Amo porque te Amo Poema William Shakespeare

⁠O que é o amor?
Uma combinação de algoritmos?
Uma criptografia biológica avançada?
Uma invenção social? Uma narrativa?

Te amo e quero te matar. Queria que você evaporasse. Onde é que eu te incinero, te escondo, te enterro? Me conta onde fica esse esconderijo secreto, o mesmo onde você sumiu com todos os "Eu te amo" que me disse.

Por situações como essa, eu o amava. E o amo ainda, quem sabe mesmo agora, quem sabe mesmo sem saber direito o significado exato dessa palavra seca – amor. Se não o tempo todo, pelo menos quando lembro de momentos assim.

Que a gente brigue de ciúmes, porque ciúmes fazem parte da paixão, e que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte do amor.

Cães. Porque seres tão puros sofrem tanto? Falta de um lar, de comida, de uma família, de amor. Tanta gente que reclama da vida, mas tem uma cama pra dormir, alguma coisa pra comer. Cães. Seres que não olham para o que você tem, e sim para sua alma. Mendigo ou milionário, ele te tratará do mesmo jeito. E ainda são maltratados! Só me pergunto porque. Por estar latindo pedindo comida? Já pensou que esse latido pode ser um “eu te amo”? E você manda ele ficar quieto né? Reflita antes de levantar um dedo contra um ser tão bom e verdadeiro, um dos poucos que restam assim nesse mundo.

Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador, se devo sonhar porque não sonhar os meus próprios sonhos.

Eu não vou dizer que não vivo sem você, porque eu posso viver … só não gostaria de precisar.

Sabe, você sempre tenta fazer tudo sair perfeito na arte, porque na vida real é mais difícil.

Não entendo o porque das pessoas pensarem sempre no pior e não no mais provável que é pior ainda.

Não vou sujar as minhas mãos tentando tirar sua máscara porque minha única certeza é: máscaras sempre caem sem a ajuda de ninguém.

Seria sem sentido chorar, então chorei enquanto a chuva caía porque estava tão sozinho que o melhor a ser feito era qualquer coisa sem sentido.

Entretanto, as chamas abrandaram-se, seja porque a provisão se esgotasse, seja porque a acumulação fosse muita. Extinguiu-se o amor, pouco a pouco, pela ausência; à saudade sucedeu o hábito; e aquele clarão de incêndio que lhe ruborizava o céu desmaiado se descobriu de mais sombra e desapareceu gradativamente.

Se a morte deve levar-me, então que seja com toda força, numa curva, porque vejo me mal acabar a minha vida numa cadeira de rodas.

Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.

Se regar demais eu morro. Se regar de menos eu morro. Se regar na medida eu morro de tédio porque não nasci pra flor.

Safado é o cara que te pede desculpas porque aprontou. Cafajeste é o que, além de tudo, ainda te faz pedir desculpas.

Os opostos se atraem porque se completam, os iguais se atraem porque se aperfeiçoam.

Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente.

Odeio criar expectativas. Porque no final não acontece nada do que eu imaginei que seria.

E subia-nos o choro à lembrança, porque nem aqui, ao sermos felizes, o éramos...