Amor e Odio Sao Iguais
Em certos momentos, vejo o quanto cestas promessas são falsas. Algumas vezes, nem tão de propósito mas aquele tipo de promessa, que menciona o "pra sempre", sendo que o "pra sempre, sempre acaba." Ou até mesmo o "nunca", o "nunca" não existe, ou seja, chega de promesas clichê, chega desses discursos já existentes. Eu quero algo novo, qualquer palavra menos usada, ou qualquer declaração sem tanto tom de melancolia.
São Paulo, que mora em mim.
A primeira impressão do menino de interior chegando a uma floresta
de edifícios. Senti-me soterrado, assombrado pelo colosso que é essa
cidade altiva. Fiquei atônito com a quantidade e diversidade de
restaurantes, bares, hotéis, padarias, cafés, cinemas, lojas,
vitrines. Mas foi um momento mágico, e o esmagamento transmutou-se em
encantamento. Hoje não tenho medo, não tenho assombro. Tenho loucura,
a mesma loucura de Mário de Andrade: sou um desvairado pela
Paulicéia".
"Tenho vontade de ver essa cidade mais bonita, mais limpa,
valorizando mais - e principalmente - a região central. Quiçá
transformando pichadores em artistas, valorizando a força poética
desse povo. São Paulo mora dentro de mim. É parte de meu sistema
nervoso central, formado por um conjunto de um milhão de motivos
amorosos".
"São Paulo me ilumina, por dentro, com suas cores. A variedade
cromática dos seus parques, Ibirapuera, Carmo, Juventude, Aclimação,
Trianon, Campestre. A variedade dimensional das suas arquiteturas de
granito, pedra sabão, mármore, ferro, concreto, aço, tijolos,
azulejos e vitrais, em prédios, bangalôs, varandas, sacadas, igrejas,
capelas, caixotes e tendas. A variedade sagrada de suas flores,
floreiras, vasos, bancas, vitrines, esquinas. A variedade tremulante
das suas aves, das suas bandeiras, seus lençóis e bandeirolas. A
variedade gastronômica dos seus orientais, regionais, mediterrâneos,
contemporâneos. São Paulo se derrama em mim, pelas minhas veias. Cada
gota uma nacionalidade, trezentos pedaços de glórias e de histórias.
Sua geografia arterial reproduz o caminho de minhas safenas, cavas,
subclávias e aortas, em avenidas corpóreas como a 23 de maio,
Paulista, Consolação, Ipiranga e Liberdade.".
"São Paulo do charmoso bairro em que vivo Higienópolis. Das Praças
Vila Boim e Buenos Aires, de amigos fascinantes, das múltiplas
tribos. São Paulo é o coroamento de raças, etnias e credos. É a
epopéia da heterogeneidade, se move, se alteia, se levanta, não pára,
dentro de mim.
Eu moro em São Paulo. Mas, antes disso, São Paulo mora
em mim".
OS PROBLEMAS SÃO AS RESPOSTAS...
As respostas que damos aos nossos questionamentos a respeito da vida
As respostas que damos aos nossos amores
As resposta que damos aos nossos amigos
As respostas que as pessoas querem ouvir
O difícil não é dar as resposta, o problema é quando elas saem frias demais, egoístas e insensíveis demais!
Fechamos as janelas da vida, quando trocamos a verdade pela mentida
A certeza pelo talvez
O agora pelo nunca
O sim pelo não
Queres ser autentico?
Então observe
Crie
Enfrente
Tenha coragem
Siga seus instintos
Não quer sorrir?
Não sorria!
Não quer fazer?
Não faça!
Não quer ser feliz?
Não *viva!
A vida é dura demais para quem não quer estar nela
Fama e fortuna?
Não faz o homem, mas dá a ele ‘poder’
Amigos?
Até os falsos são necessários (pra distinguirmos os verdadeiros)
Medo?
Faz parte de quem se arrisca!
Sonhe, erre, VIVA!
Não tenha medo...
“Cada um sabe a dor e a delicia de ser quem é!”
O MOMENTO DA ESCOLHA DA PROFISSÃO
Escolhas são caminhos bifurcados que encontramos todos os dias, na nossa vida. As escolhas não precisam ser sempre difíceis, embora a cada uma corresponda uma renúncia. Quando não há dinheiro para tudo, há que decidir por uma ou algumas dentre as várias coisas que se pretenda comprar. Quando se vai a um restaurante, um prato. Quando se sai de casa, um caminho. E assim sucessivamente.
