem que se perdoarem vão chorar a navegação toda, mas que conseguirá esvaziar o barco toda manhã.
Mas os fortes são fortes até que precisem dar o primeiro perdão, perdão não se dá uma vez, perdão acontece na vida de quem deu, SÓ UMA VEZ. Porque perdoar tortura! E tortura ainda amais, quando você deu , para que a pessoa tenha a chance de fazer tudo diferente e ela não faz.
Veja bem amigo, o que é perdão pra mim, pode ser só uma desculpas para você, as vezes perdão para mim é você trocar a música que mais gosto, mas perdão para você é seu o parceiro tocar em outra pessoa. Cada um sabe qual é o ponto fraco que há em si.
Antes de realmente falhar, lembre-se: Mesmo tendo o perdão, jamais terá o esquecimento do caso que te faz precisar do perdão.
Uma ação de 15minutos pode comprometer-te por uma vida inteira. O pior sentimento é aquele que você não pode expressar.... pois ele te faz perder a razão, principalmente diante daquele que você precisou ser perdoado para seguir em frente.
Se um dia já foi perdoado, saiba que essa pessoa aceitou viver em enfermos de dor para tentar ser feliz dando alegria a você de ser perdoado. Quando alguém precisa dar o perdão, passa por uma tarefa difícil, entre seguir sem dar o perdão e sem voltar-tes ao que passou, ou conviver com as dores de permitir em sua vida quem a magoaste, e carregar em si a certeza de que todo aquele que necessitou de perdão foi traidor.
E você já foi perdoado? Para mudar ou continuar a traíres o olho do pai?
Foram anos lindos, de tropeços, aprendizado, sorrisos, lágrimas, abraço, filmes, fotos, eventos, amor, amizade, carinho, colo...
Se eu pretendo voltar? Sim. Eu quero muito! Embora hoje não possa..
Trabalhe, mas viva também;Porque você pode trabalhar e ganhar por dez anos, e perder tudo em um dia. (Htá,04/07/2011)
"Não importa se você tem cinco minutos ou cinquenta anos, o que realmente importa é ter oportunidade de conhecer o AMOR e permanecer com ele por toda a eternidade fazendo valer cada segundo."
Chega a ser engraçado como tantos anos sem você nunca me acostumam a ficar um dia sem lhe ver agora. Há um tempo atrás, eu nem te conhecia, e hoje, cada dia, cada minuto e cada segundo sinto sua falta. Sinto sua falta comigo no cama, sinto falta de nós dois deitados na rede, na mesa em familia, no sofá assistindo filmes em um dia chuvoso. Sinto falta daquilo que nunca tive. Sinto falta de você.
Eu parei e refletir
Já parou pra pensar
que daqui a 100 anos quando você não estiver mas aqui, aquele lixo
que jogas-te ainda
estará.
E os filhos dos seus filhos terão vergonha, da sociedade passada, na qual você fazia parte.
Na vida temos só uma chance. Essa é a logica. Três anos e eu te perdi,Tanta coisa aconteceu, tantas paixões e momentos, e eu te esqueci. Em nem um momento pensei em te encontrar de novo. E você fez o mesmo. Mesmo assim guardei aquele brinco que tirei de sua orelha no dia em que nos beijamos. Você jogou fora aquele prendedor de cabelo que te dei. Mas não importa.. Nem tinha lembrado do quanto chorei quando te deixei, e você me lembrou. Nesse meio tempo nos cegamos por paixões que passou. Nós também passamos.. Mas nunca saberiamos que iriamos nos encontrar de novo. De repente.. Talvez gradativamente. Na vida cada gesto, cada passo e caminho que escolhemos nos levam a destinos. Nós traçamos sem perceber. E percebi que o meu foi levado de novo ate você, como se o mundo desse uma volta completa em 3 anos. No mesmo lugar nos encontramos. A vida é uma ironia. Nos prega peças. Sentimento adormecido? Não sei. Só sei que chorei, e depois te encontrei. Te perdi de vista e quando avistei não larguei.Não nos largamos mais. Perdão, eu era imatura na epoca, não sabia o que era amor. Hoje eu sei nesses 3 anos o que é dor mesmo sem sentir sua falta, quado te encontrei de novo percebi que falta você fazia. Hoje eu posso dizer que sei o que é amor. Mesmo sem saber como ou porque , simplesmente eu sinto. Mesmo limitada em saber que não sei se vou te encontrar depois da morte, mas no mínimo pra toda a vida eu quero te ter. Obrigada por não ir embora.
