Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
“O rei Carlos Magno perseguiu os saxões, executando milhares de nobres que se opunham à cristianização forçada, e tornou-se líder dos cristãos europeus, sendo coroado pelo papa como imperador et augusto, antigo título dos césares. Depois da sua coroação, ele iniciou sangrentas cruzadas cristãs na Irlanda e no Leste Europeu, convertendo os povos a ferro e fogo, destruindo templos e locais de culto e matando os pagãos que resistiam ao batismo cristão.”
O Templo da Cruz:
As sombras dos homens estranhos.
Invadem o horizonte, rumo à baía de Asa.
Em cavalos pomposos cavalgam.
Com cruzes em seu pescoço e fala serpentina.
Sem respeito aos Deuses, não pouparam mentiras.
“Não há mais Deuses nem mitos.
Estes há muito os deixaram e agora jazem falecidos.”
Falaram os soldados da trapaça.
A esperança se findava com os meses.
Dos templos sobraram as lembranças mortas.
Para quem se recusou a abandonar os Deuses.
Ardidos foram os chicotes nas costas.
Espadas cobertas de sangue, covardia lastimável.
Infeliz o dia da coroação de Magno, o miserável.
Duas moedas para cada, foi o preço.
Para a construção de um novo templo ao Deus da cruz.
Em duzentos dias. No exato local do antigo foi erguido.
Uma imponente construção de madeira.
Anunciando os terrores de uma outra bandeira.
E todos diziam: Fique tranquilo meu amigo,
essa maravilha contentará o Deus da Cruz.
Certamente ele vai ficar muito satisfeito conosco.
Tire a neve do capuz, compartilhe o brilho que seduz.
Saúde o templo, o templo da cruz.
“E então fora do círculo formado pela multidão,
um velho homem mantinha-se em pé.
Ele olhava pelas águas,
enquanto tapava o sol com uma mão.
E os seus velhos olhos quase podiam enxergar
os navios-dragões a navegar.
E os seus velhos ouvidos quase podiam ouvir,
massas de homens
a bradar saudações a Odin.
E, todavia ele já soubesse, tornou sua face ao céu
E sussurrou palavras esquecidas lá do alto.
“Uma vez erguida a casa do Deus da cruz,
eles deixar-nos-ão em paz”.
Embora tenha ele ouvido de algum lugar nas florestas
um velho corvo de sabedoria a dizer:
"Povo de terra de Asa, tudo isso apenas começou!”
" Me surpreende sempre o que as pessoas fazem com as pessoas...!"
José Carlos Bortoloti
Sala de Protheus
A história que eu mesmo criei francisco carlos barboza
Os três animais que vão votar dia 7 de outubro
O cavalo tem força, é dominado pelo homem, carrega carroça, mais por causa da viseira ele não olha para os lados, no dia da eleição não pesquisa quem são os candidatos e vota em qualquer um, no dia da ELEIÇÃO ele pega um papelzinho no chão perto da escola e vota.
o burro só tem nome de burro, mas não carrega nada, se carrega é uma criança para tirar foto, e passa o resto do dia no pasto enchendo a barriga, no dia da eleição ele vota nulo ou em branco, depois não pode exigir e nem cobrar nada de nenhum politico, pois não exerce seus direitos de cidadão.
O TOURO é diferente, tem força, é bruto, selvagem, e pode até alguém subir em cima dele, mais fica por pouco tempo, logo ele derruba ele no chão, começa a querer enviar os chifres podendo leva-lo a morte, no dia da eleição ele é eleitor de verdade, pesquisa, vê se o camarada não esta em corrupção, ele pesquisa quem são seus apoiadores, e no dia do voto ja tem seus candidatos.
Amigos diante dessa simples história quem você é
o Cavalo, o Burro ou o Touro
""O otimista é, basicamente, um sujeito mal informado", disse o jornalista Carlos Heitor Cony. Isso quer dizer que o pessimista é, essencialmente, alguém como Carlos Heitor Cony, um sujeito bem informado." 😳
Carlos viu Maria,
Que viu Tereza
E correu para contar que o Carlos
Estava sozinho.
Sozinho estava Paulo
A espera de Tereza
Que por causa de Maria
Atrasou o encontro.
Este texto é uma resposta à Rosmary Carlos, amiga de anos e anos, companheira
de realizações, hoje fonte de inspirações. Uma amizade é um tesouro indestrutível.
Ela postou este texto do F. Pessoa, e me pergunta se é verdade...
"O poeta é um fingidor, finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que
deveras sente" . Respondo que talvez..
Ou, talvez...
O poeta, por ser poeta, seja adepto ao fingimento
Fingindo, até mesmo, ser poeta...
Fingindo a dor, fingindo a ausência, fingindo a alegria...
A alegria pela existência, a alegria pela presença
A alegria pela alegria, simplesmente...
Entretanto, há que se pensar
Quem o tempo todo finge, o tempo todo será
Será alegre, será presente, será dor, será amor
Será encontro, e desencontro, será paz e será guerra
Será pergunta e será resposta, será ida e será volta
Será partida e será chegada, será tudo e será nada
Compreensão e incompreensão, som e silêncio, ..
Será abraço e será saudade, descaso e amizade
Será fogo ardendo no peito, e calmaria à beira- mar
Será aconchego a dois, e será egoísmo depois...
E depois de tudo, será nada
Como uma música inacabada
À espera da melodia...
Será um renascer no dia a dia
E um morrer a cada noite, à espera da noite final
Talvez o poeta seja, mesmo, fingimento
E fingindo mundo afora, vida adentro
Consiga ser feliz, sendo infeliz
Consiga ser amor, em meio a tanto desamor
Consiga ser afeto, em meio a tantos desafetos
E consiga alegrar, embora sinta tristeza
Consiga ser a mão amiga, entre tantas mãos vazias
Afinal, ser poeta é ser único...
E únicos são os tantos e quantos papéis da vida
Da vida de um poeta.
...
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