Amor entre Pessoas que Nunca se Viram

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O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

Retribui-se honra com honra e amor com amor.

O amor destrói. A amizade constrói.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

A vida em abundância vem apenas através do amor.

Muitas pessoas se prezam de firmes e constantes que não são mais que teimosas e impertinentes.

Sou só uma pessoa confusa que estraga tudo e nunca vai encontrar a felicidade. Por que encontraria? Não mereço amor.

Minha saúde mental é perfeita, eu não evito o amor nunca.

‎O ser humano só valoriza o amor quando há perda ou risco de perda... Quase nunca durante sua encantatória vigência. Descobrir que amar é também saber amar e transformar a vigência do amor em vivência de amor, em algo bom, pelo gosto de viver e não pelo medo de perder, é sabedoria para poucos [...]. Amar é fazer um pacto de felicidade e não de dor. Quem porém sabe disso?

O amor nunca falha, havendo profecias serão aniquiladas, havendo ciências cessarão.

Jesus Cristo
Bíblia, Coríntios 13:8

Preciso que saiba: nunca deixarei de pensar em você, porque você foi o amor menos elaborado que tive, menos politicamente correto, menos “o cara certo na hora certa”, menos criado no cativeiro da idealização, e essa impossibilidade de intelectualizar o que senti me faz pensar que talvez eu não estivesse enganada sobre aquela ideia romântica de que só se ama assim uma vez.

E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.

I

Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.

II

E só me veja
No não merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas

VII

Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela.

VIII

Aquela que não te pertence por mais queira
Saber-se pertencente é ter mais nada.
É ter tudo também.
É como ter o rio, aquele que deságua
Nas infinitas águas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que não te pertence não tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente é não ter rosto. É ser amante
De um Outro que nem nome tem. Não é Deus nem Satã.
Não tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
É vida e ferida ao mesmo tempo, “ESSE”
Que bem me sabe inteira pertencida.

IX

Ilharga, osso, algumas vezes é tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
As mós do tempo vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.

Deixa de besteira, o ontem não vale mais. Larga de bobeira, o verdadeiro amor nunca se desfaz.

Ela tem medo da Noite medo de que nunca acabe, Ela costuma fazer amor em pé de dia.

Quem nunca escreveu o nome de quem gostava no papel de bala e fez ‘Amor, ódio, paixão’, não sabe o que é ter esperança.