Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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A caixinha......

Em uma pequena caixinha,
queria poder colocar,
o que uma fadinha,
sugeriu para te presentear.

Ela sussurrou no meu ouvido,
como se estivesse a cantar,
-Coloque na caixinha:
Um pouco do céu, da terra e do mar.

Fiquei imaginando,
de que forma colocar.
Para que tudo coubesse,
e a caixinha pudesse fechar.

Do céu peguei uma estrela,
mas uma estrela toda não caberia,
então peguei a poeira do rastro,
que ela deixava quando caía.

Da terra, eu queria colocar,
a mais bela rosa que eu pudesse encontrar.
Mas lá a rosa não poderia sobreviver,
então coloquei a semente para que você pudesse ver,
a rosa um dia nascer......

E por fim ainda restava,
um espaço para colocar,
algo da imensidão,
de todo aquele mar.

Então eu coloquei,
no espaço que faltava,
uma pequena conchinha,
que trazia dentro dela,
um pouco do mar em uma única gotinha.......

Depois de fechar a caixinha,
eu pude perceber,
que lá dentro estava,
um pedaço do mundo, de presente para você............

NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!

(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)

É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:

"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)

Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.

O cigarro vago azulando os meus dedos.

O rádio... a música...

A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...

Ausência!, minha doce fuga!

Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,

numa tarde vaga, vaga...

Dia que vais escoando como os rios
e empalideces rostos e cabelos,
traze a palavra para a incerteza
dos que vagueiam à deriva;


Ó dia correndo e findando,
some-te lá no cimo da fraga
mas deixa que no teu rasto fique o sangue
anunciando a esperança noutro dia.

Sê como a onda que morre para outra começar.

Setembro Amarelo

Ei
Você que está lendo essas singelas linhas
Quero te lembrar que você é incrível
Quero te lembrar que você é importante
Quero te lembrar
Que apesar de você pensar o contrário
Quem tá do teu lado
Quem te conhece
Te reconhece
Te ama
Te quer bem
Sua vida importa
Você importa
E sempre vai importar
A vida é incrível e você também
Se você aguentou até aqui, é um sinal
De que coisas boas estão por vir
Só sucesso e fique vivo(a)
Sua vida importa.

Hoje está tudo mudado
Dizem que o mundo e do esperto
Será que o certo virou errado ou errado virou certo

Se o certo é o errado
isso explica quase tudo
Tá chovendo deputado
Com má intenção no mundo

O Mundo Atual É estranho muitas
Pessoas querem poder,
Querem ter
Mas as pessoas esquecem de ser

Preconceito falso fundamento e manipulação negativa mental
Essa e a assasina do mundo atual

Mulher

Mulher, és como uma rosa
Seu cheiro enebria a alma
Sua beleza destaca-se entre os jardins
Quando pela rua passa, leva consigo olhares
Olhares de admiração, respeito, desejo.

Mulher, és a concha do mar
Nela guarda seu bem mais precioso e belo
Seu coração
E só os mais sortudos conseguem vê-lo
E poucos conseguem Tê-lo pra si.

Mulher, és o nascer do sol
Nasce iluminando tudo ao seu redor
Traz a luz
Aquece os dias frios de inverno
Aquece o coração do homens.

Mulher, és a terra do mundo
Dentro de ti germinas a vida
Traz ao mundo outra luz
Traz ao mundo nós admiradores da sua beleza
Por que viemos para admirar-te todos os dias

Mulher, és mãe,
esposa,
filha,
companheira,
amante,
amiga,

Mulher você sorri,
ri,
chora,
brinca,
abraça
seduz.

Enfim
Mulher, es é a perfeição criada por Deus
Por ti vivemos
Junto a ti queremos estar.

Feliz dia da Mulher.

Autor : Eu
Por que vocês inspiram corações e almas.

Passamos nossas vidas inteiras tentando acordar do coma que nos prende em nossas ilusões, mas, quando acordamos, percebemos que já é tarde demais, que somos fracos demais, e que a tão desejada e verdadeira realidade, não é tão boa assim como parecia em nossos sonhos.

De que vale a liberdade se não temos nada pelo que viver ou morrer?