A dificuldade de fazer escolhas relacionadas à carreira está no fato de que, muitas vezes, os filhos desejam seguir áreas novas que os pais conhecem pouco e por isso temem que não proporcionem solidez, no futuro. Ainda há pais que acreditam, como foi no passado, que os cursos que importam são medicina, direito e engenharia. Os jovens querem ousar. Turismo, publicidade, gestão de pessoas, meio ambiente, tecnologia, design, culinária, artes, são áreas sedutoras e atraem um número cada vez maior de jovens. E por serem novas, não significa que remuneram menos que a advocacia, odontologia ou administração.
A conversa em família, para a decisão do curso, deve levar em conta questões como o prazer, a aptidão e a oportunidade. O prazer é essencial. A profissão será a companheira diuturna, e não se escolhe para viver e conviver algo que não se aprecie. A aptidão é demonstrada em toda a vida escolar. Não basta que os pais queiram que o filho seja médico, piloto de avião ou ator de cinema. É preciso aptidão. E a oportunidade está ligada ao mercado de trabalho. Um pai que tem uma grande organização pode preparar o seu filho para comandá-la. Pais que sejam advogados bem sucedidos terão mais facilidade para abrir o mercado para os filhos. Um dono de jornal já tem espaço para o filho jornalista. Isto não é regra. É oportunidade.
A constatação mais importante: as pessoas não podem mais parar de estudar, senão envelhecem para o mercado, fenecem e morrem. A assertiva do passado, de que bom era ingressar em uma organização e trabalhar nela por toda a vida, não é mais a regra. As pessoas mudam de empresa e de área de atuação e por isso mesmo devem estar preparadas para essas mudanças.
Mesmo escolhas difíceis podem ser prazerosas, quando os atores do processo são respeitados. Os pais não devem assumir a decisão. A carreira é dos filhos, e a decisão tem que ser deles. Isso não significa que não possam orientá-los e até convencê-los do que julgam ser o melhor.
Depois da escolha, o que importa é estudar. E muito - o mercado carece de profissionais competentes, que tenham visão do mundo e da área em que atuam, e para isso a leitura é essencial. A capacidade de trabalhar em grupo e de resolver problemas também. E tudo isso ajuda a chegar ao essencial: um profissional competente e bem sucedido é antes de qualquer coisa um profissional feliz.
Jornal Shopping News, 20/10/2007
AMADURECER...
Existe uma idade que determina quando estamos realmente maduros? São as nossas atitudes ou as dos outros que nos fazem crescer?
Amadurecer assusta, parece que perdemos a identidade, mas chega um tempo em que precisamos com urgência viver a maturidade, mudar nossas atitudes e entender que o mundo não gira somente em torno da forma como o entendemos e que as nossas verdades podem ser as mentiras de outros; que às vezes abrir mãos de certos conceitos não faz com que percamos o espaço de ser quem somos!
A maturidade nos ensina a viver com as decepções, com os ‘nãos’, nos dá crescimento pessoal, traz firmeza as relações. Amadurecer dói bastante, mas é melhor do que viver a vida inteira de impulsos incontroláveis. Não existe uma idade certa pra isso acontecer, às vezes nos descobrimos maduros com as perdas e decepções, em outras esses sentimentos não precisam acontecer, e “não precisamos nos agarrar a dor para justificar a nossa existência”.
A vida não espera por nós, ela tem o seu próprio ritmo e não podemos apenas sorrir e vê-la passar. Chega hora de pensar no outro, de perdoar mesmo que estejamos certos e deixar o ego pra traz. Não saber, mas precisar lidar com as coisas, é sinal de que a juventude está a porta por isso começamos a nos considerar deslocados e impedidos de ser feliz.