... Desejaria passar exatamente 20.075 noites ao teu lado! Isso nos daria, míseros 55 anos de vida juntos!?!
É costume, de falar oque eu quero e penso, em qualquer momento. Eu vou me desapegar, quando e como .. ai isso ainda eu nao sei!
FERIA DEL LIBRO:
LOS TEMPESTUOSOS AÑOS 70
Las presentaciones de dos de los libros más vendidos del momento (Timote, de José Pablo Feinmann, y Operación Traviata, de Ceferino Reato) fueron dos de los actos más convocantes y polémicos de la Feria del Libro. Los textos abordan, desde ángulos diferentes, las más resonantes y determinantes muertes, atribuidas a Montoneros, de la vida política argentina: la de Aramburu y la de Rucci.
El debate sobre los años 70 en la literatura
ENTREVISTA AL AUTOR DE “OPERACION TRAVIATA
“El objetivo era apretar a Perón”
“En 1973, yo tenía 22 años y trabajaba en la revista El descamisado. Una tarde apareció Firmenich en la redacción y nos dijo que Montoneros había matado a Rucci”, revela Ricardo Roa (actualmente editor adjunto del diario Clarín) durante la presentación del libro Operación Traviata (Sudamericana), en la Feria del Libro. La autoría del atentado que acabó con la vida del dirigente sindical, en 1973, nunca fue asumida públicamente por la organización guerrillera y fue atribuida a la Triple A y a la CIA. El periodista Ceferino Reato reconstruyó uno de los episodios más trascendentes y menos explorados de la turbulenta vida política argentina de los años 70. Después de la presentación, de la que también participaron Nelson Castro y Sergio Buffano, el autor del libro, del que ya se vendieron más de 45.000 ejemplares, conversó con LA GACETA Literaria.
- En la introducción a su libro usted marca una tendencia ampliamente mayoritaria en la bibliografía que enfoca la década del 70: una concepción políticamente maniquea del pasado, que se considera determinado por continuidades históricas. ¿Cree que ese tipo de abordaje no responde a la lectura que la mayor parte de los argentinos hace sobre su historia reciente?
- Creo que ahora no. Tal vez en los primeros tres años del kirchnerismo hubo en las grandes ciudades, en sus sectores medios, un consenso sobre la visión propuesta desde el oficialismo, que divide los 70 en dos grupos, en buenos y malos. Y el kirchnerismo como heredero virtuoso de los buenos: aquellos jóvenes que querían cambiar la Argentina y la región, y que eran una suerte de vanguardia iluminada de la clase trabajadora y de los sectores populares. Ese consenso fue deteriorándose y creo que estalló con el conflicto entre el Gobierno y el campo, que terminó con la hegemonía del kirchnerismo. Tanto es así que en su último discurso antes de la votación en el Senado, Néstor Kirchner vincula los cortes en las rutas con los grupos de tareas de la dictadura y con los comandos civiles de 1955, pero no logra el efecto buscado. Creo que ahora la gente es proclive a una visión más matizada y compleja de lo que pasó en los 70, que no libre de culpas a la guerrilla, especialmente a la que actuó durante la democracia peronista, entre 1973 y 1976, cuando el ERP se mantuvo en la clandestinidad y Montoneros tenía un pie en ambos lados.
