Angústia
Os poemas surgem quando o coração maltratado pela vida é exprimido pela angústia,espancado pelo sofrimento e oprimido pelo cansaço. Poema Jefferson Almeida
Angustia
Por um breve momento, tive meu passado em meu presente, obtive poder e escolha, optei pela renuncia, desta vez não por covardia, mas porque percebi que o bem e o mal pertencem a um só ser, e é sobre o que as escolhas refletem. Durante muito tempo estive cansada e doente por uma obsessão que me cegou e bloqueou-me no passado, embora meu corpo envelhecesse minha mente e meu coração estava em direção a um único proposito, a verdade.
A verdade, a que me concedida em pequenos enigmas, que com o tempo não decifrei, uma mente doente e cansada se perturba e despercebe os acontecimentos ao seu redor, tive medo da intensidade que carregava então a bani junto com todos os meus anseios, sim, eu desisti, mas bastou um nome, um momento, e meu demônio me dominou e pude perceber que sou covarde, e uso rotas de fuga para projetar meus desejos em pequenas ilusões.
O que me tornaria um ser de remorso medo e angustia em um futuro não distante, o sofrimento esteve presente, porém não me cabia interferir, não enquanto não aceitava minha dádiva, e tudo isso, todos os pesares e sentimentos distorcidos e criados mostraram-me que só havia um jeito para descobrir o enigma da minha busca, a verdade. Embora houvesse alguns detalhes, o predador era mais forte que a presa, o medo maior que a coragem e a ausência de álcool, e então foi o estopim para renunciar minha obsessão novamente, me tornei ser de continua dor e miséria, vivendo na sombra e nos fatos de outros.
Realmente não tinha o direito, e meu amor próprio se extinguira ,busquei forças em possíveis mentiras que não somente não convenciam a minha alma, mas não eram suficientes pra ninguém, cometi tolices, errei, como se erram os apaixonados ao dizerem que estarão para sempre juntos, e que nada os impedirá, porém assim como eu, não sabiam do que era feito o futuro, mas agora o resto que sobrou do meu ser antigo e ingênuo sabe do que é feito o futuro, escolhas!
Eu já não sei o que dizer senão que a tristeza é uma orquestra sinfônica , tendo ora agudas angústias , ora graves dores. No geral ela se mantém constante , quase que invisível , fazendo parte de você , mas suas extravagancias conseguem nos surpreender nos piores momentos possíveis . E nesse mesmo momento a tristeza cai trágica como uma música de Piaf, me arrastando com ela ...
Angústia e Solidão
No canto escuro do meu quarto
Me abraça a Solidão
Junto com a tristeza
Me destrói o coração
As vezes rio por rir
Mais no fundo eu choro
Por detrás de um sorriso sofro
Em lágrimas me afogo
Minha vida é viver
Sorrindo e fingindo
Vivo a sofrer
Com vocês sou Feliz
Aos Amigos e Família sou grato
A Deus digo Obrigado.
Esse sentimento que me consome
Sem nome
Não se interrompe
Não dorme.
Essa angústia infinita de morte
Que grita à alma
E chora
Não vai embora
Rasteja no limiar da vida
E não se precipita
Deixa estar, deixa estar,
?
Desista.
A umidez dos lençóis, o choro amargo
E um silêncio profundo. O que se passa entre a ideia e as lágrimas?
Que sofrimentos tem que eu não escuto?
O cansaço de uma alma perturbada,
Ou melhor, de uma sombra na vida errada,
O erro, o tropeço, a queda, o choro
E a confusão da criança perdida.
A umidez dos lençóis, o choro amargo
No cantinho dos olhos escondido
Não escondes a amargura que a resguarda
Tudo mostra o teu olhar perdido.
Dormem as casas, as estradas, os homens todos,
E não dorme a sombra dolorosa
Da dor, da lívida e assombrosa dor.
Tua idade me espanta
te defende e me acusa.
Ignoras o vento da angustia
com seu fardo, mas paira sobre ti
um fovor de musa que reencontro
em teu rosto. Amanha traduziremos
juntos versos de Emily
ao acaso. E viras com tua
mufla azul-cobalto.
Alma vivida sabes dar vida
a mim que ignoro e tateio
num tempo que voa
como os teus trinta anos.
Vida, oh vida, que me angustia e me deixa desanimado diante das atrocidades que vejo no noticiário do jornalismo da televisão.
