Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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Sinto sua falta...
Sinto falta dos seus olhos, negros como uma jabuticaba,sinto falto do seu largo sorriso.
Ha como eu sinto sua falta!
Sinto falta dos nossos planos, principalmente daqueles que nao vamos realizar.
Sabe do que eu mais sinto falta?
Sinto falta de quem eu era quando estava ao seu lado.
Sei que não vai ler, mas que os Deuses do amor um dia possa soprar esse meu amor pra você.

Deixa eu ver se eu entendi...
Se Ninguém tem culpa de nada , É falso , comete traições , falta com a verdade ,todo mundo é inocente , coitadinho (a) , Amigo (a) , exemplo e o errado é só o outro.
Então o mundo é correto ,justo , honesto e perfeito
vivemos em comunhão, entre irmãos cheio de boas intenções , paz e Amor ,e estaríamos num paraíso se nao fosse o Próximo ??

Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo quem não duvidava (e eram poucos) também não tinha a menor ideia de como fazer para chegar lá. Mas, entre esses poucos, corria a certeza que, se quisesse mesmo chegar lá, você dava um jeito e acabava chegando. Só uma coisa era fundamental (e dificílima): acreditar.
Era uma vez, também, nesse tempo (que nem tempo antigo, era, não; era tempo de agora, que nem o nosso), um homem que acreditava. Um homem comum, que lia jornais, via TV (e sentia medo, que nem a gente), era despedido, ficava duro (que nem a gente), tentava amar, não dava certo (que nem a gente). Em tudo, o homem era assim que nem a gente. Com aquela diferença enorme: era um homem que acreditava. Nada no bolso ou nas mãos, um dia ele resolveu sair em busca do País das Fadas. E saiu.
Aconteceram milhares de coisas que não tem espaço aqui pra contar. Coisas duras, tristes, perigosas, assustadoras, O homem seguia sempre em frente. Meio de saia-justa, porque tinham dito pra ele (uns amigos najas) que mesmo chegando ao País das Fadas elas podiam simplesmente não gostar dele. E continuar invisíveis (o que era o de menos), ou até fazer maldades horríveis com o pobre. Assustado, inseguro, sozinho, cada vez mais faminto e triste, o homem que acreditava continuava caminhando. Chorava às vezes, rezava sempre. Pensava em fadas o tempo todo. E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Um dia, chegou à beira de um rio lamacento e furioso, de nenhuma beleza. Alguma coisa dentro dele disse que do outro lado daquele rio ficava o País das Fadas. Ele acreditou. Procurou inutilmente um barco, não havia: o único jeito era atravessar o rio a nado. Ele não era nenhum atleta (ao contrário), mas atravessou. Chegou à outra margem exausto, mas viu uma estradinha boba e sentiu que era por ali. Também acreditou. E foi caminhando pela estradinha boba, em direção àquilo em que acreditava.
Então parou. Tão cansado estava, sentou numa pedra. E era tão bonito lá que pensou em descansar um pouco, coitado. Sem querer, dormiu. Quando abriu os olhos — quem estava pousada na pedra ao lado dele? Uma fada, é claro. Uma fadinha mínima assim do tamanho de um dedo mindinho, com asinhas transparentes e tudo a que as fadinhas têm direito. Muito encabulado, ele quis explicar que não tinha trazido quase nada e foi tirando dos bolsos tudo que lhe restava: farelos de pão, restos de papel, moedinhas. Morto de vergonha colocou aquela miséria ao lado da fadinha.
De repente, uma porção de outras fadinhas e fadinhos (eles também existem, quer dizer fada macho) despencaram de todos os lados sobre os pobres presentes do homem que acreditava. Espantado, ele percebeu que todos estavam gostando muito: riam sem parar, jogavam farelos uns nos outros, rolavam as moedinhas, na maior zona. Ao toquezinho deles, tudo virava ouro. Depois de brincarem um tempão, falaram pra ele que tinham adorado os presentes. E, em troca, iam ensinar um caminho de volta bem fácil. Que podia voltar quando quisesse por aquele caminho de volta (que era também de ida) fácil, seguro, rápido. Além do mais, podia trazer junto outra pessoa: teriam muito prazer em receber alguém de que o homem que acreditava gostasse.
Era comum, que nem a gente. A única diferença é que ele era um Homem Que Acreditava.
De repente, o homem estava num barco que deslizava sob colunas enormes, esculpidas em pedras. Lindas colunas cheias de formas sobre o rio manso como um tapete mágico onde ia o barquinho no qual ele estava. Algumas fadinhas esvoaçavam em volta, brincando. Era tudo tão gostoso que ele dormiu. E acordou no mesmo lugar (o seu quarto) de onde tinha saído um dia. Era de manhã bem cedo. O homem que acreditava abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. Ficou pensando em quem poderia convidar para ir com ele ao País das Fadas. Alguém de que gostasse muito e também acreditasse. Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. Esse convite agora está sempre nos olhos dele: quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida.

