Amor Pintura Eterna Mario Quintana
Faça uma bela pintura com muita inspiração e após terminá-la, verá que foi fruto da paz do seu coração.
Das lições da fauna e da flora podemos exprimi-las em telas de pintura, trazendo as cores vivas de sua natureza para a nossa contemplação de paz, harmonia e equilíbrio.
Vejo uma pintura divina
com um tom de naturalidade,
uma arte viva pintada
com cores belas e expressivas,
mostrando um nítido primor
em cada detalhe.
Desta maneira expresso
a beleza de um fim de tarde
em plena hora mágica
que traz num frescor de vivacidade,
uma sensação necessária
de uma genuína felicidade.
Portanto, uma linda visão
que por deixar meus olhos afagados,
consegue ser abraçada
pelos meus pensamentos,
fazendo com que a inspiração
venha de bom grado
e resulte em versos carregados de sentimentos.
Alcanço uma sensação agradável, admirando uma pintura realista, sem molduras, profusamente, linda com o sol iluminando cada parte, realçando a sua beleza numa precisão de detalhes graciosos entre o céu e a terra, um oportuno deslumbramento através dos meus olhos que remete à renascença.
A naturalidade esplêndida de uma arte que na flora floresce, uma pintura de muita simplicidade, um encanto diferente em cada etapa, detalhes evidentes entre formas, cores e camadas, soma dos traços de um pincel atípico divinamente usado com uma inspiração imensamente sábia, um belíssimo resultado.
Ela é linda e misteriosa,
intensa e graciosa
como uma pintura renascentista,
tentar decifrá-la
é uma atitude audaciosa,
talvez, seja mais fácil a Mona lisa.
Pintura à céu aberto, uma arte sem molduras em lugar pacífico, muito apaixonante com uma mar imenso, belo e tranquilo, abrilhantado por uma natureza majestosa tomando um banho de equilíbrio com suas curvas e formas, dessarte, detalhes precisos como se fossem parte de uma aquarela lindamente exposta.
Oportunidade e tanto com uma paisagem tão fascinante bem ao alcance dos olhos e ainda poder adentrar as suas águas, desfrutando de instantes satisfatórios, capazes de renovar a alma, fomentando sentimentos calorosos, construindo valorosas memórias, um tempo esperançoso que restaura as forças.
A vida é muito momentânea, não espera para ser vivida, talvez, seja por isso que a naturalidade encanta, uma forma de trazer à lembrança a necessidade de se viver, apesar de certas circunstâncias e quando esta verdade vem à tona, torna possível contemplar um lindo entardecer, uma das obras divinas de grande importância.
Harmonia nas curvas do teu corpo, as linhas atraentes de uma linda pintura, sutilidade da tua pele, liberdade dos teus cabelos soltos, luminosidade do Sol destacando alguns fragmentos, o calor de um amor ardente, um renascimento grandioso, uma emoção consistente, jeito audacioso, desejo veemente, então, o teu florescer é claramente precioso, mulher envolvente, um ser naturalmente gracioso.
Vai se findando a tarde, vem o nascer da lua para compor uma pintura da natureza, arte esplêndida que apresenta nesta ocasião, uma suavidade de cores numa harmonia entre o céu e a terra, uma intensa emoção, a simplicidade em destaque de uma inspiração complexa em uma exposição ao alcance dos meus olhos, bênção simples e preciosa que torna alguns tão valorosos.
Superfície de um lindo mar numa pintura sublime, que de uma forma simples, está expondo a quietude de suas águas, um azul cristalino, onde peixes graciosos estão nadando tranquilamente e uma parte se destaca pelos raios de sol como se mostrassem a rota para um mundo de sonhos, de inspirações, de vários tipos de artes, talvez, o mesmo frequentado por van Gogh, considerando o seu grande fascínio pela natureza, a paz nela encontrava, a arte viva, daquelas que ficam expostas fora de uma tela, que não são apenas elementos de lindas histórias, são mais do que lindas palavras, que estão acontecendo, inspirando e renascendo, que quando se juntam com um imaginário fértil, são transformados por exemplo em um belo quadro, uma poesia de lindos versos, significados profundos, que expressam os pensamentos lúdicos de um artista, avivados pela viveza da naturalidade, fragmentos de um sonho realista, a rica imaginação acompanhada de uma certa verdade que a deixa vívida.
Trilhando em um fim de tarde recente, pude cotemplar ao horizonte, uma incrível pintura celeste entre uma vegetação verde e as nuvens
como se o sol tivesse usado um fogo intenso para mostrar a sua arte majestosa, um pôr do sol bem diferente de outros, uma riqueza de detalhes que mexem com o meu imaginário,
fazendo imaginar que poderia ser um portal para um outro mundo, surreal, bem diante dos meus olhos, tornando este breve momento mais do que especial, uma inspiração e tanto.
No cenário lúdico durante à noite de uma linda pintura, debaixo de um intenso céu azul, vejo um diálogo profundo, peculiar, silencioso, sem o uso de palavras entre uma essencialidade noturna e a lua como se uma refletisse a alma da outra, o brilho dos olhos e a luz do luar se correspondendo, o que me faz imaginar que deve ser a mesma experiência que um lobo solitário tem ao olhar para cima na imensidão celeste na direção da lua, talvez, a única que o entende.
Quadro sem moldura, arte liberta, uma linda pintura apresentada numa tela grandiosa, unindo o céu, a terra e uma árvore frondosa por intermédio de um pôr do sol poderoso, imagem naturalmente satisfatória.
Imagine um artista contemporâneo tentando explicar a técnica de pintura e o significado por trás de uma obra-prima renascentista para o próprio Leonardo da Vinci, o mestre pintor renascentista. O artista contemporâneo, sem compreender totalmente os métodos e a visão de Leonardo, começa a oferecer interpretações modernas e teorias complexas sobre a composição da pintura.
Enquanto isso, Leonardo da Vinci, que criou a obra, observa a explicação com um sorriso discreto, ciente da profundidade e da intenção que ele próprio colocou na obra.
Essa situação reflete a dinâmica que pode ocorrer na teologia, onde teólogos tentam explicar a palavra de Deus sem ter a mesma compreensão que o próprio Espírito de Deus tem sobre as Escrituras visto que foi ele que a inspirou e esteve particularmente envolvido em todo o processo da sua escrita.
A "Mona Lisa", a Gioconda da pintura brasileira é a "Gioventù" de Eliseu Visconti, pintada em Paris em 1898. Uma mulher mais jovem e com uma atmosfera simbolista, assim como é toda a nação brasileira, desde sua independência até os dias de hoje.
Na pintura ao ar livre no impressionismo, o artista briga com as horas e o tempo, que muda toda a atmosfera, as cores e a luminosidade, antes iniciada e captada pelo pintor em momentos anteriores. Enfim a pintura tem que ser ágil, quase que como um forte e marcante esboço gestual do que viu pois o trabalho que era, vai se findar, propriamente dito, tempos depois nos retoques no atelier.
Esse negocio de achar que a arte e a pintura contemporânea é isto ou aquilo....já era, pois vivemos em tempos de respeito as diferenças desde que não atinga o direito do que existe e do outro. O pseudo-artista que ainda não percebeu isto, não vive a arte hoje em dia e ainda vive soterrado no passado.
