Amor Gótico
Tudo começou nas sombras...
E a vida se fez vivente.
O amor é infinito.
Para todos que acredita no céus.
Somos envolvidos pelo mau...
Um dia só. Existiu a bondade.
O mundo se viu. Era bom.
Até o amanhã parecer melhor.
Cativante com a malícia...
A alma era intocada...
Bem vinda era vida..
o espírito do tempo prevaleceu
Sobre aqueles que um dia foram inocentes...
A vida os deixou sobreviver.
Nas teias do mar sem fim lhe deram o provérbio.
Relógios
Os relógios são severos
e, as sombras, escassas.
Diálogos sumiram,
amordaçados pela tecnologia.
Vivendo em si,
angustiado,
o homem se tornou isolado.
Distraído, distante.
com lobos
na alma.
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
SOMBRAS
Nesse poema trago as amarguras e decepções
Sinto-me um ser vagando pelas ruas na contramão
Cabisbaixo, perdido sem direção envolvido pelas sombras
que se apoderam da minha insatisfação.
Faltam luzes no meu pensamento
deixando os sentimentos presos
a uma névoa, envolto de indecisão
Não sei se são sombras do passado.
Do presente que me causam inquietação
Sobretudo muita desilusão
continuo lutando para um dia fugir
dessas sombras que vivem a me perseguir.
Do futuro nada a dizer
Se do passado não me defini
Do presente não me encontrei
Talvez as sombras continua a seguir.
Para encontrar um amor
É preciso força interior
Adentrar nas suas sombras
E encontrar sua solidão
Não se buscar nas metades
Para se viver a dois
Antes temos que Ser um
Com dois corações batendo
Entre pedras no caminho
Encontrei sem esperar
Uma flor que se abriu
E plantei no meu jardim
No meu coração brotou
A coragem necessária
Sem ao menos esperar
A graça de um sorriso
De uma paixão sem aviso
no amor que vivemos transluz o bem querer.
dentro da caverna só conhecemos as sombras da ilusão,
mesmo amamos com devoção,
tendo assim as correntes mais presas
iluminamos nossas mentes com iluminismo...
abrangemos a solidão como desejo no deslumbre de sonho...
esse sonho afrouxa as correntes então vemos uma saída...
talvez tarde demais do que queremos diante do que resta de nossas vidas...
mesmo assim atravessamos o desejo de apenas viver.
Fagulhas da fogueira de vaidades,
sobre as sombras do amor,
a afronta se doma na libertinagem
sonsa alma na pandemia
se torna se translucida
na fome a ânsia de viver...
até insanidade se tornar irreal,
simples singularidade altiva
sobre o clássico tom de cinza...
oportunidade explicita,
boa companhia que transpõem
o gosto da tua carne...
fruto do maior do doce viver...
transe momentâneo...
expressa se o amanhecer,
nas magoas apenas o calor do corpo,
suor que se da com o amor.
A noite é o amor,
diante a madrugada há paixão,
notando a vejo como anjo nas sombras
anjos cantam no clima a luz te ama...
virtuosa e abrangente nos da vida
e transcende no além que queremos existir...
Saia de vez das sombras escuras das amarguras,
que tira de ti a luz da matéria do que és feito.
Escancare-se ao sol e tudo aquilo que te possa
livrar do fardo de suas limitações.
Acredite mais em sua capacidade aniquilando
o negativismo sufocante que
acumulastes por tanto tempo.
Inscreva-se no seleto grupo de aspirantes ás
vitórias de uma existência, cultuando a fé e tudo
aquilo que ela representa, renascendo assim
para a vida como ela deve ser vivida.
(teorilang)
sombras a meia noite,
denso sonso amor,
denoto vultos das cavas,
profundas na alma
surdidas noite a dentro...
meros na trova do amanhã
sombrios momentos,
neste paixão de musica.
o abraço tão vital
beijo morre num desejo frio.
que entardece numa opera sem fim...
carma acumulo na cálida atroz.
Custei acreditar
Que aquele amor
Um dia se acabaria
Por vales e sombras
Caminhamos juntos
Mas quis o destino que nossos corpos
se afastassem
Você navegou nas lágrimas de meus prantos
Naufragou em minhas tempestades melancólicas
Remou contra os gritos de amor
E no final o seu barco de despedida bateu contra o meu coração de gelo
Se afogou nas minhas súplicas de desespero.
"O amor proibido é a chama ardente que queima nas sombras, uma história clandestina que desafia o destino, transformando corações em cúmplices de um segredo inesquecível."
Nas sombras do amor, encontrei meu lamento,
Onde uma paixão ardente se tornou tormento.
Promessas quebradas, mentiras emaranhadas,
Meu coração partido, em pedaços despedaçadas.
Seu olhar, um oásis de doçura e calor,
Agora se tornou um vórtice de dor e temor.
Suas palavras, uma canção doce e sincera,
Agora ecoam como um triste lamento que perdura.
Cada momento compartilhado, um doce sonho,
Agora é um pesadelo que não consigo esquecer.
Suas ações cruéis, meu coração traíram,
E a cicatriz do amor ferido, nunca se desfizeram.
Mas apesar de toda a dor que você causou,
Ainda encontro força, meu coração se curou.
No desgosto, encontrei minha própria graça,
E nas lágrimas, encontrei um novo começo em abraço.
Embora você tenha me magoado profundamente,
Ainda assim, encontro a cura na minha própria jornada.
O amor pode ter desaparecido, mas eu sobrevivi,
E em minha própria força, novamente floresci.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.
Escrevo-lhe,
sombras, símbolos e insígnia
vem dos olhos
a imagem das flores,
e dos amores, as letras a vida.
Sem fim
.
Meu amor não é pequeno
Quando nele cabe agente
E não me tenho aí contigo...
Sombras do passado
Refrigeram a minh’alma
De vívidas lembranças de um sorriso
No teu mundo já perdido.
E nesse mundo diminuto
Que me tens num pensamento
Que o tempo registrou
Virou meu elo tão perdido
De um amor adormecido.
Se tivesse uma medida
Eu veria o nosso fim,
Mas não me chega um limite
Nesse amor que é sem fim...
.
Edney Valentim Araújo
1994...