Amor que Morreu
-Quem me inspirava a escrever morreu...
-Morreu como?
-Morreu assassinado
-É msm...Quem matou?
-Eu...
-Eu o matei dentro de mim...
O ator de 54 anos, Domingos Montagner, deixa mulher e três filhos. Morreu numa tarde de quinta-feira, após passar a manhã gravando cenas finais de uma das mais belas e densas novelas da Rede Globo, Velho Chico. Um mergulho em uma tarde de quinta-feira. Em uma folga, ao lado da companheira de trabalho, Camila Pitanga. Rápido como o estampido de um estouro. Segundos de distração nas correntezas de um rio carregado de misticismo e significado. Um rio onde, dias atrás, cenas da novela se desenrolavam no afogamento e resgaste do seu personagem.
Em um estampido. Daqueles que causam choque e que não sabemos se é tiro ou se é bomba. Talvez, em um tempo menor do que o barulho que nos causa a mente. A vida se esvai. Escapa das nossas mãos em uma dança melancólica de perplexidade, como declarava os repórteres globais ao anunciar a morte do colega de emissora. Perplexidade. A morte e seus significados. E essa mania de mexer com o coração da gente. Com o estomago da gente. Eu, que tanto tenho me irritado ultimamente. Que tenho estourado por tão pouco. Que tenho dito tantas coisas desnecessárias a gente que não vale a pena, e deixando de dizer tantas coisas que vale a pena as pessoas necessárias. Eu, que tenho pedido pro dia ter um pouco mais de tempo pra que eu possa dar conta de tanta coisa. Que tenho mantido com o café uma relação séria e essencial para manter os meus olhos abertos..
A morte e seus efeitos. O sentimento de tristeza é obvio. Um ator, protagonista de uma novela em reta final. Mas, o choque é por saber o quanto somos e estamos à mercê de morrer. Amanhã, daqui a uma semana. Ou agora. Brincamos de viver, achando que nunca vamos morrer. E quando acontece um fato desses, engolimos seco. A morte mostrando quem manda. E quem se habilita a desafia-la agora?
"Jesus caminhou como Homem, morreu como cordeiro, ressuscitou
com poder, e voltará como Leão para governar como Rei.”
Quando toco em você já não te sinto mais com a alma. Parece que algo morreu e o que ficou já não é tão relevante
Mágoa
Os sonhos perderam-se com frigidez do tempo
O que era para ser apenas um começo
Morreu antes de nascer
Na calmaria veio forte vento
Emoções agitaram-se numa bandeira de trégua
Mas já era tarde
Sobrevive somente um último suspiro
O desgosto ressurge iminente face a face
Os olhos vermelhos não demonstram sentimentos
O passado por instantes dominou o presente
Todas as chances sepultaram-se em um silêncio vazio
Soluços controlados prevalecem à clareza das palavras
Pensamentos propagam-se em vãs formas fúteis
E em uma troca de olhares inúteis decidem
É hora de partir
Não há mais motivos para esperar o que se tornou fatal
O enfraquecido tudo que existia não tem mais valor
Seguem-se caminhos distintos com destino sem volta
Onde como bagagem restou somente a mágoa
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
CHORAR BAIXINHO...
Morreu. Vestiu-se de negro o sentimento
entre as lembranças as muitas, as penosas
dando um aperto do que foi um dia alento
hoje só tristuras nas recordações dolorosas
Má sorte! Como dói o afeto que foi ao vento
ao relento, o olhar afligi agonias silenciosas
ó ilusão, então, me tira deste tal sofrimento
balsama minh’alma com perfumes de rosas
Aliviando, assim, essa fúnebre infelicidade
pense na sensação de ferir-se com espinho
desolado pelos pensamentos de saudade...
Se este amor está morto, sem um carinho
um abraço, o laço, e não mais restou nada
então, deixe meu coração chorar baixinho! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/03/2021, 14’07” – Araguari, MG
DESENCONTRO
Pintei um céu
Para nós dois
Um quadro azul
Em tom pastel.
Morreu meu sonho
quando amanheceu
Você, indiferente,
Não me reconheceu
E no vale ficou
Sem olhar para o céu.
Eu te acenei amor
Amorosa te beijei,
E o dia era instante
Sereno, constante,
Gravura em papel
Mas um beijo de amor
Não foi o bastante.
Despedaçada,
Abandonei os teus olhos
Perdidos no vale
Sondando ilusões
Sem olhar para o céu.