Nascimento, principio... é o momento em que se entra em contato com o mundo, é o começo.
“é brutal o nascimento.”
Imagine após nove meses, protegido de tudo e de todos, de repente você é retirado desse “mundo perfeito”, expelido...agarrado , o primeiro contato com o mundo, o toque das mãos enormes de uma pessoa, luz, o som ,...o rompimento do cordão umbilical, o elo entre você e seu "mundo perfeito" de carinho, proteção, amor,... a tragédia, você é desligado do seu criador.
O vazio existencial do ser humano pode ser que tenha tido origem ali, naquele momento, e deixa cicatrizes que vão o acompanhar por toda sua vida.
O nascimento é o inicio da tragédia, porque a vida é trágica, e você faz parte disso agora, e nem se quer perguntaram se você queria ou não. Um ininterrupto e constante processo de acontecimentos, assimilação, adaptação, ação, acomodação... que transcorre por toda vida, o objetivo? Buscar prazer, equilíbrio, plena satisfação no mundo em que você foi inserido.
Fazer parte desta “Divina Comédia” não é opcional.
E tão angustiante é saber que mesmo ininterrupto, e constante, a busca pelo equilíbrio, o prazer, a plena satisfação, nunca será atingido.
“Saúde é o pleno bem estar físico e mental.”
Mas quem conseguiu atingir este plano antes que a morte o levasse, sendo assim, a tragédia é viver sabendo que o tempo, o devir....é mais rápido do que se pode imaginar, não haverá tempo para contemplar a plena satisfação.
Através do nascimento...”o nascimento da tragédia”, inserido na comédia ....” A divina comedia” que é vivida no palco do teatro da vida, onde todos são atores que interpretam e buscam o tempo todo por algo que preencha o vazio...”vazio existencial”, deixado talvez... pelo rompimento do cordão umbilical.
E tudo começa pelo desejo do “ego” de alguém que pensa no devir... o devir, continuidade da vida , do mundo.
Assimilar, adaptar, agir, acomodar....até incomodar, e recomeçar, tudo de novo....
Sem a opção de fazer parte ou não deste mundo, seja bem vindo a “Divina Comédia”, é aqui mesmo o inferno, purgatório e paraíso, o palco da vida.
Na platéia apenas duas celebridades.
Deus e o Diabo.

Mágramática

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

Quando um cara decide deixar o futebol no domingo pra poder passar mais tempo com você de valor, quando um cara se afasta daquelas amizades bailadeiras, de valor a ele, quando o cara sai na chuva pra compra remédio pra você mesmo sem guarda chuva, de valor a ele, quando um cara deixa cartas e versos românticos como surpresas expressando seu carinho, de valor a ele, quando um cara te mima na sua tpm e sempre te traz doces sem pedir e aguenta seu mal humor, de valor a ele, quando o cara levanta no meio da noite todas as vezes pra levar alguma coisa que traga alivio as suas dores noturnas, de valor a ele,quando um cara derrama lagrimas na sua frente pra saber o quanto se importa, de valor a ele, quando um cara faz das tripas um coração pra te ver sorrir todos os dias,e é gentil, atencioso, carinhoso, amigo, amante e poem as suas necessidades nas frente da dele acredite, de valor, porque isso é amor. E se você não saber da valor a isso, eu tenho pena de você, porque se não esta pronta pra ser amada, então se conforme a passar a vida sozinha, e não sai magoando os outros por ai pelo medo de sua solidão egoísta, porque isso não se encontra em qualquer esquinas por ai, isso é como tirar o bilhete premiado, mais sorte que isso é ter todo esse amor retribuído. Infelizmente sincronia é a armadilha de dois corações que deveria se encontrar no dia, na hora, no momento certo e infelismente aquilo que deveria ser amor recíproco acaba apenas sendo um paixão fogo de palha por um lado e pelo outro um coração partido afogado em lagrimas.
Pior que isso vai ser quando você olhar todo aquele amor que você recusou e rejeito varias e varias vezes, e notar o quão lindo e valioso era aquele sentimento e então perceber que é tarde demais . Pior que se arrepender por algo que fez é se arrepender de algo que realmente não tentou. E enquanto você vive com esse seu orgulho egoísta esperando ele fazer algo pra querer voltar, ele estará lá procurando alguem pra amar, e decidindo todos os dias se te guarda em algum lugar no seu coração ou dentro de uma caixa como lembrança de algo que já se foi. Vivendo no mundo em que você criou.

Então ela chegou,
com seu sorriso ela me conquistou,
Ela é a música e eu as palavras,
Combinação perfeita era tudo o que eu precisava.

Daí ela se ausentou ,
Não sei o que mudou e trouxe uma maré dor,
O que era belo agora ficou sem cor.

Me pergunto se de mim você gosta,
Ou se fui apenas uma aposta?
E se me atura?
Será que fui apenas uma aventura?

“Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é”.

( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poemas Inconjuntos - In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001.)

Mas eu não tenho problemas; tenho só mistérios.

Todos choram as minhas lágrimas, porque as minhas lágrimas são todos.
Todos sofrem no meu coração, porque o meu coração é tudo.

( Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002.)

