Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Cada um é dono de sua consciência e sabe de suas próprias faltas...
A partir do momento que começarmos a acusar este ou aquele de algum suposto erro, nos tornaremos cruéis julgadores, consequentemente o pecado passará a ser nosso, pois não sabemos o que se passa no íntimo de cada pessoa.
A doação deve ser algo sentimental, seja de nossos dons ou mesmo de algum real, deve ser espontâneo, em agradecimento pela vida, por nossas conquistas e bênçãos recebidas, entendo ser natural, fazer algo sem pensar no retorno material... Quando se doa pensando em receber algum benefício em troca, se perde a essência da ajuda, do agradecimento, do servir à pessoa próxima... Pois quando doamos um pouquinho de nós, com carinho, agradecimento e verdade, Deus nos dá em dobro tudo o que precisamos, esta é a verdadeira essência da vida, esse é o verdadeiro sentido da caridade...
Não devemos achar que somos insubstituíveis, absolutos ou invencíveis... Por mais profissionais que sejamos, em algum momento erraremos, pois como diziam nossos antepassados: "ninguém nasce sabendo"... Devemos evoluir e aprender com nossos erros, pois a vida é uma escola e a cada dia Deus nos aplica uma importante prova... Que tenhamos bons amigos nessa hora, que nos ajudem nos momentos de falha, para que possamos diante de nossa existência, errar menos e acertar com mais frequência...
Quando você vive o que prega e transmite seus ideais baseados na verdade, o mentiroso se desespera, te ataca e vira seu inimigo!
Como é fácil apontar o dedo para alguém e criticar, como é fácil colocar defeito em algum trabalho ou conquista alheia e apenas observar... É fácil demais diminuir o ideal de alguém ou mesmo de um grupo, é divertido semear a discórdia e pisar na ideia maravilhosa... Pois se ela se concretizar, o que farei agora? Estarei avulso, pois não era eu o autor da melhor proposta! É legal xingar aos gritos e ver a tristeza nos olhos de quem escuta, esmagar o ideal de alguém, somente porque não teve a minha ajuda... Este é o pensamento de um derrotado, o mesmo que não suporta, por uma ideia genial não ter criado, desta forma, tenta de todos os modos angariar mais semelhantes ao seu lado... Não, isso não é algo isolado, está em toda parte, são pessoas que não sabem fazer ou criar algo que seja verdadeira arte, são apenas copiadores de uma ideia que sempre existiu, desta forma, para que se note a sua presença, insistem em atacar, levantando a voz com frequência, eu poderia até ficar bravo, mas destes, eu somente tenho pena...
O sorriso não precisa de tradução,em toda parte se pode entendê-lo,pois transmite alegria e carinho,sendo assim uma linguagem universal de amizade,a mais bela saudação!!!
O tempo passa, mas o amor não.
Ela continua viva naquilo que te forma,
naquilo que te sustenta — mesmo sem perceber.
O amor de mãe é semente que não morre.
É presença que ecoa na ausência.
Hoje, que a lembrança abrace.
E que a fé te embale com ternura.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
O amor mora nos detalhes.
No jeito de olhar, no tom da voz,
no tempo que se doa mesmo sem sobrar.
Amar é isso:
fazer caber o outro no nosso mundo
com a delicadeza de quem sabe
que todo gesto tem o poder de acolher.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há lembranças que o tempo não apaga; apenas aprende a embalar com mais ternura.
São pedaços de amor que permanecem,
mesmo quando a presença já virou silêncio.
Recordar é como abrir a janela e deixar o vento tocar o rosto:
há doçura, há ausência, há um fio invisível que ainda une.
A saudade, quando vem mansa, é quase oração.
É o coração dizendo baixinho:
“obrigada por ter existido em mim.”
— Edna de Andrade
Digam aos amigos que o maior amor que tive foi o meu. Sem ele, por muito tempo, não soube viver e aceitei fácil as imposições de amores que nunca tive.
Todas as faces de uma poesia anacrônica
De qual poesia estamos falando?
Da sua, da minha ou da de Drummond?
