Amor Sincero e Nao Correspondido

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No momento em que partimos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro.
E nos salva.

Paulo Coelho

Nota: Trecho de "Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei"

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isso que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.

Augusto dos Anjos

Nota: Trecho de "Idealismo": Link

O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor, e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café.

Gabriel García Márquez
O Amor nos Tempos de Cólera

Só sei que através da história a Verdade e o Amor sempre venceram.

Amor, Amor

Madrugada, Azul sem luz, dias de brinquedo
linda assim me veio e eu me entreguei
Inocentemente, como um selvagem,
como um brilho esperto dos olhos de um cão
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Meu caminho nesse mundo eu sei vai ter,
um brilho incerto e louco
Dos que nunca perdem pouco, nunca levam pouco
Mas se um dia eu me der bem, vai ser sem jogo
Amor, amor, fiel me trai e me azeda, me adoça e faz
viver
Amor, amor eu quero só paixão sobre os segredos
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Amor, amor eu quero só paixão fogo e segredos

Talvez os poetas estejam certos. Talvez o amor seja a única resposta

AS VOLTAS DO MUNDO E DO AMOR

No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estréia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.

Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade de viver torna-se a razão de tanta angústia e lágrima. E o mais exaustivo é que este é um fenômeno incompreensível.

Sendo de impossível entendimento, nada pode-se esclarecer aqui, a não ser dizer que, na maioria das vezes, é o amor que provoca tal contradição. O tempo passa e o amor sofre mutações: de ansioso passa a ser calmo, de constante passa a ser inconstante, de onipotente passa a ser falível.

Nós, por outro lado, também mudamos. De carentes a auto-suficientes, de infantis a maduros, de ternos a ríspidos. Somos igualmente poderosos e igualmente fracos. E a metamorfose do ser humano, como a metamorfose do amor, gera pânico: que amor é esse que um dia me faz explodir de alegria e que no outro dia me implode? Que ser é esse que sou, que um dia aceita as contingências de um sentimento mutante e que no outro dia o quer estático, igual como sempre foi?

Há exemplos mais simples. Ele te amou e isso te fez feliz. Ele deixou de te amar e isso te tornou infeliz. Felicidade e dor em alternados momentos e pelo mesmo motivo.

Ela era passiva e caseira, e isso deixou você apaixonado. Ela manteve-se passiva e caseira, e você passou a sonhá-la agitada e independente, e de repente não a quis mais. Ela não mudou, mas você mudou, e o amor acompanhou a mudança.

Não há como parar o tempo, cristalizar o que nos enche de êxtase. Este êxtase um dia se tranformará em algo que nos perfurará feito lâmina. Porque assim é: a terra gira em torno do sol e nós giramos em torno de nós mesmos, sem descanso.

Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo.

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis, vol. III Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Nota: Frase ligeiramente adaptada, retirada do conto "Elogio da vaidade".

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Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.

Talvez um dia tenhamos um mundo em que os adultos aprendam a resolver seus problemas com amor em vez do odio, um mundo em que as criancas possam crescer sem jamais ouvir os sons aterradores de bombas explodindo e metralhadoras disparando, sem medo que seus bracos ou pernas sejam dilacerados por estranhos sem rosto,

O amor jamais morre de morte natural. Geralmente morre de sede, porque nos esquecemos da fonte.

Paulo Coelho

Nota: Tuíte de dezembro de 2009.

Amor é que nem passarinho:
Quando engaiolamos pára de cantar, brilhar e perde a graça.
Vida de amor é presença e ausência. Na medida certa.
O amor é sentir saudade, pois é na saudade que conseguimos mensurar a importância das pessoas nas nossas vidas.

A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio.

O amor é como capim, aí vem uma vaca e destrói tudo.

Se tiveres amor enraizado em ti, nada senão o amor serão os teus frutos.

Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.

Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
Amar o perecível,
o nada,
o pó,
é sempre despedir-se.

Me vê uma rodada de vida boa, com uma porção extra de amor, uma boa dose de amizades verdadeiras e boas músicas para acompanhar! E se tiver dinheiro aí, pode incluir no pedido.

Desejo a você: namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com seu amor.

Desconhecido

Nota: Trecho de um poema de autoria desconhecida, que tem vindo a ser atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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