Amor entre Pessoas que Nunca se Viram
A diferença entre a motivação e a inspiração é que a motivação deve ser constantemente injetada. A inspiração dura a vida inteira. Grandes líderes podem incutir ambos.
Jamais existirá despedida entre autênticos irmãos.
Os verdadeiros não são apenas presença material, mas também espiritual.
Esculpidos no mais profundo sentimento da alma, talhados no núcleo do coração.
Não importa a distância ou circunstância, nunca será um até sempre, mas um até mais.
Individualidade e Individualismo.
Há uma grande diferença entre o individualismo e a individualidade. O individualismo é uma característica doentia da personalidade, ancorada na incapacidade de aprender com os outros, na carência de solidariedade, no desejo de atender em primeiro, segundo e terceiro lugar aos próprios interesses. Em último lugar ficam as necessidades dos outros.
A individualidade, por sua vez, é ancorada na segurança, na determinação, na capacidade de escolha. É, portanto, uma característica muito saudável da personalidade. Infelizmente, desenvolvemos frequentemente o individualismo, e não a individualidade.
Entre a dúvida e a certeza, a razão e a emoção. O meu mundo é assim.
Dizem que quando a cabeça não pensa o corpo padece, mas eu acho que se ela pensa demais, padece em dobro.
Talvez esse seja o meu problema, eu vivo buscando soluções para tudo, e não acho para as complicações que eu mesma criei, e as que eu deixei que criassem.
Me perco dentro de mim, e fico tentando me achar em outra pessoa, até cansar delas
Um pecado que eu não deveria cometer, mas cometo, dentre tantos outros.
Eu sei o que é certo e o que é errado, só que na hora H, eu me esqueço. Faço, digo, tudo sem pensar, e depois pago por isso
Te amo!
E morrerei te amando, te desejando...
E mesmo que a distância entre nós,
seja grande, continuarei te amando.
Como não amar, se é em você que sinto
suprir toda carência de amor
que há em mim.
-Diogo Gallvão-
Quando se percebe a vida
como um processo
as velhas distinções
entre vitória e derrota
sucesso e fracasso
desaparecem.
Sabe qual a diferença que existe entre um gato preto e um branco? Apenas a cor do pelo. Ambos são dois bichinhos graciosos, que independentemente da cor do pelo enchem a casa de alegria e a vida de amor.
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
A diferença entre o estado de bem-estar social e um estado totalitário é só o tempo.
A diferença entre um amador e um profissional está em seus hábitos. Um amador tem hábitos amadores. Um profissional tem hábitos profissionais. Nós nunca podemos nos libertar do hábito. Mas podemos substituir os hábitos ruins pelos bons.
Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe. (Guimarães Rosa - Grande Sertão: veredas, p.204)
Antes que o tempo leve a chance de mostrar
Sinto que há algo entre nós e o sentir pleno.
Como um véu suspenso no tempo.
Um tecido invisível que nos impede de ver com clareza os sentimentos, as pessoas, a essência.
Nos acostumamos a olhar pela metade, a amar pela metade, a entregar menos do que o coração sente.
E deixamos o resto guardado, como se sempre houvesse tempo.
Mas o tempo… não espera.
Quando alguém parte, esse véu cai.
Aí, sim, a enxergamos.
Aí, sim, sentimos.
Aí, sim, verdadeiramente notamos e percebemos o que sempre esteve diante do nosso olhar — e não enxergamos.
E o que transborda é uma dor sem nome —
a dor do que não foi dito, do que não foi oferecido, do que não foi vivido.
O abraço negado pelo costume.
O "eu te amo" que ficou para depois.
O gesto de afeto sufocado pela ideia de que o outro sempre vai estar ali.
Eu não quero isso pra mim.
Não quero ser compreendida só depois da partida.
Não quero ser vista quando meus olhos já não puderem mais devolver o olhar.
Tenho um desejo profundo:
Transcender esse véu.
Que as pessoas me enxerguem enquanto eu ainda estiver aqui.
Que possam dizer, tocar, sentir, entregar.
E quando eu for…
Ah, quando eu não estiver mais aqui…
Eu queria, só por um instante, ver.
Olho no olho.
Tudo aquilo que foi reservado pra mim, mas que o medo, o tempo ou o orgulho não permitiram que chegasse.
Porque eu sei: tem tanta coisa linda dentro das pessoas, pronta pra ser dada.
Mas, quase sempre... elas esperam demais.
Entre o Ímpeto e o Silêncio
Hoje é um daqueles dias em que as palavras querem saltar, atropelando o tempo e a razão. Elas pesam no peito, se acumulam na garganta, ansiosas para serem ditas. Mas minha mente está inquieta, desorganizada, e eu não posso confiar nelas agora.
Não quero falar no calor da emoção e depois me arrepender. Não quero que a pressa transforme sentimento em ruído ou que uma palavra mal colocada machuque quem não merece. Então, respiro fundo. Seguro o ímpeto. Não por medo de sentir, mas por respeito ao que sinto.
Às vezes, o silêncio é a pausa necessária para que a verdade se alinhe dentro de nós. Estou tentando organizar o que há em mim antes de transformar em voz.
Entre Olhares e Palavras
Há um instante, entre o piscar dos olhos e o sussurro do pensamento, onde a vida se revela em sua forma mais pura. Um tempo suspenso entre o que sinto e o que expresso, entre a fotografia e a palavra, entre a imagem que congelo e a emoção que deixo fluir.
Sou feita de silêncios que gritam e de gestos que falam. Meu olhar recua no tempo, buscando histórias que resistem ao esquecimento, vestígios de quem fomos, ecos de quem ainda somos. Escrevo para dar voz ao que se cala, para traduzir a dança invisível entre o que se vê e o que se sente.
