Amizade um Principio de Reciprocidade
"Cada aprendizagem, por menor que seja ajuda-nos a ultrapassar o número de páginas de um livro de papel à autenticidade das páginas do livro da vida".
"Queria saber porque tinha que ser assim? Porque cada um foi para um lado assim, de repente? Porque tudo que eu olho, eu lembro da gente? Porque até em meus sonhos eu vejo você sorrindo pra mim? Não queria ter visto você naquela situação, doeu mais em mim do que você imagina!
não queria que você passasse por isso novamente, mas infelizmente não sou eu que faço suas escolhas. Lembra de nós no seu quarto, escuto e quieto, só eu e você!
se for pra ser, não vai ter jeito, o destino vai juntar, aí você vai ter que me aguentar!
lembro dos nossos momentos, tão únicos!
sua mão percorre meu corpo, sua boca encosta na minha, seu corpo se enrosca no meu.
Que saudade de você, meu Amor. Estou cuidando de ti, de longe, mas estou! ❤
#Vitoria de Souza ... ❣️❣️❣️
Quando Você Foi Embora
Alguém está chegando
E pelo jeito veio pra ficar
Um canto já vem celebrando
Com uma maneira
Diferente de olhar,
Alguém está chegando
Como há muito tempo devia estar
A vida inteira eu passei sonhando
Cheguei até sair à procurar,
Mas o vento me trouxe você
E a água fez questão de levar
Pra longe o bem querer
Onde eu não posso ir buscar,
Agora a noite
Se tornou mais intensa
E o dia não quer mais raiar,
Quando você chegou
E foi embora
Em mim nada restou
Só o olhar de quem chora,
Quem me fazia tão bem
Agora pra sempre foi embora
Um outro dia já vem
E eu já não sei o que fazer agora,
Você era minha paz
O meu sinal de alerta
Mostrava que era capaz
E agora a saudade aperta.
Ideal
Toda estrada chega
Em algum lugar
Todo pé alcança
Onde quer pisar,
Mas é preciso
Um bucado de intuição
Uma certa locura
Um certo penar,
Vestígio de quem não luta
É o pó que escurece um coração
Como canção esquecida na gruta
Composta pra solidão
Todo estrada chega
Em algum lugar
Todo pé alcança
Onde quer pisar,
Apesar de toda sorte ser cega
E o teu corpo já cansar
Enquanto ela dança,
É sinal que as vezes
A vida escorrega
Por isso é preciso acreditar
Que um dia a gente alcança
Que o medo
É o paradigma de tudo
Quando se faz por prazer
Ou deseja profundo,
Apesar de ainda estar cedo
Muito se tem pra fazer
Apesar das dores do mundo
E também alguns credos
Caminhar sem olhar para trás
Sonhar como nunca jamais
Ideal é a lógica pra seguir
E fė pra se ter muito mais,
Nada do que foi ontem
Hoje será
Os dias nunca foram iguais
Mas nem por isso vão diminuir
Toda estrada
Chega em algum lugar
Todo pé alcança
Onde quer pisar,
Que a luta é vista como escada
Pra quem tem o dom de amar
Pois louco que é louco balança
E o resto é maneira de falar,
Lucidez é pura vaidade
Pra quem tá sem rumo
Procurando alguém pra abraçar
Rodando toda a cidade
E tantas vezes
Perdendo seu prumo,
Vivendo por acreditar
E nunca escondendo a verdade.
Um Sonho Bom
Essa noite eu tive um sonho
Um sonho tão bonito
Sonhava que gente boa e elegante
Pintava o Infinito,
Porque não tinha
Um coração aflito
E amava até os bichos
Como se fossem gente,
Essa noite eu tive um sonho
Que parecia tão real
Coisa boa sempre na frente
Todo mundo era igual,
Não tinha ódio
Não tinha dente
Tudo era tão normal
E só de paixão se queimava
Naquele fogo ardente,
Era coisa da alma
Todo mundo se amavam
E nunca escondia o que sente
Nesse sonho eu conheci a calma
E aprendia a plantar a semente
Pra vida eu batia palma
E fazia o mundo ficar contente.
