Andar na Linha
Sem perder a compostura
Na linha de costura
Sente essa textura
Que se faz da poesia
No meio dessa ventania
Que assopra e assovia.
" Sem amor, a linha é torta
indecifrável
sem amor, a luz não insiste
total desapego
sem amor, há parco desejo
e o que há é passageiro
não sobrevive
morre,
sem amor, a linha não é reta...
Senhores o amor foi destituído
sua linha era contra nosso pensar
ia em direção contrária
e a qualquer momento
iria se revelar
querer mudar o mundo
um absurdo!!
onde já se viu
pessoas se abraçando
vivendo em paz
vidas perfeitas
guerras jamais
não, mil vezes não
o amor tinha que parar
agora estamos livres
podemos enfim chorar...
.
Ou não
"" Prove, Trove, rime
Poeme-se
Cada linha cada verso.
Componha sem medo
Nem anseio de finalizar.
Versifique intensamente
Ascendente, coerente
Rime a solidão que foi
Agora os versos são teus
Ateus que não acreditavam
Agora se juntam em uma só estrofe
Versos seus, faça-os cantar
Entoando melodia de arrepiar
Até a alma que em ti, canta o amor...""
" Já cantei fora do tom
andei fora da linha
mas tinha que ser logo você
a coisa mais certa que me aconteceu...
O tempo não é linha, é canção.
Quando fores capaz de cantar teu passado,
O futuro virá dançando ao teu redor.
Ouvi dizer que existe uma linha tênue
Entre a genialidade e a loucura;
Isso me fez refletir;
Talvez em uma vida passada,
Eu tenha sido um grande gênio.
O fim do dia não significa o fim da linha para tudo que não acabamos hoje, mas, um período onde descansamos o nosso corpo físico e, por meio do sono, nos entregamos aos seres espirituais que, nos ajudarão a aprimorar o que ficou para ser terminado ao amanhecer.
A justiça de Deus para com o justo não é uma linha que se desvia por entre as curvas do perverso e se faz de laço para laçar sobre a cabeça dos seus servos, mas ela é reta, sem curvas, sem rodeios, sem ponto. É eterna e infinita.
______________________________________
07/04/2023
Para rasgados costumes
Trago novas costuras
Feitas com linha cultura
De informar-se para só depois transformar
Há lugar para se acomodar em paz
Sem alugar a paz incomodada do mundo
A corrida só acaba depois de cruzar a linha, até lá, cada atitude que você tiver representará o segundo a mais necessário para vencer.
Crônica da Linha de Fronteira Seca: Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
A linha de fronteira seca entre Ponta Porã, Brasil, e Pedro Juan Caballero, Paraguai, é uma região única, repleta de histórias antigas e memórias culturais. Este território, que hoje une dois países, já foi palco de inúmeras rotas e caminhos antigos, cruzados por povos indígenas, portugueses, espanhóis e missões jesuítas.
A Formação Histórica.
Desde tempos imemoriais, a vasta mata e as grandes áreas de erva-mate nativa atraíram colonizadores, migrantes e emigrantes de diversos lugares. Os tropeiros e comerciantes viajantes que por aqui passaram deixaram suas marcas, e muitos decidiram fixar-se, dando origem a estâncias e fazendas que, cada uma, conta sua própria trajetória e história.
Lendas e Memórias.
As lendas locais falam de quadrilheiros e bandoleiros que cruzaram a região, mas também das patrulhas volantes, formadas por valentes da região, que expulsaram os bandidos. Essas histórias são contadas através de crônicas locais, lendas e causos de outros tempos, memórias de um passado que deixou gravado na história contos para serem contados.
A Riqueza Cultural.
A riqueza cultural e histórica da linha de fronteira seca é inegável. Cada canto dessa região guarda memórias de um tempo em que a fauna e a flora exuberantes eram observadas com admiração pelos primeiros exploradores. As missões jesuítas, com seu legado de fé e conhecimento, também deixaram marcas profundas na cultura local.
Conclusão.