Vivemos esperando o dia em que seremos melhores

Desculpe pelo excesso de sinceridade, mas vou te contar um segredo, este dia nunca vai chegar, não porque eu não acredite que você seja capaz de ser melhor, mas sim porque está vivendo esperando, esperando melhores condições, esperando aprender mais, esperando que algo aconteça, esperando que alguém mude sua vida, e a não ser que você faça algo a respeito, isso nunca será mudado.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A maioria de nós, acaba perdendo muito tempo da vida esperando que chegue o dia em que tudo vai ser melhor, sendo passivo, esperando ao invés de esperançar, esperançar é almejar, sonhar, buscar, agir, é fazer mesmo correndo o risco de não ficar bom, é acreditar que você não é apenas mais um pagador de contas, que vai passar a vida trabalhando sem desfrutar de tudo que ela pode te oferecer.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Se você realmente quer ser alguém melhor do que é hoje, a melhor hora para começar a mudar é sempre agora, sem deixar para amanhã, pense agora mesmo, o que você pode fazer hoje, com as condições que você tem, para que sua vida esteja melhor amanhã? Responda para você mesmo, E FAÇA! Mesmo que seja uma coisa bem pequena, faça, vai chegar um dia em que essas mudanças mínimas diárias se tornarão um hábito, e aí sim, vai ter chegado o dia em que você Será melhor!

Nunca supus que isto que chamam morte
Tivesse qualquer espécie de sentido...
Cada um de nós, aqui aparecido,
Onde manda a lei e a falsa sorte,

Tem só uma demora de passagem
Entre um comboio e outro, entroncamento
Chamado o mundo, ou a vida, ou o momento;
Mas, seja como for, segue a viagem.

Passei, embora num comboio expresso
Seguisses, e adiante do em que vou;
No términus de tudo, ao fim lá estou
Nessa ida que afinal é um regresso.

Porque na enorme gare onde Deus manda
Grandes acolhimentos se darão
Para cada prolixo coração
Que com seu próprio ser vive em demanda.

Hoje, falho de ti, sou dois a sós.
Há almas pares, as que conheceram
Onde os seres são almas.

Como éramos só um, falando! Nós
Éramos como um diálogo numa alma.
Não sei se dormes [...] calma,
Sei que, falho de ti, estou um a sós.

É como se esperasse eternamente
A tua vida certa e conhecida
Aí em baixo, no café Arcada —
Quase no extremo deste [...]

Aí onde escreveste aqueles versos
Do trapézio, doriu-nos [...]
Aquilo tudo que dizes no «Orpheu».

Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.

[...]

Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.

Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia —
O amigo como esse que a falar amamos.

Esse sou eu

Jamais quero estar na pele daqueles que me odeiam. Daqueles que me invejam. Coitados deles se soubessem o que eu penso, na verdade, nada. A opinião deles pouco me importa. Sou feito das minhas próprias decisões. Das minhas próprias escolhas. Gostando eles ou não. Sou eu mesmo o tempo todo. Um homem alegre, de bem consigo mesmo! Mas, não aturo desaforo. Se me ofender terá troco, mas não da minha parte, detesto violência, mas das voltas que o mundo dá. O que você faz aos outros, a você, tende a voltar.
Jamais quero estar por perto quando outro alguém retrucar bem de mim, pois soltarão fumaça pelas ventas dos que me odeiam. Enrijecerão sua sobrancelha. Irão franzir sua testa em uma chance remota de intimidar quem deles discordou. Eu sou eu e serei sempre este eu. Um homem carismático sempre preocupado com o bem estar de quem está passando pelos mesmos dilemas que eu passei.
Nunca irei pagar o mal com o mal. Não sou e nunca serei desse jeito. Não quero a ninguém o que não desejo a mim. Se eles quiserem briga, dou-lhe as costas. Se quiserem discussão, mostre-lhes minha falta de interesse. Não sou desrespeitoso, porém detesto confusão.
A quem quer me ver pelas costas que assim o faça. Falem o que quiser. Pensem o que quiser. A cada cabeça pesa uma sentença. Não serei eu a lhes julgar, mas sim, a vida em seu decorrer. Podem um dia de mim precisar estarei sempre disposto a ajudar independentemente do mal que me fizeram. Tenho o coração mole, pois assim Deus me fez.

Sr. Destino, sabemos que não dá para lhe culpar,
até porque não conseguimos entender,
o que pode nos acontecer.

Sr. Destino, sabemos que muitas alegrias
você nos traz,
e que as tristezas fazem parte também,
mas algumas somos incapazes de compreender.

Sr. Destino, sabemos que a vontade não é sua,
que a vida não nos pertence.
mas é difícil perder algo,
que nos foi dado de presente.

Sr. Destino, por mais que acreditamos,
que a vida não termina assim,
a saudade que fica,
parece nunca ter fim.

Sr. Destino, sabemos que não tem jeito.
Mas nos faça acreditar,
Que o que imaginamos ser um fim,
na verdade é um recomeço.

Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.

Dedico esse post as pessoas que:
Por algum motivo não estão felizes ao lado de alguém...
Os motivos podem ser vários mas, no meu ver o desprezo é
o pior deles...Então deixem-as tracem seus caminhos e não insistam pois; eu garanto ser perda de tempo! O mundo esta repleto de pessoas boas e;
Você não as encontra elas encontram você.

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