A Música Em Mim
Quando muito ainda era pouco
E pouco era quse nada
Quando cantar era um sufoco
E se insistisse levava pedrada,
Eu bancava o louco
E cantava até nas calçada
Quando eu gritava
E ninguém me ouvia
A minha voz flutuava
E quase nada dizia,
Era susto
Era covardia
Mas mesmo assim
A música eu abraçava
E quando cantava
Eu ia até o fim
Porque sem a música em mim
Me falta um pedaço
É como se você
Dissesse que sim
E eu já não soubesse
Mais o que eu faço,
Sem música
O meu mundo escuresse
É como gostar de alguém
E não ganhar seu abraço
Quando eu canto
No mesmo instante eu danço
Por isso te causa um espanto
Mas é dengo maluco
Que só faz bem
À um coração tão manso,
Porque o seu sorriso
É um encanto
E quem se olhar encanta também,
É quase preciso
É como remanso
Quando mais ainda era menos
E escutar já tanto fazia
Eu sempre ficava sereno
E nunca perdia a alegria,
Porque minha viola
Era sempre contente
Como um pássaro na gaiola
Cantando sempre o que sente,
Porque a música em mim
Me faz tão bem
É o viver mais distante
E ao mesmo instante presente.
A Fúria Da Razão
Um dia eu tive que reclamar
Das coisas que só me faziam mal
Não dava mais pra deixar
Aquele barco de novo a remar,
E fingir pra mim mesmo
Que estava tudo bem
Tudo normal
Tive que mostrar
Qual era o seu lugar
E impedir que outra vez
Voltasse e fizesse tudo igual
Não dava mais pra aguentar
Tanta hipocrisia
E tanta coisa fora de lugar
Tanta coisa era um perigo
De se ter medo até de entrar,
Pela gelosia
Dava sempre pra espiar
O que se escondia naquele abrigo
Que pra gente não queria mostrar
Não era faca, aço
Nem facão,
Não era barco, abraço
Só coração
Espantado como ele só
No vai e vem
Dessa confusão,
Num estado de dar dó
Com rosto molhado
Sem direção
Um dia eu tive que reclamar
Colocar a boca no trombone
O meu instinto é amar
E nunca falar em telefone,
Comigo é olho no olho
É o meu jeito de reagir
E também de começar,
Malandro tu não tenta fugir
Porque o meu grito é tão alto
E tu não queira imaginar,
A doçura tem meu jeito normal
Quando ninguém me atrapalha
E me trata sempre por igual
Mas nunca banque o canalha
Atropelando o meu ideal,
Porque se não você vai conhecer
A fúria da minha razão
Que dentro de mim
Nessas horas dão sinais
E faz prevalecer
O que vem do coração,
E todo dia aqui dentro
Já bate sem fim,
É batuque de assustar
E até parar a multidão.
O Meu Amigo Travesso
O meu amigo travesso
Outra vez correndo perigo
Ele está de volta a um começo
Aonde tudo começa contigo
Amigo maluco, travesso
Que apuro!
Você é o susto
Que alimenta a amizade
É o barulho que assusta
E acorda toda cidade
Diante de tudo isso
Toda manhã é preciso cuidado
Amigo travesso,
Maluco, pirado
Toda manhã
Eu preciso um bucado
De está pertinho de você
E amigo assim
É pra se ter dentro guardado
E assim pra sempre vai ser
Nunca aqui dentro ter fim
Mesmo que o mundo tiver acabado.
Vazio
Era pra ser um dia feliz
Mas o destino não quis
Quando ele abriu a porta
Viu tudo fugir se num triz,
Foi nesse momento
Que ele enxergou a vida torta
Nunca mais pediu bis
Viu a alegria padecer quase morta
Era pra ser um dia feliz
De muita festa,
Risos e muita alegria
Mas o destino usou de rebeldia
Levando tudo o que quis
E só tua ausência aqui resta
Vazio faz tudo escurecer
Traz vento e não deixa amanhecer
Vazio balança qualquer estrutura
É como viver
E o coração já andar cheios
De rupturas,
Vazio traz sol
Mas nunca deixa chover
É como se amarrasse
Meus devaneios
E não deixasse
O meu sonho crescer
Vazio traz água
Mas eu não quero beber
Vazio é a mágoa
E qualquer um quer esconder
É tempestade na lagoa
É um vazio que nos proibe viver.
