Amor de Prima

Diante do amor existem três tipos de mulher: aquelas com as quais nos casamos, aquelas que amamos e aquelas que pagamos. Todas essas podem muito bem estar numa só. Começamos por pagá-la, depois a amá-la e, por fim, casamo-nos com ela.

Eventualmente, você chegará a entender que o amor cura tudo, e o amor é tudo que existe.

O amor morre mais de indigestão que de fome.

O amor tem momentos realmente exaltantes: são as rupturas.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

O cristianismo fez muito pelo amor ao torná-lo um pecado.

O amor é, como a medicina, apenas a arte de ajudar a Natureza.

A atenção e o amor condicionam-se reciprocamente.

O prazer do amor dura apenas um instante, os desgostos do amor duram toda a vida.

A aurora do amor é a quadra de devaneios e fantasias, em que a vida do coração principia e exerce sobre nós o seu mágico influxo.

O amor começa pelo amor; não se pode passar de uma forte amizade senão para um amor fraco.

O único e verdadeiro amor é aquele que se consagra à felicidade do objecto amado.

No amor, a dor e a alegria lutam sempre entre si.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

O amor grava sua tatuagem na carteira de todo amante.

No amor não há desastre maior do que a morte da imaginação.

O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.

Crenças separam. Pensamentos de amor unem.

É necessário ter amor pela vida para o prosseguimento vigoroso de qualquer intento.