AVALIAÇÃO NECESSÁRIA
Em São Paulo, por exemplo, os alunos da rede pública acabaram de ser avaliados pelo Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). Mais de cinco milhões de estudantes foram avaliados. É a maior avaliação já feita no Brasil. Só neste ano, tivemos a adesão de quase 400 dos 645 municípios do Estado. Consideramos essencial que esse levantamento tenha o apoio de todos, de maneira que possamos mensurar recursos e programas destinados à educação. É importante destacar que o Saresp não tem nenhum aspecto punitivo. Sua função é realizar um diagnóstico anual das escolas para que o gestor público e a equipe de professores conheçam sua rede de ensino, analisem as deficiências e multipliquem experiências positivas. A metodologia de ensino e a verificação da apreensão de conteúdos passam, hoje, pela solução de problemas, elaboração de projetos, apresentação de seminários, análises de provas, redações, textos. Nesse contexto, o professor tem de abandonar o papel de facilitador para assumir a função de problematizador. A ele cabe instigar a curiosidade dos aprendizes, lançar dúvidas, estimular questionamentos. E, para isso, é fundamental conhecer o resultado de uma avaliação externa como a do Saresp. O governo federal, desde a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, investiu nessa política de avaliação. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) constituem importantes instrumentos de avaliação externa que contribuem para a compreensão dos indicadores de qualidade da educação brasileira. O Saeb é feito por amostragem, o que é o correto, porque o governo federal não tem rede pública e, portanto, não precisa conhecer aluno por aluno em um sistema de avaliação. Já no Enem, a avaliação é universal, é um caminho inteligente para substituir o vestibular -hoje, o único sistema de ingresso nas universidades nacionais. O Saresp também é universal. Desde o início do mandato do governador Geraldo Alckmin, seu resultado é estudado em âmbito estadual, depois nas diretorias de ensino e, em seguida, nas escolas, com os pais. Os indicadores municipais são encaminhados para as prefeituras, e as escolas da rede particular que aderem à avaliação também recebem o resultado, para que trabalhem suas deficiências. Não há objetivo de comparação entre alunos, entre escolas, entre regiões. Não há um ranking. O trabalho com os resultados é pedagógico. Até porque, as escolas têm públicos singulares, alguns mais complexos, outros menos. Públicos que exigem cuidados diferenciados, focados em áreas específicas. E a autocomparação é mais eficiente do que a classificação no ranking, pois é importante saber como estava uma escola em determinado ano e como foi seu desempenho no ano seguinte. Outro dado relevante para a educação e que está diretamente ligado à qualidade do ensino é a taxa de evasão escolar. Uma vez detectada com altos índices, indica que a escola não é acolhedora e que o aluno não se sente motivado para a participação e para a aprendizagem. São Paulo tem a menor taxa de evasão escolar do Brasil, embora tenha a maior rede pública nacional. Apenas 0,7% das crianças de 1ª a 4ª série abandonam nossas escolas. Já entre 5ª e 8ª séries, o índice é de 2,8%, e, no ensino médio, de 7,2%. Números muito baixos em relação aos dos demais Estados -e também em relação aos países do Primeiro Mundo. Estamos certos de que essas avaliações e percepções podem nos ajudar a planejar uma educação de qualidade, sem improvisações, típicas de programas eleitoreiros. Temos o respaldo de pesquisas e estudos fundamentados na observação de experiências realizadas em países que deram um salto de qualidade na educação. Países que só conseguiram resultados favoráveis devido às políticas educativas de continuidade. O Brasil, infelizmente, tem a marca dos personalismos. Cada administrador quer deixar sua bandeira. Sua insígnia. Para tanto, acaba destruindo o que fizeram seus antecessores políticos. Insistimos na idéia de trabalhar para que a bandeira da educação tenha mais peso e tremule mais alta que as partidárias ou individualistas. É essa a nossa filosofia. É esse nosso desejo mais sincero.
Publicado na Folha de S. Paulo
A força, a coragem e a segurança em si
são complementos necessários para
enfrentar as adversidades da vida
e atingir seus objetivos.
Escola Solidária - Um sonho possível
Diversas são as formas, as cores e as intensidades da dor e da miséria humanas. É muito difícil compreendê-las e, principalmente, vivenciá-las. É tarefa árdua também concebê-las e desenvolvê-las por meio da ficção. Missão possível apenas aos grandes gênios da arte. Na literatura, temos exemplos magníficos de escritores que fizeram uso da pena para nos comover de forma arrebatadora, transportando-nos a universos paralelos aos quais, na maioria das vezes, só poderíamos ter acesso graças às tramas e às personagens de seus clássicos. Émile Zola, com Germinal, Victor Hugo, com Os Miseráveis, José Saramago, com Levantado do Chão e Graciliano Ramos, com Vidas Secas, são alguns dos mestres capazes de nos conduzir de forma eficaz rumo a essas experiências de pura transcendência. Lendo essas obras, aprendemos mais sobre a vida na medida em que saímos da zona de conforto em direção ao desconhecido. É quando despertamos de fato. Nisso residem