- ¿Le preocupa que su libro sea leído en clave política, como un cuestionamiento al discurso kirchnerista, al enfrentar el idealismo setentista con un crimen injustificable según su propia escala de valores?
- No, no me ha preocupado. Una vez publicado el libro, la clave de lectura pertenece a los lectores. Creo que el discurso kirchnerista es un discurso político, es decir artificial, fabricado, “construido” diría la Presidenta; y que, como todos los discursos políticos, persigue ciertos objetivos. El objetivo ha sido lograr el consenso de los sectores medios urbanos y convertirse en un mecanismo de legitimación. Eso se ve claro en la defensa del Gobierno que hicieron las Madres y las Abuelas durante el conflicto con el campo, algo que no tenía mucho que ver con los derechos humanos, al menos en un sentido estricto. Las Madres y las Abuelas se han convertido en una suerte de escudo moral del kirchnerismo; fíjese que, en cambio, nunca han puesto el ojo en las denuncias sobre presuntos casos de corrupción del oficialismo. Esta es una gran pérdida para la sociedad civil porque deslegitima, en parte, organismos que eran de todos; los parcializa, los politiza.
- ¿No le sorprendió que muchos ex militantes tanto de Montoneros como de la FAR destacaran la revisión que hace su libro?
- No, porque creo que a ellos les hace bien: es muy difícil vivir con la carga de haber participado, de alguna manera, en actos que implicaron tanto sufrimiento para sus semejantes. Me parece que esto los alivia. Creo que ellos y muchos otros hablarían más, contarían más verdades, si no sintieran la amenaza de que algún juez pudiera enviarlos a la cárcel.
- ¿Por qué Montoneros no asume públicamente el asesinato de Rucci?
- Algunas fuentes dicen que no lo hacen para no enemistarse públicamente con Perón y no darle la excusa para romper definitivamente con ellos, ya que el objetivo de este atentado era apretar a Perón -en aquel momento presidente electo- para que volviera a tenerlos en cuenta en el reparto del gobierno y de los cargos en el Movimiento. Ellos no querían romper con Perón y veían en el atentado un hecho político, como si fuera un acto o una solicitada. Eran, además, otros tiempos, llenos de violencia política, y los guerrilleros no eran los únicos que protagonizaban estas situaciones. También es cierto que la violencia política no empezó con ellos en nuestro país.
- Desde el punto de vista estratégico, ¿no era de una ingenuidad extrema pensar que el atentado llevaría a Perón a incorporar a Montoneros al movimiento?
- Yo creo que, mirado desde el presente, sí. Los montoneros estaban en plena disputa con Perón por la conducción del peronismo y del país, y eso era un error, porque Perón estaba grande y enfermo. Pero no podían esperar: sentían que el socialismo estaba ahí, que sólo había que apurar las cosas. Y eran muy jóvenes, “imberbes” según me dijo Perdía.
- ¿Cuánto influyó el atentado en la vida política de la Argentina? ¿Qué habría pasado si los organizadores hubieran decidido abortar ese atentado?
- Es difícil hacer ese tipo de conjeturas. Posiblemente, si no hubieran atentado contra Rucci, Perón no habría endurecido su discurso contra ellos, algo que, por lo menos, creó el clima para la aparición de la Triple A dos meses después. Implicó un alza en el nivel de violencia política, que fue llevando a los montoneros a la militarización completa, a fuertes divisiones y a la clandestinidad. Todos los grupos fueron encrispándose y preparándose para la gran tragedia nacional. Para Perón, la muerte de Rucci fue una pérdida muy grande, porque era quien le garantizaba el control sobre el sindicalismo, que era uno de los pilares del Pacto Social y, en consecuencia, de su plan de gobierno. El asesinato también afectó la salud de Perón en una medida difícil de determinar, porque fue un gran golpe para el General. Fue un error político lamentable, por el que la Argentina pagó un gran costo.