Sinal De Deus
O caminho que leva
Suspiro no ar
Um pé na terra
E o outro no mar,
Vento que sopra
Em qualquer direção
É fe que mora aqui dentro
E nunca vai desabar,
O carinho que eleva
Em qualquer coração
Moradia que releva
Qualquer estado de conservação,
O caminho é o destino
E aflito é o menino
Que segue sozinho
Num louco e triste desatino,
Pelas escadas da vida
Pelas ondas do mar
E o suspiro do ribeirão,
Fazendo o menino chorar
Desde muito pequenino
Já soltava o pranto no chão,
A mão da vida era muito pesada
E a criança não podia aguentar
Ela sempre caía da escada
Sem ninguém pra te amparar,
É destino malino
E jornada
É vestígio de pó
E resto de nada
Mas viver era sempre um capricho
Um aprendizado meio esquisito
Não tinha brincadeira
Nem banho no riacho,
Só tinha vendaval
E braços acenando a bandeira
É como se eu vivesse
E ninguém soubesse
Que eu existo,
Mas assim que o dia amanhece
Já tô na estrada
E os meus sonhos persiste
O meu caminho
Só quem sabe sou eu
Ninguém deitou no meu ninho
Pra entender de dor como eu,
Que viu a vida valente
Surrando a cara da gente
Jogando poeira nos olhos
E nos obrigando a olhar pra frente,
Sem conhecer o fim
Nem a estrada onde ir
Esquecendo do sim
E batendo sempre em porta errada
Foi vida e destino se cruzando
Foi mágoa e o tempo levando
Pela correnteza do tédio
E o tempo
Que se perdia sonhando
Foi voz que dizia que não
E força que insistia a lutar
Contra toda e qualquer multidão
Que no chão queria derrubar
Caminhei,
Como jamais quis andar
Lutando e aspirando a pé
Com um passo bem devagar
Mas seguindo sempre com fe
Foi chão
Foi grão
E migalhas
Quase um lixo
Quase sem pão?
Um corte de navalhas
Deixava sempre aberto
Dentro do peito um vão
Que já parecia um deserto
Foi quando eu avistei uma luz
Tocando na minha direção
Eu já fiz logo o meu sinal da cruz
E confesso que foi tanta emoção,
Era um sinal de Deus
Avisando que estava no fim
Toda aquela peregrinação
Com vozes do além
Dizendo que sim,
Pra um coração
Que já agradecia
Gritando bem alto amém
Porque não mais padecia.
Metade
Ninguém chora sem sentir
Nem sorrir sem motivo
Basta um sentimento insistir
É o nosso impulso primitivo
Ninguém canta por acaso
Nem dança pra te encantar
É quando o amor cria asa
E pra longe ele já quer voar,
As vezes dentro da gente
O amor vem em forma de música
Basta dizer o que sente
E você parar pra escutar
Ninguém é feliz sem saber
Nem toda vez por inteiro
Metade de mim é você
De olhar tão serio e certeiro,
Que inventa sorrir
Quando deve chorar
E quando cai no terreiro
É pra colidir
E nunca derrubar,
Porque metade é cair
E a outra metade abraçar
É o que dá pra se unir
É o que se pode juntar.
