Animar uma Amiga
Sou poeta raiz do meu nordeste,
uma lenda na arte do improviso.
O meu verso pesado corre liso,
desbravando esse rincão agreste.
Rima pesada de um caba da peste,
que defende a cultura sem descarte.
Sempre há alguém que em alguma parte
ignora a minha rima, então.
São alguns colegas de profissão,
que, por inveja, ignoram minha arte.
Nunca conhecemos o outro em sua totalidade; percebemos apenas uma fração do que ele revela, entrelaçada ao que imaginamos e projetamos.
É uma loucura ter constatado que a contracultura, a juventude e a rebeldia se transformaram em produto de mercado.
Cada dia é uma página em branco, de um livro chamado vida. Onde todos nós somos responsáveis por um. E na biblioteca da diversidade onde eles se encontram, tem pra todos os gostos, desde os mais românticos, até os mais aterrorizantes, também tem aqueles cheios de reviravoltas, que particularmente, eu acho os mais interessantes.
Vez por outra encontramos autores insatisfeitos com o rumo que está dando ao seu. Já outros, vibram e celebram, a cada página escrita, mesmo que nela haja algo não planejado, ou fora de contexto, mas autor que é autor, nunca desiste de sua obra por um simples imprevisto, se caso não deu pra consertar na página anterior e não há como apagar, na próxima não custa nada tentar consertar. E essa é a magia da página seguinte.
Não desperdice uma página se quer do seu livro.
Você está gostando da trama do seu?
"A vida é uma dança de luz e sombras, onde cada passo em meio ao caos revela uma nova possibilidade."
Para se ter noção do que está acontecendo no mundo, há que aguçar-se os sentidos e dar uma volta na quadra.
Semanas evidentes.
Hoje, sem forças me encontro
Na esperança de uma aliança.
Ainda que meu erro, minha sentença,
Seja feita de meu ser.
Nessa luta, nesse desespero,
Embora nessa linha, nesse espelho,
Esteja o meu erro,
A ausência do conforto do meu eu.
Na busca de me encontrar, me perco
Na luta de te esquecer, lhe encontro
É como se eu soubesse a resposta de tudo
Mas de nada me servisse a própria.
Como de nada, antes, me ocorresse
Algo que sei que jamais cogitaria
Tudo como um fruto de minha mente
Que fantasiada se ascendia.
Entre olhares que guardamos na memória,
E palavras que guardamos no silêncio,
Onde foi que nos perdemos?
E, nessa angústia, me derramo.
Procuro no mar às lágrimas
Um pouco de que me caiu do resto, a alma.
Já o tempo, esse estranho cúmplice,
Me leva as mágoas, e embeleza as dores
Mas nunca devolve o que já foi,
Pois não há como voltar em algo que nunca de fato existiu.
E amanhã, acordo-me
E recordo-me
Nesse erro, essa luta,
Como sempre, pois aos mares não há como se apressar
Como nunca, pois de fato apenas tenho a lidar, não sonhar.
Um coração cheio de amor por ti
Uma mente vazia do nada
Me pegando pensando em você
Dai comecei a sorrir
Lamento eu não mais existir
Nesse teu coração que um dia habitei
Se pudesse pedir, pediria mil vezes
A Deus pra te ter de volta:
Deus, hoje sei que nada sou
Me devolva esse amor
Ou me faça um homem de rocha
O QUE FAZER DA MINHA VIDA? Se fosse uma pergunta fácil de responder, todos os jovens já teriam a resposta dela. Viver ou morrer, ter medo ou coragem, ficar ou fugir, eis outro questionamento, onde se encontra o encoramento permanece. Para que nossos sonhos não sejam destruídos como se fosse algo normal. A sociedade mutila nossa alma e escraviza nossa mente, em ideias de futuro que nós mesmo não queremos. Onde fica nosso lugar feliz? Ele existe?
Se há uma coisa que incomoda é a desconfiança, ela sufoca sentimentos, nos faz calar e ao menos tempo que nos faz acreditar, também nos faz duvidar.
As terras, consideradas o cemitério dos meus pesadelos, envolvidas sobre o abraço, de uma cinzenta, e obscura, neblina, que cega meus sentidos, sendo iluminada, de forma sútil, pelo sombrio crepúsculo, que não se atreverá a se pôr, dando cor, à sombra depressiva, que instiga o frio, a permanecer em meio aos sonhos, que me tiram a sufocante sensação, do vazio intenso, causado pela solidão. O caos, nascido entre as emoções turbulentas, em meu âmago, balançam meu coração, o pressentimento de colapsar a qualquer instante, é amedrontador, as vozes ensurdecedoras, encendiando meus tímpanos, com os sussurros inexistentes, distantes de mais da razão. Assassinados, os sonhos, na escuridão se afundaram, e sobre um caixão, enfim descansaram.
A cada sopro de ar, posso sentir uma sútil e incômoda ardência, que acompanha a sensação do oxigênio preenchendo meus pulmões. A dor, vêm consumindo as cores que costumam pintar, em tons de expectativa, sonhos distantes da realidade, as apagando, os transformando em pesadelos, melancólicos e obscuros.
Saúde emocional é fundamental. Muitas pessoas tentam passar uma imagem forte, dominante. Mas no seu íntimo, a fragilidade e os traumas da infância e adolescência os persegue.
A PESQUISA CIENTÍFICA É UMA VIAGEM
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“Iniciar uma Pesquisa, em qualquer campo do conhecimento humano, é partir para uma viagem instigante e desafiadora. Mas trata-se decerto de uma viagem diferente, onde já não se pode contar com um caminho preexistente que bastará ser percorrido após a decisão de partir.
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Se qualquer viagem traz consigo uma sensação de novidade e de confronto com o desconhecido, a viagem do conhecimento depara-se adicionalmente com a inédita realidade de que o caminho da Pesquisa deve ser construído a cada momento pelo próprio pesquisador. Até mesmo a escolha do lugar a ser alcançado ou visitado não é mera questão de apontar o dedo para um ponto do mapa, pois este lugar deve ser também ele construído a partir da imaginação e da criatividade do investigador.
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Delimitado o tema, o problema a ser investigado, ou os objetivos a serem atingidos, o pesquisador deverá em seguida produzir ou constituir os seus próprios materiais – pois não os encontrará prontos em uma agência de viagens ou em uma loja de artigos apropriados para a ocasião – e isto inclui desde os instrumentos necessários à empreitada até os modos de utilizá-los.
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É assim que, se qualquer viagem necessita de um cuidadoso planejamento – de um roteiro que estabeleça as etapas a serem cumpridas e que administre os recursos e o tempo disponível – mais ainda a viagem da Pesquisa Científica necessitará deste instrumento de planejamento, que neste caso também será um instrumento de elaboração dos próprios materiais de que se servirá o viajante na sua aventura em busca da construção do conhecimento. Este é o papel do Projeto na Pesquisa Científica”
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[BARROS, José D'Assunção. ‘O Projeto de Pesquisa em História”. Petrópolis: Editora Vozes, 2004]
Se você não tem uma mente criativa por natureza, dificilmente a leitura vai prencher, satisfaze-la. "É mais fácil assistir, acompanhar do que criar".
Vamos aproveitar a beleza que o Outono nos oferece ao olhar, provocando uma nostalgia boa, saudosa, que a sua presença vai fazendo em nossos corações, que seja um beber doce e lento, que acabe com as nossas tristezas e, que não ofusque a nossa felicidade.
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