Amor Egoísta
O Amor é uma vontade imensa de fazer-te feliz, talvez porque isto faça-me feliz, mesmo que soe egoísta, eu até diria que tratando-se de amor, soa mais como sinceridade...talvez porque só importo-me mesmo contigo, provavelmente um pouco dos dois...
Que confuso é o Amor, já me perco entre estas poucas possibilidades, e na dúvida, apenas te amo!
Meu amor é egoísta e nunca deixa ele ir embora quando ele diz que vai, porque eu sei que se eu deixá-lo ir embora, o meu amor não vai passar daquela linha, e vai respeitar o orgulho e espaço dele. Por isso que ele o prende, pra todo dia não deixar de ser amor.
Seria egoísmo expor o que sinto, sabendo que isso te fará sofrer. Embora em meu coração habite amor, tu deves saber que existe dor, para que não te aproximes na expectativa de que tudo volte a ser como antes. Este é um dos únicos casos que opto pela mudêz dos sentimentos; é quando tento negar o que sinto, para o que tu sentes repouse e não te faças chorar.
Egoísmo ou sei lá oque, eu tenho amor por tantos objetos, tantas amizades, até de certos animais, mais porque não para com quem mostra sentimentos totalmente agressivos a mim? Nem sei se é medo de escorregar na varanda como da ultima vez, ou se é de ter aquela insolação, eu tenho medo, temo a volta do dono daquele lugar, que ocupa as vezes em mim, eu sei que esqueci o caminho a ele, mais tem vezes que ele vem me buscar, vem me fazer retornar a velha cabana, ao meu velho lugar, e eu gosto tanto, mesmo sem querer gostar, mesmo sendo frio e com mal cheiro, mesmo sendo assim, eu amo, repentinamente com todo o coração.
Eu sou um nada, e um tudo, entre o amor e o egoísmo, mas o amor é tão egoísta.
Sou um nada em construção, mas o nada não tem construção, porque não é real! Quero ser parte do hoje, e deixar de existir amanha, quero apagar tudo, e deixar o nada, deixar o vão, a solidão, as coisas boas estão entre o silêncio e o pensamento.
Não recordem de mim, eu apenas quero seguir, não quero amar, não quero odiar, quero apenas viver, sem receio, sem emoções estúpidas, sem reação, um estado vegetativo com vontades, não quero o fim, quero apenas ser cada dia como uma desconhecida a todos, não quero precisar do ombro de alguém, do abraço de alguém, quero ter o vento, o vento que vai me acolher.Não quero que digam nada, quero que me sintam, eu sempre serei um nada, serei exatamente como o vento que faz com que eu saiba que ainda respiro, durante esses dias.
Um perdão, buscas em vão, mas eu tentei, e Deus sabe o quanto eu tentei, tentei mudar o nada que eu me tornei! Mas é inevitável. Eu descobri que ser um nada é melhor.
Bloquear qualquer reação ao mundo é melhor, não tem como escolher o que sentir, apenas como bloquear
(INTERPRETAR O AMOR)
Vivemos numa época de egoísmo, desafeto e incredulidade.
Quando uma pessoa de bom coração pratica a bondade, com atos de solidariedade e amor ao próximo, “alguns” interpretam essa atitude como interesse ou segundas intenções.
Na tênue linha do amor que se tem
guardado...
De tudo que se tem doado
No egoísmo dos que passaram
Ficamos nós... Assim,divididos
Tentando compor a canção do amor mais lindo...
Na cumplicidade do silêncio que fala
Do grito que cala
Na intenção de mãos que se entendem
e se enlaçam
Frágeis que somos
Surpresos que estamos
com a possibilidade da entrega
Regando a flor de um amor não planejado
Cá estamos nós -aturdidos-
Buscando motivos...
Querendo entender
Como é, novamente, ser AMADO.
O que seria amor q não ser o reflexo de vc mesmo em outra pessoa, amor não é próprio nem egoísmo, amar é um ato de caridade, de entregar seu coração e receber o coração da pessoa amada.
É confiando no amor de Deus que eu encontro forças para viver nesse mundo cheio de egoísmo e falsidade.
A ganância leva os homens
para as frias ruas do egoísmo...
Devasta o amor, a paz, a solidariedade,
empurra a bondade para o abismo.
Caminha indiferente aos apelos,
pisa os que se interpõem em seu caminho,
esmaga a tantos em seus atropelos,
perfura a todos com seus espinhos.
A ganância caminha sem compaixão,
destrói convivência pacífica, sonhos, encarna Caim,
leva em seu cerne indiferença sem fim
e no final do caminho mergulha num lago de solidão.
A ganância é um poço sem fundo,
inimigo-mor que destrói a perfeição,
na sua voracidade esvazia e destrói o mundo,
faz da vida um palco em confusão!
o amor tem na sua essência uma dose de egoismo, porém, ele se desfaz quando o desapego se faz necessário.