⁠AMORES DESCARTÁVEIS

No tempo das pessoas descartáveis, o que o outro sente pouco importa. Não há amor, nem tão pouca compreensão. Há apenas corpos vazios e fúteis em uma grande confusão, sem conseguir distinguir a aparência da realidade. Nessa época onde todos são facilmente substituíveis a própria necessidade vem em primeiro lugar. O ser humano em si é corrupto, perigoso e astuto. Não há o que perder quando o assunto é vencer, então apostam para valer. Não se importam com quem ou com quantas pessoas vão precisar usar, se no final conseguirem aquilo que tanto almejam. As pessoas passaram a existir apenas para ocupar um lugar esquecido em alguma lista de contatos ou então em alguma discagem rápida para saciar os desejos carnais, e a regra é clara; apenas uma noite e nada mais!. Números, e mais números enchem as agendas e lotam os aplicativos de mensagens. Ali há os mais distintos tipos de seres; os solitários, que estão em busca de uma companhia, os românticos que querem encontros clichês e os momentâneos, que só querem curtir o momento. Enfim, existem de todos os tipos prontos para servir e ser servidos, usar ou serem usados. O descarte é certo, uma hora vai ocorrer. Se tu não descartares, logo o descartado será você.

Faço o hoje e o amanhã pela minha ação de fé e trabalho, tenho um grande poder de escolha e não estou subordinado a imperativos, senão os nascidos de mim mesmo. Volto a mente para o alto e não desprezo o meu poder de comparar, de separar, de presumir e pressentir o bem e o mal, e mais importante, eu determino o meu caminho.

Me considero feliz, capaz, esperançoso, e assim sigo meu dia-a-dia espalhando e semeando o bem ao meu redor, pois, tenho consciência de que _*"A Batalha é grande e os obreiros do bem são poucos"*_, e nada vai me impedir de continuar fazendo a minha parte.

Um grande beijo em seu coração

Perazza.'.

"Em nome de Allah o Clemente,o misericordioso."
Em todos corações podes habitar,e todas as orações escutar.
Transformar vidas,realizar sonhos,e vitórias sempre aos que te seguem podes dar.
Sejas Tu mediador de meus pensamentos,guie meus caminhos.
Seja solução de meus problemas e certeza de minhas dúvidas.
Acabe com minhas inquietações e ansiedades,trazendo-me serenidade e paz,não me deixe sozinho.
Liberte-me da angustia,da indecisão e do medo.
Seja a alavanca e o amor que resolve as lutas e o combate.
Derrame em minha vida sua misericórdia,cuidando e me protegendo,com seu amor,perdão,paz e desejo.
Nesta caminhada terrena,me induza á aceitar suas decisões por mais duras que possam ser em meu entendimento,que com sorrisos me faça suportar o que corróe minha alma,sempre esperar e confiar,
Guia-me á senda reta,livrando-me de tudo que é contra a sua vontade,Que cada momento minha Fé seja renovada,e que a esperança seja a minha força,e que todo poder e glória sejam para Ti.
Amim.

