Ando
Ando relutando, mas há algum tempo que não sou mais carmim. Misturei-me, estou púrpura.
Purpurinas cintilando momentos vitais e sutis...
Agora ando pelas ruas escuras,no calar sombrio da noite.Onde só a lua me vigia...Vou só e sozinha.Meus passos nunca souberam a direção e agora vou seguindo um caminho onde jamais pensei que pudesse ir.Meus olhos parecem atordoados com a névoa que cobre minha cabeça.Estou sozinha no mundo onde voce não existe.Quando partiu pensei que um dia fosse voltar e me dizer que senti muito por ter feito isso comigo,mais agora tanto tempo depois...Vejo que voce nunca se lembrou de mim,e a noite quando o mundo se cala eu escuto a sua voz,o seu cheiro me enlouquece e a sua pele me fascina...E voce não está aqui.Deitada na rua eu apenas sinto sua ausência,minha vida é insignificante agora,sinto um vazio dentro de mim,talvez porque você tenha levado o meu coração com você.Mas isso não importa,pois pra que ter um coração se não for para somente te amar.Talvez um dia voce volte,vou estar esperando.Mais não demore muito antes que eu morra de amores por ti,mais ainda assim não vai ser tarde demais.Pois enquanto você ainda existir meu coração vai estar batendo
Ando com o meu balde e a minha corda. O que não me impede e não me envergonha de, às vezes, pedir um copo d’água.
Sei que ando errado, o meu destino é esguio,
Meio turvado, num processo de negação.
Singelo destino, confuso e opaco,
Provido de águas salgadas e soluços.
Acordo atordoado, reconhecendo o espaço,
Não me agrada o redor, nem o espelho,
Mais do que só, ando errado.
Peco na frieza, com que trato a vida,
Na afinidade com a solidão,
No não procurar respostas,
Em Aceitar com os olhos fundos e sonâmbulos,
Cotidiano fatídico e ensaiado,
Com que me deparo sem nenhuma reação.
Pobre dos outros sabem o que é ser feliz,
Não conhece amargura de um choro,
De uma nódoa em sua alma,
Pobre de quem se acha vitorioso,
Não conhece o gosto do barro travoso,
Goela adentro, quando se está no chão.
Nunca fecha os olhos para realidade,
Não tem seu refugio em viver no nada.
Em desfrutar a amargura da solidão.
Escrevo versinhos ando em círculos penso em tiros no ouvido num silêncio mais calmo em balas de goma e cereais matinais e mãos no pescoço e esquecer o passado não por arrependimento mas por exagero por tédio por sódio.
Vai saber
o que anda acontecendo,
vai saber como eu ando me
perdendo...
hoje,agora.
Eternamente
sua
em nossas curtas horas.
Miudo
Claro que não tenho nada, ando duro.
Dinheiro acabou, nem moedas de chocolates
Consegui trazer lá de trás
Mas ainda posso brincar com cacos de telhas
Riscar muitos mundos na terra do chão
Me imaginar com asas
E voar por cima das misérias do mundo
Esquecer que ele não cresceu e nem eu!
Bosco- Jacareí. Carnaval 2007
A saga do vilão
É, ando mesmo sem sorte no amor.
Já não bastasse a minha dificuldade, tem que ter alguém pra atrapalhar, jogar areia na parada...
Mas é assim, não tenho muito medo das pessoas, mas do que elas são capazes, e numa dessas descobri que nem todo mundo é vacinado; macaco velho, sabe como?
Pois é, a vida é cheia desses vilõezinhos de quinta categoria, gente que sabe quem tá e quem não tá preparado para o bote, que não é difícil perceber quem é que eles escolhem pra envenenar.
É sutil como uma serpente, e venenoso tanto quanto, mas não estou aqui pra falar do vilão, mas de mim.
Eu me apaixonei nesses dias, de verdade, que apostei, mas perdi. Não por erro meu, ou por circunstâncias, mas por dedo alheio no angu, se é que você me entende...
E agora? Não posso fazer nada? Não, não posso, foi game over.
E ele, o vilão, ganha? Sim, ele ganha, ele ganha os meus amigos, a minha solidão, ele ganha tudo...
Mas nas minhas histórias o vilão não se dá bem no final.
E o final está por vir.
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim",
Sem você nada faz sentido e agora eu te espero por toda minha vida, conto cada segundo ando na rua sem rumo em busca de um dia te encontrar e quando eu me tornar incompleto junte todos meus pedaços.
Ando me comendo pelas beiradas, o essencial de minha essência anda em falta e acaba com a calma/alma. Preciso de pés no palco, luz, ribalta!
"TENTE VER O MAL QUE SOU
ANDO PELAS RUAS EM TRAJES MORTAIS
SOU O PIOR DOS DEMONIOS
SOU O MONSTRO QUE SE PARECE COM TODOS".......
Ando devagar pelo meio-fio
Equilibro-me em muros e pontes
Mato-me um pouco mais a cada cigarro
Faço de meu amigo um inimigo
Só por que quero sua atenção.
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