Aniversario da Freira e 60 anos
Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.
Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.
Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.
Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.
Se tiver mil montanhas: Escale todas. Mas jamais desista dos seus bons projetos. Não se relacione com alguém apenas por gratidão ou por interesse financeiro. Quem aprendeu a beijar olhares começou a entender o verdadeiro sentido de amar.
O dinheiro, depois de certa quantia, parece deixar de ser estimulante sexual. Já o poder funciona como um Viagra sem limite de idade.
Veem-me cinzento.
Mas não é por falta de cor —
é por não pintarem devagar.
Não sou o que mostro.
Sou o que seguro para não cair.
O que calei para não ferir.
O que deixei por dizer
para não gastar palavras em vão.
Aprendi a vestir sombras
com a dignidade de quem sabe
que até a noite tem camadas.
Ergui castelos no ar
com mapas rasgados.
Com linhas tortas, sim,
mas desenhadas com silêncio aceso.
Não procuro a luz para brilhar…
prefiro arder por dentro
a que me apontassem o fogo.
E quando me tentam convencer falsamente
que o mundo é preto ou branco,
guardo as cores no bolso.
Não para esconder —
mas para aqueles que as querem mesmo ver.
Sou feito de todas as coisas
que não se veem à primeira.
De silêncios que gritam.
De memórias que ainda não aconteceram.
De palavras que nasceram antes da boca.
Não preciso de ser lido.
Mas se me lerem, que não me distorçam.
Procurem a cor, não as trevas.
As que tremem.
As que resistem.
As que sou.
Festa de família pode derrapar, abrir cicatrizes mal curadas, tirar cadáveres dos armários, avivar conflitos e pôr fogo em guerras não declaradas.
Pai e mãe são tudo, tudo mesmo, algo estratosférico, mais importantes do que qualquer estilo de vida.
Quer chorar: chore
Quer correr:corra
Quer quer viver: viva
Quer sorrir: sorria
Ninguém fará isso por você, as vezes na vida há coisas que só nós podemos fazer, siga o seu próprio caminho, ame, viva, sorria, e se divirta. Porque a vida é curta.
A solidão não é a ausência de vozes ao redor, mas a incapacidade de reconhecer a própria voz no meio do caos...
--- Risomar Sírley da Silva ---
"O silêncio de um lugar que foi preenchido por risadas é o som mais alto que a solidão pode fazer..."
--- Risomar Sírley da Silva ---
Romance: narrativa de uma história que não aconteceu, poderia ter acontecido, não acontecerá e que, se for bem contada, será interpretada como mais acontecida do que muito acontecimento.
Neoliberalismo: novo liberalismo sem a sabedoria e a eficiência do velho, mas com a falta de compostura que caracteriza a acumulação primitiva do capital e as pilhagens depois que a terra foi arrasada e a ética morreu, o que permite taxas de acumulação diretamente proporcionais à barbárie usada.
Diplomacia: arte milenar de continuar falando de paz quando a guerra já devastou tudo e só resta fazer as contas dos estragos, das perdas, das mortes e das terras que serão roubadas pelo vencedor.
Música sertaneja: gênero escolhido por pessoas que sempre viveram na cidade, mas ganham dinheiro suficiente para comprar uma fazenda em Goiás.
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