Aprendi que as coisas mais lindas e verdadeiras são também as mais simples.
Um abraço sincero e apertado que acalma a alma, liberta e conforta.
Olhos que te olham, que te enxergam, que te dizem sim.
Alguém que simplesmente se importa com sua presença mesmo não estando perto.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.’.

Um dia

Um dia para espanto meu achei um amigo quase morrendo
Assustei-me, pois cresci e vivi toda minha vida ao lado dele.
Ao me deparar com ele, vi em seus olhos o motivo de tal angustia
Estaria na cara que era o amor, um amor mal resolvido
Ou talvez uma pessoa incrédula que não mereceu seu coração
Falei a ele Q procurasse outra pessoa
Então ele me disse
“ Que não precisava de outro amor e sim precisava de ser amado”
Sem saber o que falar fiquei quieto so olhando aquele rapaz
Sentado sobre a calçada, lembrando momentos a dois.
A noite estava fria, e esfriando ainda mais ao olhar em seus olhos
Este rapaz não morreu, vivi ate hoje do mesmo jeito e um homem de poucas palavras
Este amigo sou eu e quem o descreve e sua alma angustiada
Por alguém q não foi esquecida em seu passado

DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)

Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.

À cada amanhecer , me lembro que é novo tempo
Lembro que o passado nao esta no meu alcance
Lembro que o hoje é o reflexo do ontem
Lembro que existe tempo, muito tempo
E que por mais que houvesse tempo para construir o passado , presente e o futuro
Os dias e as horas nao iriam nos pertencer

Nao queira dar prazo de validade as coisas de Deus
Se nao nos foi revelado nem através da bíblia o fim dos tempo
Quem dirá falsos profetas , ciência e sacerdotes.
É o livre arbítrio misturados e apimentados com mistério
Unidos a só uma intenção de transformação e preparo
Amor, nao medo.

⁠Sempre haverá uma escolha...
A vida pode até te fazer chorar, mas vc pode escolher sorrir!!!
A vontade de desistir pode até ser imensa, mas vc pode escolher prosseguir!!!
Vc pode sofrer a dor de um sonho frustrado, mas vc pode escolher voltar a sonhar de novo!!!
Ainda que seu passado lhe assombre, que suas lembranças lhe atormentem, tentando lhe fazer prisioneiro do que passou, vc pode escolher olhar pra frente, viver o hoje como um verdadeiro presente, e apesar de tudo, voltar a sorrir!!!
Sempre haverá uma escolha...
#DeCampeãoPraCampeões

⁠É incrível, mas, as pessoas precisam de muitos motivos pra te amar e admirar, ao mesmo tempo em que, conseguem te odiar e perseguir sem motivo algum!!!
Conclusão: Faça o possível para dar motivos pra ser amado e admirado, mas entenda que, haverá sempre alguém que, lhe odiará e perseguirá mesmo que vc não tenha lhe dado motivo algum pra isso!!!
#DeCampeãoPraCampeões

⁠O povo encaixotado

Disse o velho xamã
Vocês são o povo da caixa
Vivem dentro de caixas
Se deslocam em caixas

O povo da caixa se separa
Pela marca da caixa metálica
Que lhe faz viajar em segurança
Pela cidade na sua diesel lambança

Quanto maior a caixa que dorme
Maior sua preocupação noturna
Impostos e manutenção diária
Será menos triste a vida do pária?

