Amor de Filho para Mãe Falecida

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Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.

Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.

O amor, para durar, reclama incerteza.

O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento.

Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.

O adultério é a curiosidade do amor e dos prazeres ilícitos.

O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.

Uma vida longa e intensa muito dificilmente se pode caracterizar por um único amor.

Nenhum homem viveu que tivesse suficiente / Gratidão de crianças e amor de mulher.

O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

Retribui-se honra com honra e amor com amor.

O amor destrói. A amizade constrói.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

A vida em abundância vem apenas através do amor.

Mãe que partiu

Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe

Mais um outono chegou, o primeiro sem ela. Nossa mãe, que hoje faria anos... Infelizmente, ela não está mais entre nós. Quem dera fosse apenas por uma estação! Assim como as folhas, as pessoas se vão e você partiu para não mais voltar… isso é tão definitivo, o que faz doer ainda mais. Para nós, o que resta são os momentos vividos ao seu lado que nunca serão esquecidos...