Amor que Morreu
Sentirei saudades dos poucos momentos, mesmo que pequenos, que nos fizeram sorrir ou até chorar de rir, espero te encontrar um dia na beleza deste paraíso, com este belo sorriso.
Havia um gato listrado.
O gato morreu um milhão de vezes e renasceu um milhão de vezes..
e teve vários donos com os quais não se importava.
O gato não tinha medo de morrer..
Um dia, o gato era um gato livre, um vira lata..
Ele encontrou uma gata branca, E os dois gatos,
passaram seus dias juntos alegremente.
Anos se passaram e a gata branca morreu de velhice.
O gato listrado chorou um milhão de vezes e morreu.
Ele nunca mais voltou à vida.
As pessoas só querem dar o devido valor quando o outro morre, isso é, começar uma história pelo final.
Tarde demais meu bem! A fila andou... O mundo deu voltas, a solidão passou, a tristeza partiu. O meu amor não morreu por ti, mas, o joguei ao vento, e o vento o levou. Não adianta chorar, nem lamentar; tudo acabou.
Dia vem, noite vai... está acontecendo, estou morrendo, nesse vaivém. Quando sai, não durmo mais. Fico esperando... Coração me sufocando. Esse amor não é normal. Vive de dor. Nosso caso já está no jornal... Morreu de fato.
A maior ironia da vida humana não seria achar que morreu, mas saber na verdade que nunca esteve vivo!
Quando a mente do poeta começa a desabar em pensamentos duvidosos...
Perdem os versos.
Morreu esse poeta.
ABC TERCETOS POÉTICOS CRIAÇÃO DE ESTILO
NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
MORREU COM OS BOLSOS CHEIOS DE BALAS
AMANHECI COM SAUDADE
BELAS RECORDAÇÕES, MOMENTOS DE MOCIDADE
CHEGANDO O NATAL, UM DIA DE “INFELICIDADE”
DENTRO DA BAÚ DA RECORDAÇÃO
EM QU MEU AVÔ MARCOLINO, EMOÇÃO
FAZIA ANIVERSÁRIO, SEMPRE COMOÇÃO
GOSTAVA DE A FAMÍLIA TODA AJUNTAR
HAVIA FESTA PARA COMEMORAR
IMPORTANTE SEU ANIVERSÁRIO E NATAL, LEMBRAR
JAMAIS POSSO ESQUECER DE NATAIS PASSADOS
LOTAVA A FAZENDA, TANTO AMAR, LEMBRADOS
MAIS O QUE MAIS MARCARAM, SER RECORDADOS
NAQUELES DIAS DE ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO
O SEU BOLSO CHEIOS DE BALAS, EMOÇÃO
PARA DAR PARA A CRIANÇADA, NETOS, COM RAZÃO
QUERIA TODOS JUNTOS NO NATAL, PASSAR
RIA DE CONTENTAMENTO, SEU ANIVERSÁRIO, COMEMORAR
SENTIA O AMOR AINDA MAIS EMOCIONAR
TANTO QUE MORREU DE ENFARTE, ALEGREMENTE
UM DIA DE SOL, ESPECIALMENTE
VOVÔ ESTA FELIZ DEMAIS, ENFARTOU, CONTENTEMENTE
XANTUNGUES, TANTOS PRESENTES CARREGAVA
ZIGUEZAGUEANTE CAIU MORTO, RESPIRAÇÃO ARFAVA
***MORREU ALEGRE COM OS BOLSOS CHEIOS DE BALAS QUE TRAZIA PARA
A CRIANÇADA CHUPAR. ESTAVA MUITO FELIZ. MORREU SORRINDO...
SONHO QUE NÃO MORRE
(Bartolomeu Assis Souza)
Estou a esperar...
Estou a esperar...
Estou a esperar...
As portas do Dia...
As portas da Tarde...
As portas da Noite...
Para dizer que
o sonho não morreu...
ou morreu...
O Sol morreu e com ele os dias futuros, agora ninguém tem mais tempo, ninguém mais faz aniversário, ninguém apaga uma vela, e todo mundo agora espera a Terra sem órbita conhecida pra outra estrela se aproximar.
O Sol morreu e os girassóis deitam, as pessoas dormem sem querer, as praias estão vazias, o ouro não vale tanto.
O Sol morreu e agora todo mundo é branco por fora e negro por dentro, e o mar está de luto.
E tudo aconteceu tão rapidamente, e rapidamente tudo aquilo que não morreu, revelou o que há de melhor em mim!
“A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.”
(trecho extraído do livro "Elogio da Sombra", Editora Globo - Porto Alegre, 2001, pág. 81 projeto releituras)
