Amor e Odio Sao Iguais
Rosa Escarlate
Ao despertar meus sentidos são guiados pelo aroma matinal,
A alvorada entoa seu cântico mais que precioso
E faz um pensador divagar em suas intuições.
Aos meus olhos surge as primeiras luzes ainda tímidas
Que ao decorrer do dia vão delineando a terra,
Onde o Sol magnificente resplandece e nos aquece
Completando o cenário da vida.
Mas meu maior prazer esta no jardim
Lugar que carinhosamente toma todo meu tempo
E proporciona um prazer particular,
O perfume paira soberano
E chego a pensar que estou entorpecido
Sinto a mente e o corpo esta todo envaidecido
Ao contemplar tão formosa beleza.
Misturada entre as flores esta a Rosa Escarlate
Mostrando sua imponência e seus encantos,
A realeza em forma sublime, de cor apaixonante !!
O símbolo de gestos românticos
testemunha de amores intensos.
Assim é você Rosa Escarlate,
exsudando de suas pétalas o aroma do amor.
Acalentando corações desejosos de amar
Enamorando os poetas e sonhadores.
Edy ( trechos de mim )
Sentimentos nem sempre ao ser partilhados, são retribuidos da maneira que desejamos. Guardemo-nos para o momento e a pessoa certa.
“A felicidade e a tristeza são subjetivas,
há pessoas felizes com a tragédia de outros...”
Andre Bartholomeu
Existem peças no quebra-cabeça de nossas vidas que são fundamentais para descobrirmos nossa missão de vida.
O Estado Laico não diz que as religiões são falsas, e sim que é incompetente para qualquer declaração nesse âmbito.
"OS DIFERENTES, FEIOS E/OU BELOS EXCLUSIVOS"
I
Os diferentes são aqueles que, nas sociedades capitalistas pós-modernas – e são a grande maioria –, estão fora dos padrões ditatoriais estéticos do que a política de consumo da Indústria Cultural sistematiza como sendo ditos padrões universais de beleza.
Eles, esses diferentes, são os homens e/ou mulheres reais, concretos (a), diferentes dos (a) da ficção.
Diferente, nesse sentido, não é, de fato, quem, ou aquele que, por um motivo e/ou vontade deliberada qualquer, pretenda sê-lo ou sê-la:
1- Ser diferente é ser o que se é, enquanto ente singular;
2- Ser diferente é ser um feio, belo e/ou um lindo único, exclusivo, fora dos padrões estéticos capitalistas universais e/ou globais de beleza impostos pela indústria de consumo do capitalismo.
Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente, feio e/ou "belo exclusivo", é apenas o imitador de um ser diferente, de um feio e/ou de um belo exclusivo, mas, nunca, de fato, um ser diferente, feio e/ou belo exclusivo."
Diferente, feio e/ou belo exclusivo, é todo aquele que, ainda que inconsciente sobre a sua diferença, feiura e/ou beleza exclusiva, contribui, de alguma forma, para que o espaço-tempo onde ele supostamente esteja alocado, enquanto corpo dito estranho:
1- Não perca o seu potencial enriquecedor;
2- Não perca a possibilidade de poder ser vislumbrado por outro ângulo, por outra maneira ou modo de ver;
3- Não perca a possibilidade de poder ser tomado, enquanto interação social, por um espaço-tempo de diálogos, como forma de se abominar a violência, entre todos os diferentes nele alocados;
4- Não perca a capacidade de, por ser um espaço-tempo de coexistência, promover-se essa mesma interação;
5- Não perca a capacidade de se tolerar os outros diferentes, feios e/ou belos exclusivos que nesse mesmo espaço supostamente estejam.
Pensa-se aqui que:
"Só onde (no espaço-tempo) existem seres humanos diferentes, feios e/ou belos exclusivos, o amor verdadeiro pode surgir, permanecer e se tornar o valor supremo de afirmação da vida."
Os diferentes, feios e/ou belos exclusivos estão todos aí:
1- Os altos demais;
2- Os pequenos ao extremo;
3- Os belos diferentes;
4- Os belos maltrapilhos;
5- Os com narizes muito finos;
6- Os com narizes muito largos;
7- Os com narizes normais onde reinam narizes grandes ou pequenos;
8- Os magros;
9- Os gordos;
10- Os sem cabelo;
11- Os com cabeleiras;
12- Os muito bem vestidos;
13- Os vestidos de farrapos;
14- Os tímidos;
15- Os extrovertidos;
16- Os trabalhadores;
17- Os sonhadores;
18- Os esperançosos;
19- Os realistas;
20- Os que amam e não são amados;
21- Os que são amados e não amam;
22- Os que gostam de cantar;
23- Os que preferem ouvir;
24- Os que vivem para trabalhar;
25- Os que trabalham para viver e etc.