Hoje, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero são cidades irmãs, unidas por uma fronteira que, mais do que dividir, une histórias e culturas. A linha de fronteira seca é um testemunho vivo de um passado rico e diversificado, que continua a inspirar crônicas e contos, mantendo viva a memória de uma região única e cheia de histórias para contar.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Crônica da Fronteira: Ponta Porã e Sua Diversidade histórica e Cultural.
Na linha tênue que separa Brasil e Paraguai, Ponta Porã emerge como um mosaico de histórias e culturas.
A cidade, que já foi um vilarejo modesto, carrega em suas ruas e campos a memória de tempos de exploração da madeira e da erva mate e desenvolvimento.
No final do século XIX, os primeiros migrantes sulistas chegaram, atraídos pela promessa de terras férteis e pela riqueza da erva-mate.
Esses pioneiros, com suas famílias e sonhos, desbravaram a região, fixando morada e iniciando o comércio da erva que se tornaria símbolo da cultura local.
O Porongo a cuia de chimarrão e de tereré, hoje, representam essa fusão cultural entre brasileiros e paraguaios herança dos povos originais, nativos desta região que deixaram sua marca cultural para todas as gerações.
Com o passar dos anos, a exploração da madeira das matas e a criação de gado transformaram a paisagem. Viajantes e tropeiros cruzavam os campos, levando café e outros produtos agrícolas para mercados distantes.
A agricultura floresceu, e Ponta Porã se tornou um centro de produção de soja, trigo e milho entre outros produtos aos poucos a erva mate foi esquecida, está que foi a mola mestra do desenvolvimento econômico da região nos tempos da exploração do ouro verde pelos ervateiros locais.
A emancipação do vilarejo em 1912 marcou o início de uma nova era. A cidade cresceu e se desenvolveu economicamente, atraindo novos moradores e investimentos.
A construção do 11° Regimento de Cavalaria Independente, que mais tarde se tornaria o 11° RC MEC, foi um marco importante. Marechal Dutra, que comandou o regimento, viria a ser presidente do Brasil, deixando sua marca na história local.
Personagens históricos e eventos significativos moldaram a cidade de Ponta Porã. Revoluções e divisões territoriais, a proteção da fronteira e a visita do presidente Getúlio Vargas são apenas alguns dos capítulos dessa rica narrativa da formação histórica e cultural da fronteira.
A criação do Aero Clube de Aviação e do Centro de Tratamento de Zoonoses são exemplos do progresso contínuo da cidade em meados da década de 1940 e 1950
Entre 1943 e 1946, Ponta Porã foi elevada a Território Federal, destacando-se pela sua importância estratégica e econômica. Na década de 1950 chega a extensão do Ramal ferroviário Noroeste do Brasil ligando definitivamente Ponta Pora ao centro industrial do Brasil.
Esse período de autonomia dentro do estado de Mato Grosso, que posterior se dividiu criando o Estado de Mato Grosso do Sul reforçou seu papel na história nacional.
Hoje, Ponta Porã é um testemunho vivo da diversidade cultural varuos povos convivendo dentro de uma região unica.
O espírito pioneiro
que moldaram sua identidade. Cada esquina, cada praça, carrega consigo as histórias de um passado vibrante e de um futuro promissor.
eu conseguir escrever seu nome num linha imaginaria
onde eu pude imaginar você e eu
mas num mundo que é só meu
onde o outro não é seu,é só imaginação
e eu me pergunto,qual o lado do coração?
tem alguém lá onde não sei onde é?
queria ver,só tocar
pra nunca mais ter que imaginar você
sem poder saber
que é só sua imagem que eu posso ver
não posso tocar sua pele
porque o vento a carrega
levando-a a um lugar onde minha imaginação
não pode me levar
eu imagino você não sei porque
mas é sem querer
a lágrima que escorre no meu rosto
é a mesma que rega as esperanças
de algum dia te encontrar
mesmo que a luz do sol faça evaporar
ela cairá em gotas
e ai sim saberei o dia em que te encontrarei
quando eu ver em teus olhos a lágrima
que tanto esperei
e posso parar de imaginar
algo que ja posso tocar
e alguém que eu possa amar,você.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp