Amor Sincero e Nao Correspondido
"Depois de algum tempo se vai com o vento toda angústia e dor, e a gente entende o que a gente sente pode não ser amor"
Ao lê-lo
Meus olhos viram um universo de símbolos e significados
que fui decodificando as combinações diferentes entre o ver e o sentir
verbos que fui conjugando em tempo presente de meus quereres.
Como as palavras simples oxítonas, que despertavam em mim a oxitocina, secretada pelos neurônios em meus desejos.
E a linguagem roçava em minha pele, pela oralidade de uma paixão
O que meus lábios aprenderam a citar as excitações criptografadas da leitura do romance.
Pronunciar a língua lida era como mergulhar em um âmbito de prazer
E o grande entendimento é que meu coração virou uma verborragia de amor.
Ela me olhou de um jeito que pareceu que
conhecia todos os meus erros, e defeitos.
E para o meu conforto, um pensamento!
De que ela desconhecia todas as minhas qualidades.
"Nesta doce manhã
de primavera,uma
onda de esperança,
invadiu meu ser...
Esperança de lhe sentir,
e ter o seu amor
sorrindo só
para mim!"
Tati Tatiane Oliveira-10.04.2013
"Poesia inebria,
encanta os
corações que
amam com verdade
amam com vontade,
de viver
para sempre
como um
só coração.
Poesia inebria,
é melodia,
canção de amor
que nos aquece,
nos protege,nos envolve
como se fossemos
apenas um corpo
e alma,sensíveis
ao toque que,
nos eleva ao êxtase
de tanto prazer,
prazer em escrever,
ler e amar
só à você!"
Tati Oliveira-
22.03.2013
"Que eu possa transformar
as minhas lágrimas
em doces esperanças...
E,quando o sol
nascer,iluminando o
meu coração,um
sorriso esboçarei
ao perceber que
o meu amor,tocou-lhe
o ser,e então uma
explosão de
emoções,juntos,
iremos viver!"
Tatiane Oliveira-
21.02.2013
Sempre tive sonhos. Repetitivos. De sonhar com os mesmos lugares. Os mesmos tons. As mesmas pessoas. Os mesmos fantasmas.
PARTIDA
A partida sem o adeus,
sem o abraço, insólito.
Uma parte se foi e a tarde nublada,
marcou um rastro desalento.
Olhares que disseram tudo
quando a admiração ausentou-se.
As bocas que não se abriram,
e o silêncio que tanto falou.
As escassas palavras em turbilhões,
flutuando com a brisa rara.
A esperança arrumou as malas,
pediu refúgio. Asilo.
A nostalgia permaneceu,
as lágrimas pediram ausência.
Já sem discurso, o tempo fugaz,
transcorreu dolorosamente.
A pulsação da música,
extinguiu-se, retórica.
A dor, que tanto sufocou,
esquivou-se da alma.
Os redemoinhos, sem forças para reerguer-se,
não mais existirá, se auto aniquilará.
Restará apenas, uma breve saudade,
da lembrança, de uma breve partida.
Vivemos buscando a felicidade e, nessa busca, vamos colecionando decepções, medos e amores... Quem é inteligente, descobre que os amores são atalhos para a tão sonhada felicidade, por isso devemos correr atrás de amores... Amores nos trarão o que desejamos e talvez ainda mais.
'TEMPO...'
No alto, casa de taipa, coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente. O rio era enorme e provocava admiração. As casas eram próximas uma das outras. O acesso dava-se por uma trilha, onde, na escuridão, dificilmente se saía dele. Nas noites de lua cheia, sempre nos reuníamos, sentados à frente da casa para ovacionar àquele retrato real. Sentados em 'banquinhos', ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão empoeirado. Nas tardes frias e cinzentas, gostávamos do frescor dos ventos. Eles falavam uma língua que só agora, depois de muitos anos, entendemos.