Meu caminho é feito de entrega – a mim mesma, ao instante, ao que me atravessa. Carrego a suavidade de quem sente fundo e a força de quem transforma dor em criação. Cada palavra que escolho, cada imagem que capto, é um convite para enxergar além do óbvio, para sentir além do esperado.
E assim sigo, costurando tempo e memória, conectando passado e presente, trazendo para perto aqueles que se permitem ver – e, quem sabe, se reconhecer.
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A Força no Meio das Interrupções – Resiliência Entre Cada Pausa
Em muitos momentos, sou forçada a pausar. A vida, com suas adversidades e desafios emocionais, às vezes exige uma parada, e isso, muitas vezes, gera em mim um sentimento de insegurança. Não pela pausa em si, mas pela sensação de estar interrompendo algo que é tão meu, tão profundo, que parece difícil retomar. Mas com o tempo, aprendi que cada pausa não é um retrocesso. Ao contrário, é uma forma de me permitir respirar, refletir e reencontrar minha força, mesmo quando o caminho parece escuro ou distante.
Essa insegurança que surge em mim é real, mas também é passageira. Sei que, por mais difíceis que sejam os momentos de interrupção, sempre há um retorno. O retorno à minha essência, ao que realmente importa, àquilo que me move. Porque mesmo nas pausas, a paixão continua, silenciosa, mas presente. E, ao olhar para trás, percebo que o que parecia ser um obstáculo, na verdade, foi um espaço necessário para que eu me reconectasse com a minha força.
Agora, mesmo com essas interrupções, estou pronta para continuar a jornada. Estou pronta para seguir em direção ao que realmente me faz brilhar: minha paixão por Indiaroba, pela minha cultura, pela minha história e pela beleza que encontro em cada canto deste lugar. A insegurança que surge ao longo do caminho não apaga o brilho daquilo que me move, mas me ensina a caminhar com mais sabedoria, com mais leveza e, principalmente, com mais coragem.
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Reconexão com a Alma – Entre as Sombras e a Luz
Hoje, me encontro em uma fase de profunda introspecção e dor. A depressão, como uma sombra silenciosa, me impede de fazer o que amo, de pegar o equipamento, de capturar a beleza que o mundo me oferece. Vejo minhas fotos acumuladas, como se esperassem, pacientemente, para serem vistas e compartilhadas. A vontade de me conectar com as pessoas, de retornar às ruas e à arte que tanto amo, está aqui, mas não consigo encontrar forças para avançar.
Recebo cobranças, palavras que pedem que eu volte, que eu movimente as redes sociais, que eu me mostre novamente. Mas, por dentro, as palavras se misturam com o vazio e o silêncio. Por mais que eu queira dar continuidade aos projetos, a paixão que antes me movia parece ter se dissipado, e o impulso criativo que me fazia levantar e agir se perdeu em algum lugar.
No entanto, quando volto aos meus arquivos, quando revisito uma fotografia ou leio um texto guardado, algo dentro de mim é tocado. É como se cada imagem, cada palavra escrita, fosse um lembrete do que eu sou capaz, um resgate da minha essência. E, a cada novo olhar, a cada palavra lida, sinto que me encontro um pouco mais.
Ainda que a estrada pareça difícil, sei que o meu resgate está aqui, nas imagens e nos textos que guardei para mim. Eu sei que posso voltar, e eu vou voltar. O que é importante é que eu me encontre novamente no meu próprio ritmo, na minha própria essência, e que o meu trabalho seja a chave para esse reencontro. Quando eu vejo o reflexo disso, vejo o impacto que minhas ações têm, e percebo que a cultura está se movimentando, que o olhar das pessoas está mudando, sinto que o trabalho árduo e silencioso valeu a pena. Essa é a recompensa que me move a continuar. E, um dia, esse caminho de volta será completo.
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Entre o Vazio e a Criação
Às vezes, parece que minhas ideias vivem em um limbo, presas entre o que desejo expressar e o medo de que não seja suficiente. Eu as deixo flutuar no ar, na esperança de que um dia elas se tornem reais, mas, na verdade, sinto que o tempo as dissolve, como se eu fosse incapaz de lhes dar forma.
Sinto uma imensa vontade de criar, de dar vida ao que se agita em minha mente, mas ao mesmo tempo, me encontro paralisada pela insegurança. O medo de não conseguir traduzir o que vejo, de não ser capaz de fazer com que os outros sintam o que eu sinto, me deixa à deriva. Em vez de tomar as rédeas da minha própria criação, acabo jogando ideias ao vento, esperando que outros, talvez mais capazes ou mais ousados, consigam construir o que eu não consegui.
O que me impede de dar esse passo? O que me paralisa ao ponto de ver minhas ideias nas mãos de outros, enquanto eu fico à margem, assistindo sem saber como agir? Sinto que há um valor no que faço, mas, ao mesmo tempo, o medo de ser incompreendida me impede de dar a cara a tapa. A frustração cresce, e as palavras ficam guardadas, as imagens permanecem em arquivos, e o desejo de ver o fruto do meu trabalho se perde na incerteza.
Mas, por dentro, algo ainda insiste. Um fio de esperança que não me deixa desistir. Mesmo que o medo se faça presente, mesmo que eu me veja hesitante e sem confiança, sei que não posso deixar de tentar. Porque minha essência, minhas ideias, meus sonhos, são meus. E, de alguma forma, precisam ganhar vida. Porque, no final, o único risco verdadeiro é o de não tentar.
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