Amizade um Principio de Reciprocidade
Muitas vezes achamos que certas histórias de vida, sejam elas alegres ou tristes, só são vividas, sentidas e narradas pelos outros... mas quantas vezes esquecemos que Nós também somos os Outros!!
Segredos de Uma Vida de Poesia (Patrícia Arnaut Mendes
Quantas vezes a alma endurecida
rouba a beleza dos versos...
O que deveria ser poesia e rima
passa a um triste festival de vaidades...
Penso que as palavras são democráticas;
estão aí, ao alcance de todos...
cada um as expressa de acordo com o seu sentir.
No afã de ferir e querer diminuir a inspiração alheia
perde-se leveza, sensibilidade e delicadeza...
E o conteúdo que deveria ser belo, melodioso
transforma-se em algo incompreensível, repleto
de "eus" e metáforas sem cabimento.
Sou apenas "escrevinhadeira", não sou poeta
nem escritora mas, me permiti externar minha
opinião sobre o que considero "ESCREVER".
Cika Parolin
“Às vezes a vida nos tira quem nós mais amamos, para possamos aprender a dar mais valor a quem nos ama.”
“Uma coisa eu te prometo, te farei feliz do meu jeito. Não te farei sofrer jamais, por que quando eu amo, o meu amor é demais.”
“Nunca deixarei de amar de verdade por causa de relacionamentos em que fui o único a amar. Mas foi preciso passar por esses sofrimentos, pois com eles aprendi que devo conhecer verdadeiramente a quem direciono tanto Amor.”
Duas coisas do passado nos trazem saudades; a boa música e a boa política, ainds mais quando levamos em conta que a música também é politica e que a boa política também soa igual a música.
Riso
Às vezes nem precisa de motivo
É a tal felicidade que não cabe no peito e transborda
De certo sentir que "de repente do pranto, fez-se o riso"
O descontrole físico que não passa despercebido, cada passo, gesto, berro, é belo aos olhos de quem pode enxergar
O contentamento de ser o que se é, sem nem perceber
A risibilidade volátil existente na linha tênue que é viver
Implacável e maçante para quem não consegue entender que nem todo dia é dia de prantear.
Eu tenho tristezas profundas que ninguém nunca soube, tenho algumas que alguns já souberam e algumas até que diminuíram, fizeram piadas e chacotas. E elas doem, demais até... Mas eu estou sempre tentando fazer as pessoas rirem e sorrirem, assim eu consigo ficar contente e essa foi a forma de conseguir esconder as minhas dores e os meus temores. É por isso que vivo contando piada, rindo e cantarolando por aí e quem sabe um dia, de tanto as esconder, elas acabem sumindo.
Eu queria expor minhas dores, esbravejar as minhas tristezas e deixar claro para todos o quanto estava doendo continuar existindo. Mas eu sabia que ninguém ligaria pra isso, então eu me calei e me isolei. Passei a fingir que minha existência é nula, até que não sobre mais nada por aqui que dê indícios de que um dia eu existi.
Sinto que não faço muita diferença na vida das pessoas, se eu estiver: ok, mas se eu não estiver: tanto faz. Talvez eu só devesse aceitar que vou morrer sozinho, sem amigos, sem um amor... Por que é cansativo esperar que alguém queira ficar. Eu realmente não tenho ninguém...
O problema de ser verdadeiro com o que eu sinto pelas pessoas, é que eu me apego demais a elas... E quando elas me descartam como se não fosse nada, uma parte minha desmorona e se entristece. E o meu choro é silencioso, porque sei que não tenho consolo.
O vazio da alma preenche-se de poesia, aquela que nosso olhar capta perto ou longe, no horizonte ou dentro de outro olhar...
É preciso estar em silêncio.
Não o silêncio de fora —
o de dentro.
Aquele que vem quando a alma
para de se explicar.
Só assim. Só no vazio do ruído
é que as coisas miúdas falam.
E elas — tão pequenas —
são as mais belas.
Porque são as únicas verdadeiras.
A cachoeira escorrendo sobre as pedras,
sem pressa de chegar.
O pássaro tecendo o ninho,
com o mesmo fio do tempo.
A semente rachando o solo,
num instante que ninguém vê.
As coisas pequenas —
essas, sim, sussurram em maiúsculas.
São tímidas, como o amor
quando ainda é um segredo.
Mas belas. Inteiras.
Mas a paixão...
ah, essa berra.
Espetada no peito,
atropela as frases,
rouba o fôlego e o sentido.
E cega.
E ensurdece.
E transforma o outro
num eco do que falta em nós.
O amor não.
O amor é a pausa.
Espera a febre passar.
Senta ao lado.
Não exige.
Olha —
e reconhece.
Só quando tudo se aquieta
é que o coração entrega
sua palavra crua.
Só quem para — de verdade —
ouve, enfim,
o que as bocas nunca disseram.
E então, no silêncio que sobra,
toca o impossível:
ser entendido
sem precisar falar.
Você me pergunta se eu te amo.
Digo que sim.
Você me pergunta o porquê.
Mas a resposta não cabe nas palavras.
Ela mora nos gestos que escapam da boca:
nas panquecas com mel feitas de surpresa,
no silêncio que não coça a garganta,
no erro que você comete
e eu deixo passar como nuvem.
Não por dó —
mas porque o amor é míope (como eu sou)
e prefere enxergar embaçado.
O amor é transcendental.
Ou seja: escapa.
Foge das definições como um gato —
no peitoril da janela,
olha para você, mas não obedece:
é a imprevisibilidade que se deixa ficar.
É um peixe vivo na banheira da alma —
algo inadequado, mas presente.
Ou a sombra de um pássaro:
risca o chão e some antes de você apontar —
pura efemeridade.
É sagrado,
porque é inútil (não serve para nada).
Como um copo d’água na madrugada —
não sacia, só umedece os lábios.
É real,
porque não precisa ser provado.
E é impossível.
Como traduzir o cheiro da chuva
sem nomear a saudade?
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