A qual classe social pertence os teus versos?
Pois se falas de um sobrado com vistas para o mar,
a poesia é uma.
Se falas de um puxadinho a beira córrego,
a poesia é outra.
Se escutas o estampido seco dos disparos ao longe,
mas não vês a cor do sangue que pinta a calçada de vermelho
e o choro triste da mãe que escorre em silêncio de seus olhos avermelhados
e envolve o corpo morto de seu filho, ainda (adolescente), caído na sarjeta
a poesia pode até te dizer algo, talvez, não te diga tudo.
E o mais provável é que não te diga mesmo tudo!
Mas dirá algo com toda certeza.
Mesmo que pense, (in)conscientemente, não ter mais nada a ser visto.
Se não vês o sangue urdir a tua consciência
e tomar-te de indignação por completo
de certo, talvez até critiques o que lê.
Pois não sabes de que poesia se está falando.
Não sabes de qual estética poética falo
e eu de certo, na mesma medida que ti,
não faço ideia de que versos você se veste
quando investe sua ira contra mim.
De quem é a poesia?
De quem a escreve,
de quem a lê,
de quem?
Dizem que a poesia não tem classe social, gênero, cor, raça, etnia, religião...
Tudo mentira!
A poesia é pretensiosa, escolhe e se faz escolher, manipula.
A poesia se disfarça e se versa em faces diversas,
só para manter o disfarce, da grande farsa que somos todos iguais.
Inclusive quando escrevemos versos.
Eu minto, tu mentes, ele mente...
Drummond, não.
Desabafo de um amante
Há de acontecer um dia
Em que meu coração não velará mais pelo teu;
Que repotuo-o ufano
Me queres de rojo
Pois me deseja rendido aos teus pés
E neles deseja o meu selo
Haverá um dia, em que ir-me-ei, nem que tardança, arrebatar-me por outra
E se valer a pena, a chamarei de amante, só pra te ver arrufada
Havia um poeta chato e careca no meio do caminho
No meio do caminho havia um poeta careca e chato
Então um dia um anjo torto que jogava RPG comigo falou:
- Ti (É assim que meus amigos me chamam)
- Ti, eu me decepcionei com aquele girino mineiro
E não ganhei meu par de assa 2.000 Ultra plus
Então salva o meu nome Ti
E vai ser gauche na vida...
Bem, e aqui estou eu.
Tentando essa budega!!!
O Fim da Esperança
“Chega um ponto em que não se roga mais por ajuda.
Preferes sofrer sozinho, a ouvir mentiras.
Tempo de absoluto decaimento.
Tempo em que a luz que emana do amor
já não se mostra mais tão brilhante.
E os olhos não suportam chorar mais,
pois cada lágrima caiu em vão.
E o coração está despedaçado.
Seus familiares chamam por seu nome, mas se fazes de surdo.
A luz apagou-se, seu corpo jaz na completa escuridão
mas na sombra ficas vazio, abandonado pela mente,
deixado para trás pela alma.
Já não tens mais esperança de salvação.
Já não tens mais esperança de ser feliz.
E nada esperas de teus amigos.
Não se preocupas mais em esconder sua pele,
pois cada gota de sangue estampada,
representa um momento no qual a dor foi-se embora.
Já não sabes mais o sentido do amor.
Já não sabes mais o propósito da vida.
Teus ombros suportam todo o peso do mundo,
pois não há mais com quem dividir tal peso.
As brigas, as conversas, os debates dentro dos edifícios
provam que sua vida é insignificante
e não há quem ligue para sua existência.
Logo se tornas um fantasma,
invisível, desacreditado.
Alguns consideram apenas um espetáculo
Achando que só queres aparecer.
Chega um tempo em que o abismo se torna um velho amigo
e as sombras emanadas pelo mesmo, a única luz, a única solução.
Então deixas ser abraçado por tais sombras.
Se jogando por sobre o abismo.
Dando um fim, para aquilo que um dia,
foi chamado de vida.”
É horrível essa sensação. Sensação de que você sente o mesmo, mas ao mesmo tempo saber que você está mentindo.
