Amor Sincero e Nao Correspondido
Dias sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão da caridade de quem me detesta. A tua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos o tempo não para...
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
Onde não puderes amar, não te demores.
DOS PONTOS DE VISTA
A mosca, a debater-se: "Não! Deus não existe!
Somente o Acaso rege a terrena existência."
A Aranha: "Glória a Ti, Divina Providência,
Que à minha humilde teia essa mosca atraíste!"
Tenho vontade de escrever e não consigo (...) O que escrevo está sem entrelinha? Se assim for, estou perdida. (...)
Há um livro em cada um de nós.
Encontrar
Na ansiedade de ser feliz,
tropecei em meus próprios passos.
Acreditei em quem não devia,
amei quem não merecia,
me importei com quem nem sabia,
e me vi na solidão,
no abandono cruel que marca a alma.
Desiludi-me com tudo e com todos,
pensei até em desistir de ser feliz.
Até que um dia, quando eu menos esperava,
encontrei nas minhas experiências, uma motivação,
fui me entregando ao prazer de ser útil,
dividindo o pouco que eu sabia com quem nada entendia.
Alguns eu ensinei a ler e a escrever,
emprestei meus ombros para quem só queria ser ouvido,
em outros casos banhei incapazes, com feridas expostas,
e vi as minhas próprias feridas secarem…
Foi no meio desse trabalho de amor,
que encontrei uma pessoa especial,
que eu pude ver como era na realidade,
sem fantasias, sem sonhos de adolescente sonhadora.
E o meu coração ressequido germinou,
de uma pequena semente de carinho brotou o amor,
e o amor se fez árvore frondosa,
e hoje, juntos, seguimos no mesmo caminho.
Depois de tanto tempo juntos, posso dizer:
hoje eu sou feliz!
Tudo partilho, e mesmo tendo pouco,
sempre tem alguém com menos,
e se posso ajudar, porque não fazer?
Tudo a vida me deu, até um amor!
Tudo descobri em mim,
ao seguir uma pequena luz,
na hora da maior escuridão da minha vida,
eu pude encontrar Jesus.
Que você O encontre também!
Peter Pan, a criança que não cresceu e sabe voar, quer aprender? Quer voar?
Pense numa coisa boa, pense numa coisa bem boa, é só pensar em coisa boa que a gente voa.
Pense numa coisa bem linda que você nem viu ainda, um raio de luar e você vai voar. Peter Pan sombra na parede da caverna de Capitão Gancho, travessura, espectro, imagem só: será? Não é possível, e ele, ahm? Esta lá? Lá? Ele está? De que lado ele está? É só pensar em coisa boa que a gente voa. Se pensar em coisa ruim? Bom, pode até chegar o fim.
Dorothy de Mágico de Oz, sapatinhos vermelhos, brilhantes, tem coração grande que não murchou apesar de tantas vezes machucado.
Em algum lugar, acima do arco-íris, lá em cima, existe uma terra de que eu ouvi falar uma vez em uma canção de ninar, em algum lugar acima do arco-íris, o céu é azul e os sonhos que você ousa sonhar se tornam realidade, verdade, vou fazer um pedido a uma estrela, e acordar num lugar além das nuvens, onde os problemas se derretem como balas de limão, bem para lá do topo das chaminés é lá que você vai me encontrar, pássaros azuis voam acima do arco-íris, se pássaros azuis voam contentes acima do arco-íris, porque eu não posso voar? “Não há lugar como a casa da gente”.
Peter Pan, está em casa em qualquer lugar onde estiver mamãe.
Dorothy, busca o caminho de casa quer ir para casa ficar com a mãe, segue a estrada de tijolos amarelos, e ainda quer arrumar coragem para o leão, um coração para o homem de lata, um cérebro para o espantalho.
Ai caramba, Peter Pan, ou Dorothy? Quem sai?
não morro de amores
por pessoas sem mistério
quando se é muito transparente
muito risonho e educado
é raro ser levado a sério
prefiro os mais silenciosos
os que abrem a boca de menos
os mais serenos e mais perigosos
aqueles que ninguém define
e que sempre analisam os fatos
por um novo enfoque
prefiro os que têm estoque
aos que deixam tudo à mostra na vitrine.
O trabalho não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.
O álcool não faz as pessoas fazerem melhor as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal.
Ainda pior que a convicção do não,
É a incerteza do talvez,
É a desilusão de um quase!
É o quase que me incomoda, que me entristece,
Que me mata trazendo tudo
Que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
Quem quase passou ainda estuda,
Quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades
Que escaparam pelos dedos,
Nas chances que se perdem por medo,
Nas ideias que nunca sairão do papel
Por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes,
O que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor,
Está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
Na frouxidão dos abraços,
Na indiferença dos "bom dia" quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem
Até para ser feliz.
Atitudes valem mais do que palavras.
Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.
Eu sou um anticomunista que se declara anticomunista. Geralmente, o anticomunista diz que não é. Mas eu sou e confesso. E por quê? Porque a experiência comunista inventou a antipessoa, o anti-homem. Conhecíamos o canalha, o mentiroso. Mas, todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, ainda assim, homens. O comunismo, porém, inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos.
(Entrevista à VEJA em 1969)
Não me provoque, tenho armas escondidas...
Não me engane, posso não resistir...
Não grite, tenho péssimo hábito de revidar...
Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas...
Não me deixe ir, posso não mais voltar...
Não me deixe só, tenho medo da escuridão...
Não tente me contrariar, tenho palavras que machucam...
Não me decepcione, nem sempre consigo perdoar...
Não espere me perder, para sentir minha falta...
O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. De certo tudo deve estar sendo o que é.
Até que a cor da pele de um homem não tenha maior significado que a cor dos seus olhos haverá a guerra.
O vazio tem o valor e a semelhança do pleno. Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é o de não pedir e somente acreditar que o silêncio que eu creio em mim é resposta a meu – a meu mistério.
Se tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.
Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não aguente bem ouvir um assovio no escuro, e passos.
Quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.
É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade desmaiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar porque dói.
(Mas quem sou eu para censurar os culpados? O pior é que preciso perdoá-los. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Mas não estou seguro de mim mesmo: preciso perguntar, embora não saiba a quem, se devo mesmo amar aquele que me trucida e perguntar quem de vós me trucida. E minha vida, mais forte do que eu, responde que quer porque quer vingança e responde que devo lutar como quem se afoga, mesmo que eu morra depois. Se assim é, que assim seja.)
Irei até onde o ar termina, irei até onde a grande ventania se solta uivando, irei até onde o vácuo faz uma curva, irei aonde meu fôlego me levar.
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