Amor de Vida Passada

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Apenas seguir em frente. Primeiro, porque nenhum amor deve ser mendigado. Segundo, porque todo amor deve ser recíproco.

É só acreditar que o amor é eterno que ele termina. É só acreditar que o amor terminou que ele recomeça.

Dona moça

Menina-moça, tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado.

Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço. Disse um certo pai Ogum.

Cris Carvalho

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

Não há nada mais gostoso que um amor correspondido...

Viver, viver e ser livre. Saber dar valor para as coisas mais simples. Só o amor constrói pontes indestrutíveis.

Charlie Brown Jr

Nota: Trecho da música Pontes indestrutíveis.

Idealismo

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isso que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.

O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!

Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —

E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no final do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia.

Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.

É o olhar característico do amor que torna a pessoa sensível e atenta para perceber os sinais e demonstrações de afeto, por mais pequenos que sejam ou que aparentemente assim o sejam, que fazem nascer no coração um fundamental sentido de reconhecimento em relação a vida, aos outros, a Deus.

O verdadeiro amor é um calafrio doce, um susto sem perigos

Antes disso eu nunca fora arrebatado
por amor tão súbito e doce
Seu rosto vicejava como se uma flor fosse
E assim meu coração foi roubado.

Tornar um amor real é expulsá-lo de você, para que ele possa ser de alguém.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Quem Vai Dizer Tchau?"

Eu sou apenas um pobre amador apaixonado, um aprendiz do teu amor.

Tom Jobim

Nota: Letra da música "Luíza"

Não vale a pena sofrer, meu amor, de tudo o que eu passei, essa foi a única lição.

Dai-me um povo que acredita no amor e vereis a felicidade sobre a terra.

Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.

Nelson Rodrigues
Coleção das Obras de Nelson Rodrigues

DA CHEGADA DO AMOR

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.

Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.

Sem senãos.

Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.


Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,

O amor deixa a gente tão idiota, que caímos antes das fichas.

Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obediência, ou no poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na celebridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição, ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem ideia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.

Rui Barbosa
BARBOSA, R., Obras completas de Rui Barbosa

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