Grandes vidros e prateleiras
Mostram produtos de última geração
O paraíso das compras desnecessárias
Shopping Center. Depressão é a sua cara

O mundo se transformou agora
Ficamos ainda mais encaixotados
Que no futuro, mais valor iremos dar
Ao ar livre, parques, natureza e ao caminhar

⁠Vencedores não são aqueles que nunca tropeçaram. São aqueles que aprenderam a se levantar após cada queda!!!
Vencedores não são aqueles que nunca se viram destruídos. São aqueles que entenderam que precisavam juntar os seus pedaços e se reconstruir, depois que a vida lhes devastou!!!
Enfim, vencedores não foram sempre pessoas de sucesso. Na verdade, vencedores são aqueles que se recusaram a desistir, mesmo sendo colecionadores de fracassos!!!
#DeCampeãoPraCampeões

Resolvi
fazer uma página pessoal diferente, não é escura nem representa nenhum
ídolo ou marca e sim o que sinto como muitos brasileiros.

Sou
super otimista, mas como todo otimista sou um pouco frustrado. Todo dia
quando acordo, acredito que será um dia melhor, mas basta ligar o
rádio, a TV ou abrir um jornal que o otimismo desaparece e se transforma
na dura realidade em que vivemos. Por isso que o brasileiro é
considerado um artista. Às vezes somos protagonistas ou figurantes de
algumas histórias dessa grande realidade brasileira. Mas como diz a
música, Vivemos Esperando Dias Melhores.

Inserida por nandochini

Eu todo doído. Minha vida tá toda errada. Bodes em vários níveis, às vezes me sinto bombardeado de — sei lá o quê: em casa, no trabalho, afetivamente, financeiramente. Poucas vezes a barra esteve tão pesada. No país, é isso que você vê. Cada vez pior. Ai, Emediato, pra onde a gente tá indo?

Carta a Luiz Fernando Emediato

Inserida por carlinharios

Tempo para mim era sinônimo de relógio pelo qual dava vazão aos meus talentos e ele me retribuía. Eu me aplico em profundidade e tenho o que preciso, algumas vezes o que quero e tolerava sua dura cobrança. Mas não é isso... O tempo é um recurso. Assim como o ar que respiramos e a água que bebemos, nos parece infinito até quando entendemos que sua falta significa o mau uso que demos a ele.
O que você faria se hoje fosse seu último dia?

Inserida por guiajr

Já se deparou com pessoas arrogantes? Com pessoas que não enxergam as mais nítidas evidências? Ou ainda com aquelas insensíveis ao seu circulo mais estreito? Aposto que sim.
Normalmente nos aborrecemos com isso, seja pela decepção que nos causa ou mesmo pela intangibilidade do assunto que nos apresenta sempre difícil de por em pauta. Tenho uma coisa boa para compartilhar com você: estas pessoas não são insensíveis a sua presença, ao seu trabalho ou mesmo aos seus esforços e nem frias e indiferentes. Tenho a certeza que agem com a melhor motivação que lhes cabe e buscam a realização de seus sonhos.
Portanto, se buscamos a reforma interior certo será de que sempre estaremos postos a prova de nossas convicções e a melhor forma de passarmos em todos os testes é empreender julgamentos de seus pensamentos e suas emoções e não das outras pessoas que, como você, buscam melhorar-se.
Assim fica fácil compreender e perdoar e com a leveza do perdão e do não julgar, seguir orientado para a Luz, fortalecendo-se para os próximos aprendizados.

Inserida por guiajr

Ás vezes gaguejo. Sem entender o porque, as palavras se desfazem enquanto falo, do que impressão real que me transmite é que meu espírito quer falar mais rápido que meu corpo, que minha alma quer explodir em espasmos verbais. Ou não, converso horas sem ao menos trupidar uma letra. Ao falar sozinho e cantar, nada disso me acomete. Quando estou com quem confio ou só comigo mesmo e mais ninguém, não há grilhões que me prendam ao me expressar. Talvez só uma curta cicatriz de algo que não pude entender no meu passado tão justo nessa minha caminhada tão longa. O que fala quer ser ouvido, o que escreve, lido. O que canta, imprime em sons pra ser entendido. Os cegos imaginam um mundo quase utópico,
tão melhor do que o real. O poeta canta o que não vive, e o que escreve só desvaira em simples deslizes

Inserida por mmsm