UNA NOVELA INCOMODA
Timote: secuestro y muerte del general Aramburu
Timote (Planeta) admite múltiples y contradictorias lecturas. Eso se advirtió durante la presentación del texto de José Pablo Feinmann en la Feria del Libro, en las interpretaciones que ofrecieron el escritor Guillermo Saccomanno y el sociólogo Horacio González. El primero, después de marcar la dificultad para clasificar un texto que parece oscilar entre el ensayo ficcionalizado y la novela con elementos ensayísticos, afirmó que la obra condena el asesinato del ex presidente Pedro Eugenio Aramburu a manos de Montoneros. González, en cambio, dijo que él entiende que Feinmann no sentaba una posición. El autor entró en escena como tercer orador y confirmó la hipótesis de González. “En Timote, que es una novela, yo no tomo partido”, sentenció.
El 29 de mayo de 1970, el comando montonero integrado por Mario Firmenich, Fernando Abal Medina y Carlos Ramus secuestró a Aramburu en su casa y lo trasladó hasta un sótano de una quinta que el tercero de los secuestradores tenía en un pequeño pueblo de la provincia de Buenos Aires, llamado Timote. Gran parte del libro gira en torno de los diálogos que sostiene Aramburu con su captor, Abal Medina. Son dos católicos que hablan sobre Dios, que discuten socráticamente y que van tejiendo una relación que le dificultará al segundo matar al primero. Sus compañeros se lo advierten, le dicen que debe pensar en la masacre de José León Suárez y en el fusilamiento del general Valle; en las ideas, y no en el hombre.
¿Se trata de un asesinato o de un ajusticiamiento? Esta pregunta plantea el libro y se la formula Aramburu a Abal Medina, a quien le indica además que resulta ilegítimo que ellos se arroguen la representación popular. Abal Medina le contesta que el pueblo festejará en las calles su muerte. Y Feinmann, en la Feria, lo ratifica: “los pobres querían que lo mataran a Aramburu”.
A la hora de juzgar la muerte del militar la distingue, indirectamente, del caso Rucci. “No resulta justificable ninguna muerte bajo un gobierno democrático”, lanza Feinmann e introduce un matiz en el caso que desarrolla literariamente su novela: “a esta altura de mi vida yo divido los hechos en dos grandes grupos: los que favorecieron el golpe del 76 y sus consecuencias, y los que no lo hicieron. La muerte de Aramburu entra dentro del primer grupo, porque él fomentaba la caída de Onganía y un acuerdo con el peronismo para llamar a elecciones. Y eso hubiera evitado mucha sangre”.
Para construir el personaje de Abal Medina, Feinmann le mandó el borrador de su novela a su hijo, Juan Manuel Abal Medina, actual vicejefe de Gabinete, quien hizo una larga serie de apreciaciones para llenar los huecos que dejó la historia en el personaje. En el relato que hace Firmenich para La causa peronista aparece un Aramburu que muere con gran dignidad. Ese es el Aramburu que aparece en Timote, pero además llena lo que no dice Firmenich de los cuatro días en que estuvo secuestrado antes de que lo mataran.
En ese tiempo, el autor monta el duelo intelectual (que contiene debates presentes en la política argentina) entre Aramburu y Abal Medina, a quien construye como un hombre atormentado pero valioso. El antagonista, para el narrador, es Firmenich.
© LA GACETA
Fragmento de la novela:
(Aramburu) -Yo estoy pagando por la sangre derramada de Valle. La historia es eso. Una cadena de venganzas. Mi sangre va a reclamar la de ustedes. Matándome se condenan a morir, a que los maten. Alguien me va a vengar. No lo dude. Alguien, alguna vez, se va a sentir con tanto derecho como ustedes ahora. Este país todavía no conoce la furia del Ejército Argentino. Tenemos un Ejército formado por la OAS y por la Escuela de las Américas. Si usted supiera en serio, a fondo, lo que se enseña allí, vacilaría.
