Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Nasci daquele ventre que hoje me aprisiona,
Sou teu sangue e não propriedade,
Isso não é amor, é controle,
Sou ser humano,
Não marionete,
Eu te falo sobre os segredos do Universo,
Te falo, sobre tudo que aprendi e desaprendi,
Através de dor, culpa, medo, erros,
Esses que mesmo cega enxergo de alma,
Mas, tu não vê os seus,
Se acomoda ao dizer que assim viveu,
50 anos,
Mas, ainda não aprendeu que a vida é sobre evolução,
Sem calma luto contra meus instintos,
Terapia, pra curar o karma,
O sofrimento faz parte,
A fé que você me impõe,
Entope meu estômago e garganta,
O Jesus que conheço não é mercadoria barata para que tu me empurre.
Grata sou,
Mas, só o exterior não me basta,
Hoje sou filha, em outras vidas, talvez fui sua mãe,
O respeito deve imperar,
O tempo é segredo,
Assim como a vida,
Por isso não mato nem os insetos,
Mas, você não está preparada para essa conversa né...
Mãe.
Um engasgo,
Assim como o pai,
Que não me procura,
Não me vê e não quer atrapalhar,
Visto que a ausência já é atrapalho.
Por isso, hoje esse desabafo,
De pai e mãe, porque segundo eles,
Ninguém mais me ama,
Tornaram o próprio amor genitor,
De acidente...
Mas, não deixam de ser genitores...
Em ódio entre si,
E me reverberam dizendo que ninguém me ama como vocês...
Mas, vocês mesmo não se amam.
Prometemos nos amar pra sempre
Sem saber se era amor ou paixão
Mas era coisa de adolescente
Era tudo uma triste ilusão.
O engraçado é falar que ama até acolhe o necessitado alimenta o veste, num amor degradante visível de aparências longe amor.
Não posso dizer que não acredito em amor à primeira vista,
Te amo inexplicavelmente desde a primeira vez que te vi,
Descendo daquele Uber,
Teus olhos grandes, castanhos, penetrantes,
Teu sorriso, ah! Esse sorriso faz clarear os dias mais difíceis,
Foi prefácio,
Pode ser não, nessa vida, mas, o Universo diz sim,
Em outra, talvez em outro, quando se fala em momento,
Ampulheta, o tempo foi cruel comigo, contigo,
Assim como a distância, lembra?
Estrela Cadente, Estrela do Mar,
Eclipse Solar,
Essa é nossa metáfora,
Reencontros Estelares,
Cósmicos,
Intensos como o Big Bang,
Capaz de criar outros mundos,
E nesse vivemos profundamente,
A pena, eu ser Estrela Cadente,
Realizado desejo,
A quem irei clamar?
Se pudesse me fazer um pedido,
Gostaria do teu peito fazer abrigo,
Pediria que na morte,
Meu céu fosse a sorte,
Dos nossos dias,
Poucos,
Mas, com tanta alegria,
Que escolheria,
Como San Junípero em Black Mirror,
Revivendo o estar contigo,
Um curto período de tempo,
O mais prazeroso momento,
Ampulheta,
Infinda.
Sem mais argumentos.
A prova do amor de Deus pela humanidade é um fato incontestável: Jesus nasceu, cresceu, morreu por nós na cruz, ressuscitou ao terceiro dia e em breve voltará para buscar seu povo.
Vôo lúdico em um momento mágico, o equilíbrio de dois mundos, unidos por um amor demasiado, escrito nas estrelas, a riqueza do que é recíproco, onde a consideração é verdadeira, as emoções estão em sincronismo, vidas venturosas e autênticas habitando o próprio paraíso.
Pode-se escolher uma folha de árvore e dedicar a ela todo o amor. Mas, e o ramo que produziu a folha? E a haste que sustenta o ramo? E a casca que protege a haste? E as raízes que alimentam a casca, os ramos e as folhas? E o solo que envolve as raízes? E o sol, o ar e o mar que dão vida ao solo? O amor que corta uma fração do todo não é verdadeiramente amor.
O CRISTO DO AMOR DIVINO
“A todo instante
Nasce Jesus
No coração de cada ser,
No lado direito do peito.
Ele é a Luz,
A Consciência Absoluta
Que vem à tona.
Ele é a verdadeira vida,
A Força Suprema
Que se reflete
Em todos os seres
Do universo.
Ele é o Supremo Ser,
Que com sua força infinita
Vem iluminar o mundo
Nesta época
De inconsciência espiritual,
Para que todos recobrem
A consciência do divino,
Para que todos
Possam integrar-se
Na vida do Cristo
De todos os tempos,
Na Luz infinita
Da Verdade Suprema,
Na força absoluta do Ser,
Na força de todos os Mestres.
Ele é o Cristo
Dos oprimidos,
Dos que têm fome
E sede de justiça,
Dos que sofrem perseguições,
Dos esgotados
Pelos ciclos de sofrimentos.
O Cristo dos mansos de coração,
O Cristo dos sábios
E dos ignorantes,
O Cristo dos conscientes
E dos inconscientes.
Ele é o Cristo das esperanças,
O Cristo dos simples,
Dos justos,
Dos compassivos,
Dos limpos de coração.
O Cristo dos pacificadores,
O Cristo da justiça divina.
Ele é o Cristo das crianças,
Da felicidade perfeita,
Do amor divino, dos Maha Devas.
O Cristo que nasce na estrebaria,
O Cristo da humilde carpintaria,
O Cristo de José e de Maria.
Ele é o Cristo das semeaduras
E das colheitas,
O Cristo do Reino Supremo,
Do caminho direto,
Da intuição pura.
O Cristo da meditação iniciática,
Da devoção que enternece,
Do pão que nutre e sacia.
Ele é o Cristo
Dos que resplandecem
Como o Sol,
O Cristo dos apóstolos,
Das bem-aventuranças.
O Cristo dos pescadores,
Do mar profundo,
O Cristo das ovelhas
E dos pastores.
Ele é o Cristo
De João Batista,
De São Francisco.
O Cristo vivo de Simão Pedro,
O Cristo da Comunidade Perfeita.
O Cristo cósmico, dos Maha Yogues,
O Cristo da Luz, do Caminho,
Da Verdade Suprema.”
"As ondas do mar e do amor têm em comum a arte de se entregarem, rompendo suavemente na costa do coração, deixando lembranças que persistem como marcas na areia da eternidade."
A razão pela qual o homem busca o amor infinito é que ele possui a natureza original para alcançar o amor de Deus.
A base do universo é o homem; a base do homem é a vida; a base da vida é o amor, e a base do amor é Deus.
A Bíblia apresenta o amor de Deus, mas não podemos sentir Seu amor apenas tendo a Bíblia. Temos que conhecer e encarnar Seu Coração.
Nosso amor,
nossos momentos,
tão forte esse sentimento
que nos une.
Cada troca de olhar
um sorriso
que se concretiza
com um beijo.
Em cada toque o desejo
de se apossar
por completo um do outro,
sem distância,
sem saudades.
_ Sueli Matochi
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