a grandeza e a beleza da arte. Entretanto, na época em que vivemos, a dor e o sofrimento estão cada dia mais explícitos, mais "naturais" e menos literários. E, como a grande maioria das pessoas não têm a genialidade dos grandes artistas para purgar as tristezas do mundo, criando obras-primas, precisamos encontrar caminhos alternativos para amenizá-las ao máximo. E a solidariedade é um deles. Sendo assim, é essencial sabermos que a solidariedade está fazendo escola no Brasil. Dados da ONU revelam que o País já possui um exército de 14 milhões de trabalhadores voluntários. Em sua maioria, esses brasileiros dedicam em média um dia e meio por semana ao voluntariado. Os trabalhos voltados à educação correspondem a 16% do total dessas ações. O número de jovens envolvidos com essas atividades cresceu de 7% para 34%. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo acredita que a escola, por meio de uma educação voltada à cidadania, pode ampliar ainda mais o número de pessoas ligadas a essas atividades. O trabalho pedagógico direcionado à conscientização dos estudantes em relação à solidariedade e às diversas formas de a manifestar pode atingir um enorme contingente populacional, conforme esses alunos se tornam agentes multiplicadores desses conceitos. A escola é um centro de luz e, como tal, precisa gerar mecanismos capazes de iluminar os caminhos e o futuro da sociedade. Temos de dar aos nossos aprendizes a possibilidade de serem os refletores e os condutores de novos e melhores tempos. Nesse sentido, nosso grande desafio é aproximar, cada dia mais, a comunidade da escola, estimulando a interação democrática entre alunos, pais, funcionários e toda a população de seu entorno. Dessa forma, o aluno poderá se envolver na concepção e no desdobramento de numerosos projetos, por meio de um comportamento pró-ativo, responsável e cooperativo. Esse é motivo pelo qual daremos início à abertura gradativa das escolas da rede estadual de ensino nos finais de semana, de maneira que os moradores da região tenham acesso aos conceitos implementados pelas escolas cidadãs. Os primeiros passos para a concretização dessa realidade já foram dados, com o projeto Parceiros do Futuro e com a recente assinatura do termo de parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e o Instituto Brasil Voluntário - Faça Parte. O acordo visa instituir o programa estadual Jovem Voluntário-Escola Solidária em toda a rede. A iniciativa tem como alvo os alunos da educação básica e objetiva estimular projetos e ações voluntárias nas escolas. Para atingir essa meta, várias ações serão desencadeadas, como a articulação de alianças com organizações sociais que já atuam ou possam colaborar com a implementação, divulgação e viabilização do programa; mobilização da opinião pública para a importância da escola como espaço privilegiado para promover o protagonismo juvenil e ampliação de oportunidades e estratégias que facilitem a inserção voluntária e responsável dos jovens em atividades socioculturais na própria escola e também em outras instituições de sua região. Assim deve ser encarada a educação: como um milagre que possibilita a concretização dos sonhos. Nosso trabalho e a determinação em exercê-lo são frutos da crença de os poder tornar realidade.
Publicado no jornal Folha de S. Paulo
Uma das coisas que aprendi é que nem sempre as coisas são como a gente quer, que a gente pode dar uma volta na vida, vencer os obstáculos e derrubar as paredes que nos impeça de seguir em frente em busca de nossos sonhos, nunca esquecer o passado e ver que foi por causa dele que possibilitou você chegar onde está hoje.
Tudo na vida são lições repetitivas.
Assim é na sua vida como é na de todos os outros.
Coisas boas, coisas ruins, erros e acertos…
O que muda não são os fatos, são apenas as pessoas.
Encontro de retinas em fagulhas...
Espreita certa que abrem fogo nos vales corporais...
São gestuais de um bailado que vai deixando a trilha...
Sobre a palha seca de ninhos que não se querem mais vazios...
E quando se dá o toque...
Ao longe percebe-se seu sinal...
Onde há fumaça...
Há fogo!
- Amigos.
São meus psicólogos quando preciso desabafar.
Meus palhaços quando preciso sorrir.
Meus amores quando preciso de carinho
Meu ombro quando preciso de apoio
A mensagem no meu celular quando preciso não ser esquecida
A galera bagunceira quando eu quero curtir
Minhas babás quando preciso de cuidados
Minha solidão quando não estão por perto
Meus monstrinhos quando eu fico revoltada com eles.
Meus amigos, a melhor parte de mim.
Muitos Seres Humanos são como o pescador que tem como missão pescar em alto mar, para ganhar o sustento para si e para a sua família, e ainda, dar o seu contributo para a comunidade onde pertence. Mas quando chega a alto mar, olha para o Sol, para as nuvens, brinca com a água,
diverte-se com os peixes que vêm à superfície… Distrai-se e procura divertir-se. Mas esqueceu o fundamental: da sua missão, o que realmente foi fazer em alto-mar e da confiança depositada em si.
O homem se julga superior, mas esquece que suas regalias são nutridas pelos julgados seus inferiores.
🔍 Está em busca de se entender melhor?
Todos os dias, compartilhamos ideias, perguntas e reflexões que ajudam a olhar para dentro — com mais clareza e menos julgamento.
Receba no WhatsApp