A vida simples do interior, marcaram nossas vidas. Muitos tiveram sua primeira paixão. O primeiro beijo no escuro. A primeira namoradinha. Eu sempre ficara vislumbrado quando via a mulher dos meus sonhos passando. Divina como sempre, esbanjava sensualidade no andar e sorriso. O amor sempre chega prematuro. Eu a amava. Era a dona das minhas direções e dos meus sonhos. Sempre escrevera poemas líricos em pedaços de papéis e imaginava filhos, muitos filhos.
Por essas e outras muitas razões, sempre digo que sou inimigo do tempo. Ele enterra tantas lembranças. Ora por vezes atormenta. Cura uma ferida e deixa tantas abertas. A vida se vai com ele e quando percebemos, ele nos diz que já estamos caído, trancafiados. Ele escreve ferozmente sua própria linha. E nos leva, não importa para onde, seja para as mais altas nuvens ou para a lama que atormenta. Quem somos? Para onde vamos? O tempo, rodeado de desamparo, nos falará ao ouvido.
A poesia nunca será criada, somente expressada.
Se for obra da razão ao invés do coração, serão só palavras frias lançadas ao vento.
Ninguém nos conhece totalmente a fundo. As pessoas conhecem o lado que nós mostramos a elas, os sorrisos que estampamos, os olhares que damos. Ninguém conhece o que se passa em nosso coração. As confusões, os desentendimentos, os danos. Ninguém conhece as marcas, os machucados, as cicatrizes. Ninguém conhece os vestígios, as lembranças, as memórias. Ninguém conhece os caminhos percorridos, os obstáculos enfrentados, as batalhas perdidas, as lutas vencidas. Ninguém conhece os choros engolidos, as lágrimas escondidas, os sorrisos disfarçados. Ninguém nos conhece totalmente a fundo, ninguém conhece o que está por trás do nosso olhar, do nosso suspiro, do nosso sorriso. E ninguém nunca vai nos conhecer a fundo, certas coisas, certos sentimentos, certas memórias, certas decepções foram feitas para ficar somente com a gente e ninguém mais.
Ao escurecer encontro detalhes do teu coração...
marcado pelo destino... assim o diga...
as farpas de desejos encravados na alma,
sendo como fragmentos de um abismo, me diga
pelo que sorri se ter meu amor?
sinta as dores de se viver com tal veneno!
Pense como seria ter tantos sonhos e desejos...
apenas um momento para te los!
nesse momento vejo tudo passando...
pelo intenso ardor que desejei;
sentimento mortos pelo tempo...
tantas trevas em uma vida.
a solitude é um vaso estranho...
cheio de depravações.
permanecem no fundo de sorriso...
o sacrifício de lembranças dolorosas.
tão distante um estrela que brilha com devastação.
como diamante esta numa parede;
seu olhar é base de um coração frio,
que tanto brilhou se apagou,
agora não passa de um abismo...
tão indiferente que gosto amargo me conquistou...
diante o brilho que se apagou.
Senhora que tomou meu coração
pois sois o diamante encrustado;
seja lapidado com minha alma eterna,
que diria com um sorriso frio...
sendo tempo doce amargo num silencio;
que tomou teu coração....um veneno,
que tempo deixou para consumir tua carne...
apenas um sorriso deixou!
olho para o abismo admiro um sonho...
no profundo sei amou tanto...
que brilho se apagou...
Imensidão é porto no fundo do teu coração...
nesse prelúdio que restou nesse veneno...
foi a esquecimento mais o veneno se embreou
no momento que deixou...
percebei que admirava o abismo...
seria tudo na minha eternidade mas passou...
o sabor do veneno puro como o amor.
por celso roberto nadilo
amor
Tem sido, simplesmente, assim...
De manhã, caminho com o sol,
De tarde, converso com as ondas do mar,
De noite, pelo que você me disse, ao afirmar que me amas e que jamais amarás outra mulher, viajamos na mesma saudade, ao som das mesmas estrelas,
De madrugada, já sem forças e chovida, apago a luz da lua, fecho as janelas do meu rosto e adormeço nos braços frios do meu sofá…
Mesmo assim…
… desculpa, mas desta vez, por mais que eu tente, ao menos por enquanto, não estou conseguindo nem te desculpar, dirá perdoar…
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