Amor
Esconde-Esconde
Ai me perguntaram: Você acredita no Amor? No que eu respondi: Acredito nele e ele em mim, mas vivemos em um eterno esconde-esconde, pois toda vez que o procuro, eu me perco um pouco e toda vez que ele me encontra eu me acho ainda que momentaneamente. E foi observando a lógica dessa brincadeira que eu parei de procurá-lo, não quero mais me perder, eu sei que se eu não dificultar as coisas, se eu não inventar de me esconder nos lugares mais difíceis, ele irá me encontrar, tão desprevenido quanto da primeira vez.
“Sangrando”
Eu sei...
o meu amor por ti
foi insensato!
Foi labiríntico,
mórbido e,
por vezes, imaturo.
Intenso, quis tudo de ti
a todo custo,
a toda prova.
Indeciso, armou-se de espinhos
e se escondeu nas sombras...
(bem longe dos teus beijos).
Perdido, deu voltas em si mesmo,
buscando uma saída,
mas sentiu-se tão inseguro
que preferiu a partida.
(Não, eu não te contei,
mas me doeu muito te perder).
Doeu
como dói a ferida aberta,
um soco no nariz,
um corte profundo no pulso,
um objeto pontiagudo nos olhos.
Doeu
como dói a morte de um sonho
nascido prematuramente.
É melhor ter o amor como um mandamento, pois assim estaremos cumprindo uma lei, e não teremos dores para sofrer.
A maior prova sobre o amor que alguém pode te dar e te deixar partir mesmo que morra um pedaço junto com sua ida.
SEM SAÍDA
E agora, o que faço?
Fujo, tremo, desmaio?
Encaro o meu amor,
Ponto final, reticências ou traço,
Fico ou saio?
"Te deixo ir amor, seja feliz no verão. Eu fico no inverno.
Desejo o sol e muita luz pra você.
Desejo calor nos próximos dias, talvez muitos, pra mim. Vou precisar.
E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, que seja na primavera."
http://osdiassemele.wordpress.com/
"E o amor ? Bom, o amor continua o mesmo. Firme e forte. E folgado… querendo todo o espaço do meu coração."
http://osdiassemele.wordpress.com/
Bela flor
Tua beleza é como a flor
teu olhar esconde amor.
Pois tão rara e bela é você
dona de uma beleza a se perder.
Se perder em fantasias
fantasias da realidade
pois tão bela é a vaidade.
De uma mulher de olhar sincero
de um corpo assim tão belo
que a natureza fez por merecer.
Flor que brota no amanhecer
desabrocha ao entardecer
ou que ainda há de nascer.
É uma flor assim que quero
pois num mundo assim tão belo
flor tão rara, que espero
um dia possa conhecer.
Decidi que esperar por você é quase impossível , que as barreiras são inquebráveis e que o amor que tenho por ti não é suficiente para que possa notar isso. Talvez a minha ilusão tenha mexido mais comigo do que você. Talvez o que me disse era da boca pra fora - e eu tola cai. Iludir e se Iludir isso é desconfortante!
Um dia me senti o Amor da sua vida
Sentimento que eu não tinha razão.
Esse amor as vezes me quer
Outras vezes, diz que não.
Uma brincadeira que me dói
Que machuca e me corrói.
Me faz, amar assim em vão
Mas sem esse amor, eu vivo só
Chorando a dor, da solidão.
Em teu corpo eu me deixo levar entre curvas
Eu me perco de amor e sedução.
Em tua boca eu me acho sem palavras
No silêncio de uma louca paixão.
Meu muito obrigado,
pelo muito que fizemos
pelo tudo que vivemos
de amor e felicidade,
Obrigado amor por tudo
Inclusive pela saudade.
Injustiça, acusações e difamação... O respeito acabou? A ofensa agora virou gratuidade? Cadê o amor próprio e principalmente o amor a quem diz amar?
O teu amor me sustentará, a tua graça não me faltará, como um selo gravado em meu coração, tua vontade em mim se cumprirá, o teu amor me sustentará a tua graça me bastará, atravessarei os desertos subirei as montanhas se preciso for pra te seguir Senhor...
Meu caríssimo ex-amor
Como uma módica quantia para o sustento de uma casa, tu me davas não mais do que uma parcela minguada dos teus sentimentos.
A cada ano que passava, tu foste exigindo de mim que eu me fizesse entregue, que sustentasse nossa relação, com os parcos carinhos com que te dignavas agraciar-me. Eu sempre os aceitei ansiosamente e tu nem percebias as consideráveis somas de amor com que eu contribuía, minuto a minuto, para a nossa união.
Mas, sem saberes, eu retirava uma pequena parcela do pouco que tu me davas (porque tu nunca irias suspeitar que eu fosse capaz de roubar o nosso próprio cofre).
Nada esbanjei do que de ti recebi e do que te roubei. Eu até poderia sair da tua vida, fugir ou morrer, sem nada te contar, e jamais desconfiarias de coisa alguma.
Ah! Como tu foste cego! Tua cegueira não te permitiu perceber que aquela quantia irrisória de amor com que participavas em nossas vidas não bastava para sustentar nossa relação, que precisarias contribuir no mínimo com o dobro.
Mas eu me multipliquei por nós dois.
Eu nem precisaria confessar-te isso agora, pois que nunca percebeste coisa alguma na tua avareza. E digo-te que outra mulher, talvez, não se saia tão bem quanto eu, e até poderias vir a cobrar dela o mesmo desempenho: se eu me arranjava por que ela não? Coitada...
Entanto confesso: dos míseros bocados que tirei do que tu me deste, fiz uma poupança, aumentei meu capital. Hoje, tenho mais amor ainda do que quando a ti me entreguei e que irei aplicar em outro investimento mais seguro e rentável.
Outra vez, desculpa-me por te haver enganado, apesar de não ter te empobrecido mais do que sempre foste, mas eu saí rica da tua vida.
Agradeço-te por isso.
(Inspirado em trecho do romance "Werther", de Goethe)
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