Amor Confuso
Você já tinha se despedido, mas como sempre eu estava aqui a toa. Então lhe vi acorda(o) a essa hora da noite, e me perguntei, será que é insônia ou outra pessoa?
Mais uma vez,
Mais uma vez me deito em meu quarto e fecho a porta
Por que ainda continuo escutando a mesma música?
Por que ainda penso tanto nisso?
Por que não consigo me lembrar do tanto que ele me machucou?
Por que continuo dizendo ‘’eu te amo’’?
Eu queria sentir raiva
Queria olhar pra você e sentir nojo
Queria olhar pra você e poder te ignorar
Queria te deixar menos importante
Cara, eu te odeio
Ao menos eu queria odiar
Pelas noites que me fez chorar
Pela dor que me causaste
Por ter me feito sentir como uma inútil
Eu te odeio! Pare de dizer que me ama!
Por favor
Antes que eu te diga o quanto te amo
Amar demais e pecado?
Meu coração tem agido de maneira estranha , sensação diferente , boa e intrigante , te amar me deixa assim
Não sei como vai ser o final dessa história mas se eu pudesse sugerir me dividiria em várias copias e cada uma iria atrás do amor que deixou pela metade em alguém.
Aprendi a não brigar de volta, a me recolher, ficar sossegada e sempre manter a calma. Aprendi que não vale a pena, não vai acrescentar em nada na minha vida. Vou sair desgastada e triste. Decidi relevar e mostrar que sou melhor do que qualquer confusão. Por mais idiota que seja. E não importa o que aconteça, eu não me permito estressar por pouca coisa. Nada vai tirar minha paz. É hora de amadurecer e lutar pelo o que realmente importa.
Perguntei a ela se estava tudo bem.
Ela me respondeu:
Não, não ando entendo meus sentimentos.
E então abracei-a e falei:
Sentimentos não devem ser entendidos, mas sim sentidos.
Só quero saber o que ele sente
se for preciso mente
Mas não faças ilusões
porque depois só me metes em confusões
Sei que provavelmente não gostas de mim
mas tu és o meu amor sem fim
Gosto mesmo muito de ti
como nunca gostei de ninguém
Mas não sabes o quanto doí
quando vais falar com as outras também
Desci do meu castelo de papelão, andei pela ponte de plástico e segui a vida como um homem enferrujado ouvindo meus próprios passos com o ranger das articulações cansadas de tanto atrito comigo mesmo.
Me tornei sucata para aquela que não viu mais utilidade em mim e que com medo de se cortar com minhas pequenas pontas soltas, me nomeou lata velha e me pôs a descer as escadarias das emoções que com tanta dificuldade que tive de subir, para ela foi fácil me fazer descer, só com um empurrão de sua imutável decisão de fechar seu coração.
A culpa é minha, pois, sou de chumbo e ela fluia como água agitada, carregada de mágoa e traumas e minhas imendas serviram apenas para tirar dela as sujeiras mais pesadas. Eis a serventia de um homem de lata com um coração implantado que insiste em bater a cada minuto me lembrando que para nada mais sou necessário.
Uma hora quero filhos, praia no domingo, cinemas nas terças.
Na outra quero viajar o mundo, respirar, sorrir, só.
Num dia quero água, café, coragem.
No outro apenas um vinho suave, o pôr do sol, alguém pra me proteger.
Tô confuso, parece pouco será? Será que é só comigo que acontece de um dia querer o aconchego de um abraço e no outro a liberdade de voar.
Tô confuso em uma folha de papel ou em 200 impressas de um livro.
Talvez eu quisesse ser amado, precisado, tocado, devorado.
Talvez eu quisesse apenas aquela música, os olhos fechados na beira de um lago,
você do lado.
Será?
Será que esse sentimento voltou de novo?
Será que dessa vez eu consigo?
Será que vai dar certo?
será que esse sentimento é em dobro?
não quero me magoar e não quero te magoar
só quero te amar, te cuidar te abraçar e te beijar.
é muito estranho como eu tô normalmente tô desmotivada e cansada mas não aparentou estar mas quando eu vi você de novo eu fiquei feliz eu abri um sorriso sincero e eu amei sentir esse sentimento de novo, sei que agora só estamos nos conhecendo e só somos amigas mas eu já imagino eu enrolada em seus braços e você fazendo piadas sem graças eu sei que sou emocionado ou carente ou até muito iludida mas eu realmente tô sentindo algo por você... me desculpe por isso.....
07/0724
- Sabe, talvez isso tudo seja proposital de sua parte. - Sophie tomou seu lugar no lado preferido da cama e arrumou o cobertor na altura do tórax, sendo minunciosamente seguida por Ben, que ainda permanecia de pé, na porta do banheiro - Talvez você não queira que eu te entenda. Cria essa barreira entre nós por pura comodidade e sequer se importa em ser compreendido. Sai andando por aí com seus mistérios e confusões, mas não se interessa em desvendá-los. Quer torná-los amigos? Por experiência própria, posso te dizer. Essa é a maior idiotice que você pode fazer."
Vários pensamentos, vario sentimentos e sem nenhuma palavra para explica-los, talvez porque ainda não consegui defini-lo, mesmo ele sendo o assunto principal das minhas conversas com meu travesseiro. Dessa vez nem ele soube me responder. Eu não sei como agir, e geralmente não sei, mas essa situação piorou minha falta de direção.
Só você me olhou nos olhos e me disse exatamente o que eu precisava naquele momento, e me fez o carinho, que creio eu, seja o melhor do mundo. Aquele que eu sempre dei mas nunca recebi. Meu coração confuso, deve se entregar ou deve se guardar? é difícil responder quando as estações estão mudando.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Ele chegou do nada como quem não queria nada
disfarçado seus ansejos.
Seus olhos me apaixonam sua boca me pede beijos
mais suas atitudes me confundem, se sente amor ou só desejo.
Na verdade, nunca consegui compreender o que eu puderia sentir a partir de tudo.
Eu chego à conclusão de que nada, nem ninguém poderia responder às perguntas inacabáveis que surgem em minha cabeça.
Estou confusa, e além de ser confusa no amor, sou confusa na maneira de pensar.
Mas como meu Deus, como eu posso pensar em você, sem querer tudo de novo? Como eu posso sonhar com você, e dizer que não sinto saudade? Sinto, e me sinto ridícula por isso.
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