Rock In Roll
Eu ouço um canto sem voz
Em algum lugar desse mundo
Uma multidão e um ser atroz
Vivendo calado no submundo,
Uma pausa me enche de calma
Mas não demora e já vem a pressa
Querendo furtar
Minha alma confessa
Trazendo agonia
Com essa dor impressa
Eu quero fugir
Eu quero cantar
Não me deixe cair
Só me deixe sonhar,
Eu quero tua boca
E quero caminhar
Eu quero fugir
E também quero amar
Eu te ofereço uma rosa
E uma viola eletrônica
Toma teu rumo
E deixe de prosa,
Primeiro escreve com sumo
Um lindo e raro poema
E depois escreve uma crônica
Usando o rock como tema
Amanhã eu quero acordar
E outra vez rever meus conceitos
Chega de me acomodar
Com os meus defeitos,
É chegado o dia
E a hora de mudar
Amanhã eu quero ir mais longe
Sem hora prevista pra voltar
Curtir essa vida tão "lounge"
E não esperar esse mundo acabar
Amanhã eu só quero ter pressa
Se ela for fiel a ficar
Nada mais me interessa
Nem mesmo se o mundo acabar
Amanhã eu quero ir pro rock
Pra ver se fecha esse corte
Que a vida abriu
Quando inventou a morte,
Fechando os olhos de quem sorriu
E o destino daquele
Que contava com a sorte
Amanhã eu quero
Muito mais do que hoje
Amanhã eu espero
Muito mais do que ontem,
Amanhã eu quero
E não pela metade
Amanhã eu espero
E não é por vaidade
Por isso eu bebo rock
E respiro fumaça
Fumaça do som
E do vidro que embaça,
Porque é esse o meu dom
Embriagar no rock in roll
E esquecer da cachaça
Depois esperar do amanhã
Lembranças marcantes
De uma gente sã
Com seus amores distantes,
Que abraçaram e partiram
Por esse mundo afora
E quando insistiram
Já era hora de ir embora
O rock chegou
Como quem chega e chora
E assim te fez caminhar
Por essas linhas tortas,
Deixando pra trás
Quem chegou agora
Pronto para amar
E nos trazer aquela paz,
Entrando por essas portas
De quem sempre pede mais
No vai e vem pra algum lugar
O rock é quem manda
E quem sempre corre atrás
Rock in roll de manhã
Meio dia e depois do jantar
Rock in roll tá na veia
Tá na lã
E no jornal,
Todo dia é pra gritar
E fazer tudo sempre igual
Porque rock in roll ta feira
E na liga da justiceira
Que completam meus dias
Como brincadeira,
Nos trazendo alegrias
Na quantidade de uma cachoeira
Por isso eu bebo
E respiro rock,
Eu me requebro
E me desloco
É a magia
Da minha locura,
Onde o meu cérebro
Faz barulho
Mas eu sei que é só alegria
E no fim muita doçura.
Artifício
Vida que segue perdida
Num beco escuro sem saida
Menina que carrega no peito
Um grande amor do passado
E agora vive iludida
É como palavra que solta no vento No vai e vem do seu pensamento
Castelo que se constrói na areia
E é levado ao chão
Com o passar do tempo
E a pressa da multidão,
Onde não há lamento, dó
Nem compaixão
Onde só o tempo cura
Essa mágoa
E tua solidão
Estrada de luz,
De ferro e farol
Poeira que solta no ar
Faz encobrir a luz do sol
Balançando o mar
E derrubando a cruz
Camarada que segue essa luta
Nunca vai desistir de amar
E se esconder no capuz,
A dança e a luta
São como capatazes
Quando se escondem na gruta
E fecham os corações
Desses rapazes
Mas a força é sempre maior
E o medo vem dos leões
Porque sabemos
Do que são capazes
Como quem corre
Com medo desses ladrões
Mas na parede
Aindam colam cartazes
Vida que segue bandida
Maluca e sempre atrevida
Viu um coração se partir em dois
E agora dói por andar dividida
Por aí segue sempre iludida
Mas nunca deixa nada pra depois.
Nepotismo
Um dia o nepotismo se apaixonou perdidamente pela família,
Dizendo agora canta teu galo que o meu já tá no terreiro,
Cuspiu a valentia na cara dos fracos
Deu um nó na gravata
E também em nossa garganta,
Ateou fogo no sonho e arrancou toda ilusão,
Nos sangrou com o teu silêncio
Depois de envenenar os nossos desejos,
Prometeu o céu mas derrubou o mundo,
Trouxe quem tava longe
Pra que a bagunça ficasse completa,
Enganou a multidão
Que um dia pulou e sacudiu
Pela tal da união,
Foi quando eu vi tudo se acabar
E tanta coisa sucumbiu
Nova maneira de pensar
Tragicamente em mim reagiu,
Porque não era hora
E nem lugar,
Mas quando o meu chão se abriu
Eu vi por você toda luta ir embora
E só me restou afogar.
