Amor de Vida Passada
O amor não encobre tudo e nem deve, o amor não suporta tudo, no final é você que quebra. O amor não deve ser cego, pois se for nos leva a regiões escuras e obscuras. O amor não deve ser desculpa e nem justificativa para a inercia, o amor deve sim enxergar muito e sobre tudo nos proteger do mau. Este amor se chama amor próprio. Deixe tudo para trás, menos a você mesmo!
Um amor de poeta
Somos como poesia
palavras distintas
se encontrando num parágrafo qualquer
formando uma harmonia de sentidos
uma coesão de sentimentos
dando coerência ao amor
O orixá escolhe a família certa pra nascer a onde o amor gera o asé de ser a força da natureza a cada amanhecer.
O amor é para o espírito assim como o oxigênio é para o corpo: o ser humano que não os possui é um cadáver
Amor não tem explicação, não precisa de incentivo das qualidades alheias, não precisa de análise como se fossemos ler um currículo de alguém. Da admiração pode romper no amor, mas amor nunca será somente admiração. Os que confundem admiração com amor estão se focando em algo perfeito e não existe perfeição em ninguém. Enfim, nunca amaram de verdade. Amaram amar.
Paixão é agonizante
Amor é mais que um instante
Paixão é bom
Amor é ótimo
Paixão mora no corpo
Amor vive na alma
Paixão impulsiona
Amor faz
Paixão fica
Amor permanece
Paixão arrasta e corre
Amor caminha ao lado [...]
Maniqueísmo – Deus criou a família e o diabo os chatos parentes e aderentes; Deus criou o amor e o diabo da intromissão descabida de terceiros no lar alheio. Aí só de sacanagem a divindade inspirou aos homens a Medida Cautelar.
Eu sou a África porque ela mora em mim foi da sua raiz que eu nasci e aprendi a viver só de amor por isso eu conseguir resistir e eu sei que você também vai saber qual é o melhor caminho a segui.
Você mergulhou fundo no meu alto grau de incompetência. E conheceu o meu lado que chamava o amor de "complexo de inferioridade". E ficou. E riu das piadas sem graça, me mostrando que a sua capacidade de amar era mais algum tipo de dom seu. Eu nunca vou saber explicar o quanto você é simplesmente você. Eu precisava da sua rotina entrelaçada com a minha. Precisava que você esquecesse a cafeteira ligada. Eu precisava dos conselhos que os seus olhos me transmitiam.
O seu calor também me aquecia, queimava. Não existia antídoto melhor que o seu querer bem. Não existia decisão errada se lhe envolvesse.
Você não pediu licença, não bateu na porta. Não avaliou a minha falta de bom senso, a minha falta de ser boa em alguma coisa. Nem ligou. Veio de algum lugar só para me mostrar os outros lugares que seriam nossos. Construímos o nosso caminho, o nosso sentido. Você virou a minha memória, o meu gerúndio. Estamos vivendo, amando, morrendo. De amor.
O seu amor me pede carona, enquanto eu te abraço com advertência. O seu amor me amansa, enquanto eu faço aquela risada boba de criança que ganha um brinquedo novo. Então, me esqueço da censura, do meu jeito autocrítico e te abraço mais uma vez.
Você conheceu a minha pior crise de ansiedade e, mesmo assim, me escolheu. Se adaptou em mim. Se encaixou em nós. Compartilhamos nossas normalidades, os vícios, os sonhos que se perderam no meio das primaveras. Decidimos então edificar os nossos próprios sonhos, concretados com os nossos próprios medos, unindo-os até que se solidificassem.
Você me completou até que transbordasse, perseguiu o labirinto que compõe a minha alma, descobriu cidades em mim. Transformou o amor em um ato de coragem repleto de curtas fraquezas. Nossas palavras viraram promessas. Nossos sorrisos, um pacto. Prometemos boas lembranças, nos comprometemos em amar até o que ainda não vivemos.
Você encontrou o meu equilíbrio e confiou nele. Curou a minha insônia e os poemas ruins. Não pensou duas vezes ao pensar em mim pela primeira vez. Quis me fazer corar. Quis mergulhar. Quis entender comigo porque o amor vai além do esquecimento, além do excesso de dom. Eu já amava a sua simplicidade antes mesmo dela ser notada. Eu já amava o seu calor antes dele tocar a minha pele. Eu já amava o seu antídoto antes mesmo de experimentar o veneno.
E se o amor tiver que chegar
E se o amor tiver que chegar
Que seja sereno, leve e sem pesar
Que seja bonito, infinito, ou que possa durar
Que não seja em partes, pra não magoar
Que seja inteiro, que venha somar
Que seja o primeiro, mas que não se vá.
E se o amor tiver que chegar
Que chegue baixinho, pode sussurrar
Que seja tranquilo, só pra relaxar
Que seja divertido, só pra alegrar
Que cause suspiros, só pra constar
Que traga delírios, pra eu me lembrar.
E se o amor tiver que chegar
Que chegue chegando, que possa arrasar
Que me deixe voando, pra eu me libertar
Que voe comigo, pra não me atrasar
Que seja amigo, pra compartilhar
Que seja recíproco, pra eternizar.
E se o amor tiver que chegar
Que faça história, que possa inspirar
Que cause emoção, que eu possa chorar
De felicidade, pra eu poder falar
Que seja visível, que dê pra notar
Que o amor é a chave, pra vida curar.
Era uma vez
Era uma vez uma princesa
Que acreditava que existia fadas
Ela acreditava que o amor existia
E que viveria toda a magia
De quem está apaixonada.
Era uma vez um belo príncipe
Que de príncipe não tinha nada
Destruiu o coração da princesa
Uma bela moça que tinha certeza
De que nunca seria enganada.
Então tudo se complicou
Um coração foi ferido
A mocinha só chorava
Porque antes acreditava
Que o amor tinha conhecido.
A bela moça mal sabia
Que nos contos também existem vilões
São homens desocupados
Que não conhecem o significado
De respeitar as emoções.
O tempo ia passar
E a princesa perceberia
Que ninguém morre de amor
E que se hoje um covarde a magoou
Amanhã um homem a amaria.
Os contos não existem
Mas existe homem de verdade
Existe homem que te protege
E que de longe se percebe
Que te trará felicidade!
