Amo porque te Amo Poema William Shakespeare

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Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

CIÚME NÃO É EX

... porque o que quase foi não pode atrapalhar o que ainda pode ser.
(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida.
(...) Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
(...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente.

É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Para todo fim um recomeço!

Zirtaeb Onamaac
Ordinairement extraordinaire. 2015

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída ao livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry.

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Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece.
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro
“O Pastor Amoroso”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.

Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).

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E talvez um dia eu aceite
que você me considere uma pessoa especial,
mas não porque eu me destaque ou me diferencie dos demais,
mas sim porque sou exatamente igual a você.

Se te pareço noturna
e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim,
como se tu me olhasses
E era como se a água
Desejasse...

Um dia pretendo
Tentar descobrir
Porque é mais forte
Quem sabe mentir
Não quero lembrar
Que eu minto também.

Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois.
Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: 'Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?' É o que estou tentando vivenciar.
Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída.
Nada é muito terrível. Só viver, não é?
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Porque não estou fluindo.

O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.
Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
quem não levanta a voz, mas fala;
quem não concorda, mas escuta.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "Sentir-se amado" de Martha Medeiros.

Partir!
Nunca voltarei,
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.

Álvaro de Campos
PESSOA, F. Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática. 1944 (imp. 1993). p. 307

Nota: Trecho do poema "Là-bas, Je Ne Sais Où..." de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa

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Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Mude, lembre-se que a vida é uma só,
Experimente coisas novas,
troque novamente,
mude, de novo
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e piores do que as já conhecidas, mas não é isso que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia...
Só o que está morto não muda!

Edson Marques

Nota: Trecho adaptado do poema pertencente a Edson Marques. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector.

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Coisa mais linda

Coisa mais bonita é você, assim
Justinho você, eu juro
Eu não sei porque
Você é mais bonita que a flor
Quem dera a primavera da flor
Tivesse todo esse aroma de beleza
Que é o amor
Perfumando a natureza numa forma de mulher

Porque tão linda assim
Não existe a flor
Nem mesmo a cor não existe
E o amor
Nem mesmo o amor existe

E eu fico um pouco triste
Um pouco sem saber
Se é tão lindo o amor
Que eu tenho por você.

Vivo por ela
Ninguém duvida
Porque ela é tudo
Na minha vida

Quem ama não esquece quem ama
O amor é assim
Eu tenho esquecido de mim
Mas dela eu nunca me esqueço

Por ela esse amor infinito
O amor mais bonito
É assim nosso amor sem limite
O maior e mais forte que existe

Roberto Carlos
Amor Sem Limite

Não estejas longe de mim um só dia, porque como,
porque, não sei dizê-lo, é comprido o dia,
e te estarei esperando como nas estações
quando em alguma parte dormitaram os trens.

Não te vás por uma hora porque então
nessa hora se juntam as gotas do desvelo
e talvez toda a fumaça que anda buscando casa venha matar ainda meu coração perdido

Ai que não se quebrante tua silhueta na areia,
ai que não voem tuas pálpebras na ausência:
não te vás por um minuto, bem-amada,

porque nesse minuto terás ido tão longe
que eu cruzarei toda a terra perguntando
se voltarás ou se me deixarás morrendo

Eu sou uma estação, é isso.
Assim não dói além
Porque eu sei, desde o começo, que sou passagem.

Porque não é pela via da linguagem que eu hei de
transmitir o que em mim existe.
O que existe em mim não há palavra que o diga.

Me tornei mulher porque me tornei independente, antes de tudo.
Não sou de frescura e muito menos de compulsões consumistas.
Mas ainda tenho um lado mulherzinha: choro à beça, sou louca por flores, não vivo sem meus hidratantes, aprecio o cavalheirismo, gosto de ficar de mãos dadas no cinema, devoro revistas de moda, me interesso por decoração e fico chocada quando escuto expressões grosseiras.
Ah, e calço 36.

Saudades, só portugueses
Conseguem senti-las bem
Porque têm essa palavra
Para dizer que as têm.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Quadras ao Gosto Popular. Lisboa: Ática. 1965. (6ª ed., 1973). P. 110

Porque um dia é preciso parar de
sonhar, tirar os planos das gavetas
e, de algum modo, começar...

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