Amor entre Pais e Filhos
Nossos pais já tiveram pais, e hoje são avós sem pais, hoje nós somos pais, e amanhã seremos avós sem pais.
Eu nunca imaginei que seria tão difícil amadurecer. Ainda me sinto uma criança; aquela criança que meu pai levava no colo para a cama todas a noites quando dormia no sofá.
A diferença é que eu já não vejo meu pai todas as noites. A diferença são as responsabilidades e obrigações, que me acompanham mesmo eu estando nos piores dias. Mesmo quando eu me sinto aquela criança… elas não vão embora.
"Somos eternos reféns dos nossos pais".
Como esponjas absorvemos, desde cedo, os resultados das ações praticadas pelos nossos pais. Até à adolescência utilizamos estas vestes como nossas, sem notar o quanto, algumas, podem nos sufocar, mas mesmo assim continuamos absorvendo e vestindo, o que inconscientemente recebemos.
Quando adultos, é nossa obrigação, romper amarras, desnudar-nos daquilo que percebemos que não nos faz bem, jogar fora todo o lixo emocional que carregamos em nossa bagagem e permanecer, APENAS, com aquilo que nos pertence.
Se tentarmos escrever dez coisas, que sentimos que são resquícios das ações dos nossos pais sobre nós e que certamente não gostamos, é muito provável que lembremos de cinco ou seis, apenas.
Então, se livre delas agora mesmo. Mas tenha certeza que as outras que não lembrou, continuam em você e provavelmente passará para frente, nos filhos teus...é o clico da vida.
Sombra é tudo o que é reprimido pela pessoa. O trabalho de sombra é trazê-la à consciência e equacioná-la. Um exemplo de sombra é quando lhe perguntam algo que você não gosta de responder. Uma pessoa com sombra em relação aos pais sempre evita perguntas sobre sua família.
Meu rosto não esconde as cicatrizes e a decepção.
Começo a chorar e lembro de ti.
Triste demais olho ao meu redor,
tu estás no meu coração.
Por todo meu coração,
De longe por favor me escute, estou orando por você.
Eu quero voltar ao tempo, quero te ouvir dizer, que um dia vou crescer.
Oque mais precisava
Era compartilhar das alegrias que passo
Como seria bom se você estivesse aqui
Era tudo que eu queria...
Nunca disfarcei minha admiração e minhas tristezas meu coração nunca temeu.
Esperei por você e hoje estamos distantes, um mundo que nos separam
Agora sou um homem! Você sabe!
Ah eu poderia ter dado o máximo de mim, o tempo agora machuca,
A vida é curta e é intensa, posso me arrepender, mas as feridas ainda estão abertas, mas as cicatrizes me faz aprender a viver...
Que a saudade nos ensina muito...as lembranças são alegrias e um abraço mudaria minha vida..
De escombros emocionais, da velha e terrivel máquina de moer gente (pais e mães descompensados), emerge o soldado frio e calculista e também os ditadores implacáveis, quando sobrevivem. Raramente seres em equilíbrio...
Está tudo bem falhar. Às vezes não falamos a coisa certa, não agimos da forma como deveríamos. Falhamos com os pais, com os amigos, com os filhos e até mesmo fazemos as escolhas erradas. E está tudo bem, porque nem sempre estaremos em um dia tão bom. Essa é a verdade. Temos preocupações, um passado e diversas responsabilidades. Ninguém é 100% feliz todos os dias. Mas essa sou eu. Uma pessoa que erra, acerta, recomeça e que também tem o direito de ter os seus dias maus.
Casamento. Não envolva seus pais com os problemas que você tem com seu marido/esposa. Não envolva seu marido/esposa com os problemas que você tem com sua família originária. Vai por mim que dá certo.
Posso dizer que não há muitas coisas no mundo que me assustam.
Uma das coisas que mais me impressiona na humanidade é a capacidade de contrariar as coisas que comumente seriam óbvias ou inevitáveis.
Vocês poderiam quem sabe ter avós idiotas.
Ter pais idiotas, irmãos e amigos idiotas.
Estar completamente cercado por idiotas e mesmo assim...
Não ser um completo estúpido idiota.
Mas não se iluda o contrário também acontece.
Muito mais que o óbvio ou inevitável.
Na visão da Geometria Sagrada de Sirius, engana-se quem pensa que o autista esteja separado dos pais. O ser não é autista porque ele simplesmente é autista. Ele é, porque todos - pai, mãe e família direta - também o são, ainda que apenas aquela individualidade assim se manifeste na condição física. Independente do passado de vidas pregressas que originou essa condição, o que importa é que no presente, não apenas o autista precisa de tratamento, mas também os pais e em alguns casos até irmãos. O autista é o clamor para que uma família inteira - mas sobretudo os pais - se olhem, se reconheçam, se aceitem e se curem internamente.
Ele contribuiu com o melhor, nos deu a vida. E é esse detalhe que nos leva a exaltar essa grande criatura em nossas vidas. Os pais não são perfeitos, mas são nossos melhores exemplos.
SEM TÍTULO
Ora, pronto.
Justo a mim, coube ser eu: um poema sem título!
"SEM TÍTULO!" - já está me retirando algum prêmio sem eu nunca ter ganhado um.
Ora, sem título. Sem título não dá direção! Sem título pode ser... qualquer coisa!
Qualquer coisa que não tenha título, domínio, vida, cor.
Sou sem.
Queria ter um título bonito como os outros poemas têm.
"Carrossel", e a tratativa seria sobre, o giro da morte. O lento e colorido toque
suave da vida em Paris que te mata em praça pública.
Quem sabe, "Pégaso", e recitaria sobre um romance onde seus cabelos escuros me
lembravam a constelação que meu avô me mostrava enquanto um cheiro doce de bolo
quente de cenoura com cobertura açucarada de um chocolate pretíssimo (como era
possível aquilo? tal como a constelação, e seus cabelos...) invadia nossos
narizes, meu e de meu avô, apontados pra Pégaso.
"Sol". E escreveria qualquer besteira quente, laranja, tropical, caribenha com
alguma decepção terrífica em alguma parte. "As águas eram tão claras que deu pra
ver que tudo era dor."
Em "Acetona", eu diria como meus pais removeram todos os meus sonhos de esmaltes
coloridos, e é por isso que você nunca vai me ver fora de uma paleta terracota.
Em "Plot Twist", declamaríamos que, no início, eu era quase uma crônica e fui morto por meus pais, armados de acetona, que me dissolveu em um poema lírico
tenebroso.
Mas quando você me coloca SEM TÍTULO, os olhos que me percorrerem jamais vão
ter lido sobre a ilusão de Paris, sabido qual constelação meu avô me ensinou,
qual era o bolo de minha avó, a cor dos seus cabelos, o que a clareza das águas
caribenhas revelavam, qual arma meus pais usaram pra me matar, e qualquer
reviravolta minimamente interessante sobre ser crônico-lírico.
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