Último poema
E uma súbita e inexplicável angústia me invade.
Tão cedo. Tão sem avisar.
Eu até sabia que um dia a poesia perderia a graça.
Torci tanto que não fosse já.
Morrem com vida meus versos, talvez a pior das mortes.
Antes estar sendo devorado por corvos
E provocando no ar um cheiro de carniça
A ficar “morfinando” a falta de inspiração.
Acreditei no sonho que talvez só eu sonhasse
Sem que o talento soubesse.
Dei-me por completo ao poema.
Dei-me em todas as letras do alfabeto.
Pensei cobrir-me de tudo,
Mas fiquei completamente descoberto,
Esquecido, escondido, cego, surdo, mudo e quieto.
Permita-me Deus, ao menos,
Escrever o epitáfio para meu último teto.
“Pensou saber, mas morreu analfabeto”
Mesmo que a angústia existencial seja enorme, sempre haverá alguém no mundo que entenda seus pensamentos, às vezes quando acho que nasci no local errado, sempre aparece alguém que chega para me fazer pensar diferente e diminui minha angústia.
SINTOMAS DE MIM MESMO
Sentindo-me
no vazio do meu ser
angustia e agonia
por na verdade sobreviver
entre as paredes deste sofrer
tentar e não conseguir esconder
o descontentamento explícito
em minha face ao esmorecer
odiosamente a meu ver
os dias passam-se sem esquecer
nem um momento dos lamentos
jogados ao vento
um alivio por um tempo...
Eloquência na decadência
como um refugio
a minha existência.
Poema da angústia
Eu estava de olhos abertos
Mais eu não estava lá
Eu me sentia vivo
O silêncio veio me acordar
Eu amava
Eu gritava mais ela não pode ouvir
Eu sussurrava a minha dor
Minhas preces não chegavam
Nem mesmo como o sol se pôr
Datas são marcantes
Mais que marca mesmo...
É a dor
A distância aumenta a minha angústia
E o vento sopra a minha
A dor.
E vai, e vai passando o tempo.
O chilreio em plena madrugada angustia o coração sozinho, olhar para a janela e ver o manto negro da noite adentrando e as lágrimas escorrendo não amenizavam o aperto no travesseiro. O tempo escorria lá fora e em seus pensamentos o medo apertava, angustiava, afrontava a coragem que teve ao terminar, ao se afastar, ao desistir, deixando-a assim: sozinha. Arriscar a pouca felicidade que encontrou nas mãos de mais um homem, arriscar sofrer de novo ou, o que em seus pensamentos é ainda pior, não encontrar alguém para arriscar. Todo mundo teme falar de amor, mas deita à noite sonhando com alguém ao seu lado. Ela não é diferente e, por isso, essa imensidão de espaço em seu coração a corrói, a destrói na espera de um alguém. Não digo de príncipes de contos de fadas, falo de homem trabalhador, honesto, que de segurança, amor, carinho e a atenção a cada instante, cada momento fazendo o tempo dela ao seu lado valer à pena. Tememos viver e não amar, seria como um peixe não conhecer o mar, um pássaro não conhecer a sensação de voar, como o sol amanhecer sem brilhar. Ela teme a solidão todas às noites, mas fecha os olhos esperando amanhecer e, finalmente, você aparecer na vida dela para lhe conhecer. Ela te espera sem nem mesmo te conhecer, por isso, capricha no perfume, no penteado, no vocabulário, pois é por você que ela espera o amanhecer, surpreenda-a.
Mas se há angústia em todo ser que vive
Só cumpro a regra de existir, que agride
Mas não sou louco, poeta, nem santo
Apenas canto, e desafino triste.
Escrever...
Em gestação a lágrima se peroliza,
remoendo-se em si.
Assim a palavra me angustia,
ansiosa por se formar e sair.
Sabemos que não está pronta,
ainda falta um tanto de vida.
Mas quem a pode dominar ?
Portanto, aos pedaços e escura
ei-la nascida contente consigo.
Eis-me atônito buscando o brilho
que ainda não há ou sequer haverá!
Incompleta...
Minha angústia vem e não da para controlar. Acho que você não vai entender, é que as lágrimas caem até mesmo sem querer.
Atrás do porto existe uma angústia que fere
um coração atordoado que se entrega sem luta
é o instante voraz de um peito em chamas,
é o ápice da dor que da tristeza emana!
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