Enveredei nas alturas
Carregando teu nome
Um punhado de estrelas
E um doce pincel.
Estava certa que vinhas
Porque tinha que ser
Mas olhei para baixo
E chorei a verdade:
Você tão cruel
No vale voejava
Junto às borboletas
Sem olhar para o céu.
A poesia nasceu na escuridão de sentimentos e morreu nos primeiros versos, sem enxergar a luz no amor
MAX ROQUE
Um pedaço em mim morreu, eu queria chorar eu queria gritar para ver se minha dor passa, é difícil você entregar sua vida para alguém que não valoriza você, O amor sempre vem com dor, as minhas dores não são as marcas em meu corpo as minhas dores é saber que eu não me amei o suficiente para ser forte e ter dito não enquanto não tinha tanto dano, no fundo a gente sabe que não vai dar certo, mais insistimos porque achamos que podemos mudar pessoas, elas nunca mudaram e oque elas fazem com você tem danos irreversíveis, e a pior coisa é achar que a culpa é minha, eu sei que não é, mais ai eu penso e se eu tivesse ficada mais quieta, e se eu não tivesse revidado as ofensas, voce se mata todos os dias quando não se ama.
FELICIDADE POR LINHAS TORTAS
Minha carruagem quebrou, meu cavalo branco morreu. Pra onde foi nosso amor, que da escuridão não padeceu? Nem fada madrinha dá jeito quando a gente vacila no amor. O ódio toma conta do pensamento e do coração toma conta o rancor.
É sangue nos olhos de quem é enganado. A faca nos dentes pela traição. É pura cólera. É uma fúria de titãs. O desejo de vingança quebra o último fio de esperança de reatar o laço.
Devemos pensar bem antes de ferir um sentimento. Colocar-se no lugar do outro antes de agir por impulso. Compaixão e empatia. Um vaso quando quebrado, nós podemos até colar, mas não como o imaginado, igual nunca ficará.
A raiva do outro é aceitável e se redimir começa com a desculpa, um real arrependimento para que viva de novo um amor sem impedimento.
Se o perdão de seu amor fora concedido, comece de novo, construa uma nova carruagem e desta vez deixe que o amor guie seu caminho.
Talvez esse erro faça o romance amadurecer, crescer e dar um novo passo para o futuro que, juntos, criarão um elo forte, uma aliança compacta, um amor que mesmo complexo, com altitudes onde já foi difícil de respirar, deu a volta por cima em prol de amar.
Às vezes a felicidade vem por linhas tortas, demora a chegar, faz o caminho mais difícil, passa por vários testes, mas ela sempre vem e não importa pra quem. Pense antes de fazer o errado. Você pode não ter duas chances.
Nem humilhados ou exaltados, ande sempre no caminho do meio, Jesus morreu no meio de um ladrão e um que alcançou o supremo, isso significa ter consciência de poder caminhar em qualquer realidade sem perder a essência da totalidade do "Eu Sou".
Kairo Nunes 19/05/2024.
Me recuso aceitar o até que a morte nos separe, não, não vou aceitar que morreu já era, vivemos em um Mundo com mais de 8 bilhões de pessoas e eu amo meia dúzia, o Universo é infinito e eu vivo até os oitenta, não admito que a força do meu amor simplesmente vire pó comigo e com os meus amores, preciso viver a eternidade com minha mãe sendo minha mãe, meu pai sendo meu pai, minha esposa sendo minha esposa e meu filho sendo meu filho. Deus é nosso verbo vivo do amor, ele nos ensinou sobre amar, é um mandamento, não é possível que seja apenas um sussurro de uma vida mundana, Me recuso com indignação, redundância e pleonasmo.
Cristo morreu para nos salvar mesmo quando ainda estávamos afastados de Deus por causa do pecado. Essa é uma das maiores demonstrações do Seu amor — um amor profundo, pessoal e incomparável por cada um de nós.
Ninguém morreu por pecados, mas morreu por pecadores em si para que possam se Liberta da Escravidão e Conhecer a Salvação.
Quando aceitamos que Cristo é nosso Salvador e que morreu numa cruz pos nós, Ele nos perdoa de todo mal que cometemos e nos dá uma nova vida. Ele nos dá uma nova chance para vivermos de modo que O exaltamos, buscando a cada dia nos tornarmos pessoas melhores.
