Amor Impossivel Martha Medeiros
Para ser feliz só precisamos de 2 coisas a vida, ter Deus no coração e o verdadeiro amor de sua vida ao seu lado, isso sim é o verdadeiro sentido de se viver...
Quando integro em meu ser todas as minhas experiências vividas, eu me abro para o amor. Irinéia Meira
Jamais irei me arrepender
De dizer o que sinto, doce e garbosa
É tão peculiar esse nosso amor
Que seu pelido carinhoso é airosa
Se juntasse todos os adjetivos
Te resumiria em donairosa
Pois és tão bela e cintilante
A mais cordial, e proeminente jeitosa
Nunca imaginei meu mundo
Sem a aprazível e mais vistosa
A mais apolínea flor do meu jardim
E por demais harmoniosa
Ao seu lado quero sempre estar
Mesmo que a vida não seja tão gostosa
Mas passarei todos bons e más momentos
Com você, galante, atraente, encantadora e charmosa
O primeiro amor
Antes de tudo e todos, vem o primeiro
Encanto, beijo, paixão, ou amor talvez,
Uma flor que se dá ou não por inteiro
Ou o primeiro amor ou a primeira vez.
Pousa a borboleta na flor de um jeito,
Que no mel de seu ventre faz encosto,
Como o tolo coração, que fora do peito
Bate, antes de lhe bater um desgosto.
O primeiro beijo é tépido e desajeitado,
A prima paixão, tonta e sem medida
E a primeira vez é um céu estrelado!
Nada é eterno! Tudo é início e partida.
E o primeiro amor dura só um bocado
Até vir o primeiro desgosto da vida.
Mentir o amor
A mentira severa que dura
Engana a boca que a profere!
É lobo sem lei nem bravura!
É cordeiro em pele de engodo
Que a todos dor confere.
Vai cavando a sua sepultura
E conspurcando de mágoa,
O algodão que tinha no princípio.
A língua ensanguentada
É limpa depois com tintura,
Pra desinfetar culpas e aflição!
E nas entrelinhas do seu errar,
Vai pedindo ao amor,
Perdão!
Mentir,
Quem não usou já dessa pomada?
O problema da mentira
É a sua incontinência!
Quando já nada a segura!
Quando ela vira gente
E mente, mente, mente!
Hoje é Dia do Poeta, poeta sei que sou
Não porque escrevo poemas
Mas porque acredito no amor.
Há poesia nas palavras
Mas a poesia, em seu esplendor,
Está mesmo nas coisas pequenas
E naqueles que as dão valor.
E quando sentir frio
Corre debaixo do cobertor
Porque nao sou mais seu amor
Não te aqueço mais
E quando sentir frio
Lembre-se do calor e da emoção
Que dava em seu coração
De dormir agarradinho
Não minta eu ainda hábito
Dentro desse coraçãozinho
Mas se um dia doer
Lembre se que tudo foi bom
Os nosso momentos de paixão
Talvez nós tivéssemos nós iludidos
Achávamos que era amor
Mas estávamos confundidos.
Porque se fosse amor
Nós estaríamos unidos
E não desprovidos
Um bule cheio de inspiração...
café com leite em ebulição,
ao tomar com poesia...
amor e emoção!
Luciano Spagnol - poeta do cerrado
sobre definições do amor
Apesar de ser uma ávida leitora, eu nunca encontrei alguém que definisse uma palavra em específico por completo: Amor. Não há no dicionário o significado do amor, pelo que eu me lembre, mas as pessoas insistem em repetir a palavra como se ela possuísse uma força milagrosa. O amor resolve tudo, eles dizem. O amor é generoso, altruísta, e não pode ser medido. É algo que não se consegue descrever, só sentir. Me pergunto, então, como podem tentar defini-lo, se o sentimento é algo particular e não vem em um manual de instruções.
Quero dizer, eu amo meus pais. Quero o bem e a felicidade deles, mas não sei como fui levada a sentir isso. Não posso dizer que aprendi a amá-los, porque é quase unânime o pensamento de que você deve amar seus pais, e eles devem amá-lo. Mas de onde veio essa instrução? Será que é regra que todos os pais amem seus filhos e todos os filhos amem seus pais? Sabemos que não. Ainda assim, as pessoas repetem que o amor cura tudo e supera tudo. Mas eu não sei mais se acredito nisso.
Não consigo entender meu amor como altruísta, tampouco como generoso. Amar alguém não significa que você não sinta ciúmes dele ou dela e queira deixa-los livres demais. Amar também não assegura que você ficará feliz por todas as conquistas da pessoa, ou que você aceitará todos os seus defeitos. Acredito que, quando tentamos definir o amor, acabamos por segregá-lo, porque não há só uma espécie de amor. E, ao dizer isso, eu também caio na mediocridade de dizer que há espécies de amor. Como saberia, se não há uma definição exata do termo?
O ponto é: o amor deve ser uma coisa indefinida. Deve ser sentido, sim, mas não colocado em nenhuma categoria para que evitemos perder por não amar do jeito convencional. Acredito que seja possível amar com muita vontade, mas odiar na mesma proporção, e isso não anularia o amor, nem seria capaz de diminuí-lo. Acredito que podemos amar sem precisar aceitar os defeitos do outro, ou querer deixa-lo muito solto. Acredito que amar é pensar em perder, é querer terminar, é brigar, e não devemos nos culpar por isso. Eu acredito, mas dificilmente pratico, porque ainda estou presa à prévia definição do amor: altruísta e generoso, quando pode não ser exatamente assim.
Assim, vamos tentar definir menos e sentir mais, porque o amor é algo muito maior que conhecemos, portanto, passível de generalizações.
Nem sempre botão vira rosa, ou a rosa vira amor. Nem todo amor é adorno, para capricho enlaçador, enlaçado no encanto, em paixão se transformará, mas é no conto de abandono que irá se encontrar.
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