(Abal Medina) -Nosotros también nos formamos para la guerra. Pero no nos formaron torturadores, sino revolucionarios. No se equivoque. No va a conseguir que tenga miedo. Ni que vacile.
-Hágase esta pregunta. Se la hizo Gutiérrez de la Concha a Castelli, cuando este se preparaba para fusilar a Liniers. Le preguntó...
- No se gaste, general. Hace tiempo que yo me hice esa pregunta. Me sorprende que usted la conozca.
- Son sus prejuicios. Cree que los militares somos brutos.
- Podría pasarme la noche ofreciéndole pruebas. Volviendo a Castelli: Castelli era abogado. Gutiérrez de la Concha le preguntó qué jurisprudencia era la que lo autorizaba a matar prisioneros. Una pregunta tonta. Castelli era un revolucionario. El y su amigo Moreno. La jurisprudencia eran ellos. Toda revolución crea su propia jurisprudencia. ¿O ustedes hicieron otra cosa? También la contrarrevolución crea sus propias leyes. O deroga las de los revolucionarios.
- Gutiérrez de la Concha dijo algo más.
- A ver, general. Dígalo. ¿Lo leyó en Billiken?
- Voy a dejar de lado esa ofensa. Olvidemos a Castelli. Si cree que mis citas vienen del Billiken voy a evitarlas. La cuestión se la voy a plantear yo. Con mis palabras. Porque son mis ideas.
- Soy todo oídos.
- Usted se me presenta como un revolucionario. Quiere cambiar el régimen al cual yo pretendo integrar a Perón. Usted, por el contrario, quiere usar a Perón para destruirlo. También Castelli quería cambiar un régimen. Fusilar a Liniers era parte de ese cambio.
- Parte sustancial de ese cambio.
- Gutiérrez de la Concha le pregunta: doctor Castelli, ¿qué clase de sistema es el que empieza de este modo? ¿Qué clase de sistema empieza fusilando prisioneros indefensos?
- No busque conmoverme, general. Son demasiados argumentos para defender apenas una vida. Aunque sea la suya. Gutiérrez, a quien llamo así para evitar la parte incómoda de su apellido, decía boludeces, con perdón. Una revolución tiene el derecho de matar a quienes quieren impedirla. Si empieza así, empieza bien. Usted me plantea una cuestión de ética política. Una mariconada liberal. Todo sistema que empieza matando empieza mal. ¿Usted me plantea eso? ¿El fusilador Aramburu? Toda revolución que empieza y no mata cuando tiene que matar está perdida.
- Van a matarme entonces.
Fernando no responde. Se toma un tiempo que a Aramburu le parece eterno. Después, sin solemnidad, pero con cierto aire marcial o con una clara dureza, dice:
- General Aramburu, el Tribunal lo sentenció a la pena de muerte. Va a ser ejecutado en media hora.
Princesa, hoje você faz 15 anos.
Que lindo tempo de festa, de anos dourados, de risos e cores transformando o céu num manto cor-de-rosa com estrelas cintilantes.
Quanta ternura traz hoje o seu grande dia, onde a graciosidade deste momento transforma o Universo num palco encantado em que você é o centro de tudo que é belo.
Parabéns linda menina que sonha, que dança, que reluz mais que a lua e ofusca a mais florida primavera com o seu lindo sorriso.
Parabéns doce e encantadora debutante.
Hoje é o seu aniversário. 15 anos! Inesquecível momento.
Gosto muito de você.
- Relacionados
- Mensagens de Aniversário
- Mensagens de Feliz Aniversário
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Feliz aniversário para pessoa guerreira e batalhadora
- Frases de aniversário para dar os parabéns (e tornar o dia mais feliz)
- Feliz Aniversário para Namorado
- Versos para Aniversário
