Amor, Tristeza e Desilusão
“Você chegou na beira do abismo e voltou. Eu continuo a olhar o abismo, esperando ele olhar de volta.”
Você me deixou, assim, como o vento que levou as folhas de outono, que juntei com carinho em meu quintal e esse quintal era o meu coração.
Os meus demônios
Afastou-nos e nos separou
Hoje não sou o mesmo
Onde estou?
Estou no canto de meu quarto
Onde mais um dia aqui por ti clamou
Saudades, ansiedade e depressão
É apenas as dores que sinto em meu coração
Ver você partir sem dar adeus
Aqui estou em minha cama, clamando a Deus
A decepção amorosa é como uma fase de luto. Sofremos com a angústia da perda da nossa própria pessoa que entregamos para a outra.
Como eu consigo sentir e expressar a sedenta sede novamente de querer me apaixonar, não parece que a pouco tempo eu vim a quebrar, novamente o meu coração remendando que eu insistia em sempre colar. Não consigo compreender, como tão inocente eu possa ser, ao ponto de confiar novamente em alguém algo que já está tão dilacerado, que talvez não tenha mais como consertar.
A paixão é algo desesperadora que enche os olhos, esvazia o copo, aperta o peito e aprisiona a alma.
Quero entender como é possível quebrar, remendar e mesmo assim não perder a vontade de se apaixonar.
Sentir, é ser sem ti.
“Enquanto está chovendo, não espero o Sol chegar,
mas aproveito esse momento para experienciar.
Admirando as gotas que caem e molham o meu jardim,
pois há alguém sempre comigo, segurando um guarda-chuva junto de mim.”
Rosa Branca
Essa é uma mensagem para a Rosa Branca no meio do campo.
Que se mostrou tão linda no meio de tanta ausência e abundância
Expressou sua beleza derivada do contraste
Plantada ali, no meio do mundo
Era só uma rosa branca no meio do campo
Se escondendo propositadamente no mato alto
Onde só se vê as pétalas macias
Você clamou o meu toque, pediu a minha mão
Rosa Branca no meio do campo, escondeu teus espinhos?
Você precisa de cor, o vermelho do meu sangue te colore.
Essa cor não é sua, Rosa Branca
Vermelho não te favorece,
sua beleza não precisa de pintura, não precisa do meu corte
Embora doa, eu não sofro, Rosa Branca
E o que te falta é você enxergar presença na sua cor ausente
O peso da culpa por te magoar é um fardo que carrego, e minha determinação é transformá-lo em força para te fazer feliz
Antes não e queria, e você ainda assim me conquistou... mas agora quem não me quer é você... Enfim, o amor é estranho.
Você desconhece o outro, você se desconhece e vê o sentimento morrendo e enquanto ele agoniza no peito ele nos dilacera a alma.
Traição é uma escolha covarde de quem desconhece o respeito e a empatia.
É algo capaz de matar até o mais sublime dos sentimentos, o amor!
É tão difícil ser eu às vezes
Eu gostaria de poder escapar da minha mente
Tenho muitas situações
Complicando as coisas, fiquei sem tempo
Por favor, não me deixe para trás
Quem diabos sou eu para pensar que você é meu anjo enviado do céu?
Não é certo
Quem somos nós?
Quem nos tornamos?
Estamos contando ovelhas até nos dissolvermos?
Para homens, ter certezas absolutas, mesmo do que já em si, é uma verdade eterna, só a morte fornecerá!
Na tua boca, um sorriso esplêndido, rico em espontaneidade, que traz uma alegria contagiante, o amor verdadeiro que transborda da tua essencialidade, cada momento contigo é importante, cenas de felicidades que afastam muitas tristezas, és uma nítida preciosidade tão aguardada como o sol da primavera ou uma noite enluarada, uma intensidade que poucos conhecem, uma simplicidade que muito se destaca, flor rara que no tempo certo floresce e é continuamente admirada.
Abandono
Me abandone por um só minuto
Virei de lado por um instante
Respirei fundo por 3 segundos
E já me vi abandonada por mim
Como se eu, á meses, tivesse pegado aquele trem
Precisava mais de mim oque eu imaginei
Me enganei ao pensar que estava bem
É o que digo e repito a toda hora, falhei
Falhei mais comigo do que ninguém
Eles jamais me decepcionaram assim
Tudo o que não fiz
Eu jurei ser por mim
Agora, bem no meio do dia, me pergunto: Estou feliz?
Eu criei um mundo, mas ela apenas queria um vale.
Eu contei histórias, mas ela escutou apenas versos.
Eu cavei túneis, mas para ela era apenas um buraco de agulha.
Construí torres e fortes de inspiração, e levantei um farol para que, quando se sentisse triste e perdida, soubesse onde me encontrar, mas ela apenas preferiu se perder.
Surpreendente, quando tudo desabou e meus abraços e conselhos não eram os mesmos, ela pediu mais de mim, volte.
O segredo estava em não ser eu?
O brilho de um momento inesquecível da preciosidade da infância diante de um belo sorriso numa constância de simplicidade, que permite o lindo florescer de um regozijo demasiado, a construção de uma rica lembrança aprazível que trará muitas saudades no tempo determinado.
Vivência rara e imprescindível, cada instante é admirável, nada é exigido com uma riqueza de espontaneidade, quando o simples torna-se grandioso, a criança se alegra, a adultez renova sua vitalidade, algo valioso, amor e respeito desde os pequenos detalhes, sentimentos verdadeiros e calorosos.
Decerto, uma oportunidade singular, bastante significativa, apta para receber a sensatez de ser aproveitada com uma gratidão vívida, um abraço na alma, sensação nítida de felicidade que tanto cativa, trazendo um frescor de sobriedade, na medida certa, sem falsidade, afastando a tristeza.
Não menti quando disse que eras tudo o que eu tinha. Neste momento, já me habituei a viver sem nada.
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