Como já antes dito, mas que aqui ainda faz-se necessário redizer, diferente de fato não é quem, nem tampouco aquele que, movido por um objetivo ou desejo qualquer, pretende ou pretenda sê-lo. Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente é apenas o imitador de um ser diferente, mas nunca um ser diferente de fato." (Artur da távola)
II - CONCLUSÕES
Existem muitas formas de desumanização e, uma delas, talvez a mais crucial, seja aquela que está sistematizada no desrespeito às diferenças, na medida em que esse desrespeito - no sentido micro - leva o indivíduo para longe da sua capacidade de coexistir e, consequentemente, para longe da possibilidade de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento pessoal; no sentido macro, leva a sociedade para xenofobismos, nacionalismos exacerbados, genocidismos, biocidismos, apartheids, exclusão socioeconômica e para formas unilaterais e ortodoxas de ver o mundo, culminando em guerras, conflitos armados, ódio e posições políticas e/ou religiosas radicais.
Todavia, não se pode e não se deve perder a esperança, ainda que, para muitos, ela, a busca pelo respeito às diferenças soe apenas como sendo mais uma grande utopia. Ou seja, é preciso que ainda se acredite que o homem pode qualitativamente transformar-se. É preciso que se acredite que, como nos diria Nietzsche, "o homem pode e precisa ser superado".
Os percursos são distintos, os obstáculos abundantes, a distância imprevisível, a velocidade oscilante, porém o anseio do ribeiro para atingir o Oceano é inextinguível.
As relações interpessoais são como o barro; o mesmo, esquecido ao sol corre o risco de ressecar e até partir-se; se em demasia o segurar podemos umedecê-lo, fragilizá-lo até que, em estado líquido, escorra pelos dedos de nossas mãos. O mundo é como uma máquina modular; gira sob nossos pés nos possibilitando modelarmos nossas relações.
Não são os fortes que vencem. Nem os mais preparados. Não são os mais ricos ou mais inteligentes. São aqueles que aprenderam a vencer a dúvida e a viver pela Fé.
Quando os pais são incompetentes para manter o casamentou
ou a união "more uxório", tristemente os filhos pagam por essa incompetência,
e são usados na falsa disputa como moeda de barganha
pelo ódio gratuito e sem precedentes de cada um.
(Sócrates Di Lima)
Incontestável leveza do pensamento,
os erros nossos de ontem,
são ensinamentos para o amanhã.
(Sócrates Di Lima)
A simplicidade e a descomplicabilidade dos atos e atitudes,
são armas que fazem a mente ser branda
e os resultados práticos da vida
serem mais positivados e compreendidos.
(Sócrates Di Lima)
MANIPULAÇÃO DE SENTIMENTOS
Sentimentos são ou podem ser manipulados quando estão sob o teto da incredulidade. Tenho motivos para acreditar que a dor não é opcional quando se deseja usar de um pedacinho da frivolidade.
Eu não sou um poeta mas poesias poço fazer, todos elas são meus desejos mas há minha felicidade é vc!!!
No fim das contas o que realmente importa são as nossas reservas, cair e levantar fazem parte do trajeto, seguir em paz com nós mesmos é o que nos mantém sempre em frente.
São as palavras que nos movem e nos acariciam
As palavras também esquadrinham e “inscrevem” a alma na sua habitação.
As palavras nos visitam sem justa causa em qualquer estação, nos sondam lentamente, seu toque é quente, e move os “oceanos” mais íntimos da vida em suas inquietações.
Pelas palavras construímos nossas miragens, alimentamos os sonhos ou afogamos de vez o coração… Nada se fez sem ela, nem a alegria ou dor, nem a guerra ou a paz, nem o ódio ou propriamente o amor.
E vamos nos “inscrevendo” e do inscrito somos tão parte dele…
As palavras que nos tocam de forma quente germinam sementes, que movem os oceanos mais particulares em suas aflições.
Palavras são tatuagens marcadas por lembranças de tantas bagagens, e nossas leituras tão infinitamente particulares nos levam aos mares mais profundos das interpretações, segregam sentimentos, atormentam emoções.
As palavras nos visitam como uma boa companheira de ilusões, se tocam, nos tocam, se misturam, nos misturam.
E assim estamos “Inscritos” nos ditos, dos não ditos, repletos de malditas confusões.
Katiana Santiago
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