Visão De Um Mundo Melhor
Se os olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
O mundo não seria sem paz
E o seu coração tão pequeno,
E você não seria um rapaz
Tão cheio de ódio e veneno
E quando o sorriso é quem traz
E infeliz é quem olha
Eu vejo do que você é capaz
E assim como a água da chuva
O nosso sangue
Aqui também molha,
Todo sonho aqui se desfaz
E só Deus por ti aqui olha
Se os olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
O tempo até pararia pra nós dois
E não deixava ninguém para trás
Seguir sozinho depois,
Tantos acenos não seria em vão
Em busca de paz
Ou atrás de perdão
Se os homens não fossem valente
Talvez ainda existisse amor
Seríamos todos tratados
Como semelhante
E não nos causaria tanta dor,
Mas nem sempre é
O que a gente espera
Pois os olhos só vêem o que quer
E o coração tão certo é quem erra
Quando a boca fala demais
E os olhos de cego se faz
Se olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
Todos nós seríamos iguais
E os nossos dias tão belo e sereno,
Mas nem sempre é o que se quer
Pois tem sempre alguém
Querendo mais
Alguns cortando seu pé
Tentando roubar seu vintém.
A Sua Voz
Quando eu ouço a sua voz
É como se um relógio
Despertasse aqui dentro de mim,
Eu logo já fico atento
É como se o amor
Fosse um ser atroz
E todo ódio no mundo
Chegasse no fim,
Como se tua mão
Arrancasse essa dor
E teu colo me oferecesse acento
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa
Dentro de mim estremece,
Eu já não sei me controlar
Eu já não sei o que acontece
Quando eu ouço a sua voz
O meu coração quer disparar
E ninguém mais ele obedece
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa me atordoa
A tua alegria me alimenta
E eu não fico atoa,
Porque você é meu aconchego
E não é qualquer pessoa
Você é uma a paisagem
E os meus olhos quer contemplar
O seu corpo é uma lagoa
Onde o meu quer se afogar
Você é tudo de bom
De corpo, alma e coração
Não sei se tudo isso é um dom
Eu só sei que é mais que paixão,
E quando eu ouço a sua voz
É como se tocasse
Os sinos da emoção
E guardasse sem fim
Toda e qualquer ilusão,
Pois aqui dentro de mim
Parece um turbilhão
É tanta sensação
Que só insiste em dizer sim.
Cada Um De Nós
Cada um tem sua história
Pra contar
E seus motivos
Pra sorrir ou chorar,
Cada um sabe da dor
Onde sente
E seus motivos
Pra lutar
E seguir em frente
Cada um sabe a força que tem
E o medo preciso
Confuso que vem,
Cada um conhece o seu paraíso
E o teu sacrifício também
Cada olhar,
Cada gesto que vem
A se esconder tanta mágoa
Por um certo alguém
Cada um sabe guardar
O que sente
Escondendo o que não aguenta,
Sorrindo quando deve chorar
E tocando o seu barco pra frente
Cada um carrega uma certa ilusão
E pelo caminho alguma confusão
Porque caminhar nunca foi fácil,
Pra quem é perdido no mundo
Sozinho e sem direção
Cada um conhece
Tão pouco da vida
E quando o dia amanhece
Viver já é quase despedida.
O Trágico Destino De Um Menino
O sonho foi interrompido
No final daquela tarde
Quando o caminho da escola
De volta te trazia pra casa,
Na travessia
Daquele asfalto quente
Ele já meio apressado
Querendo chegar na frente,
Correu como quis correr
Brincou pela ultima vez
Porque destino não se pressente
Pode ser daqui um mês
Também pode ser de repente,
Mas inesperado foi aquele motor
Que veio maluco em sua direção,
Veloz e tão valente
Todo sonho ele abortor
Dilacerando o coração da gente
Como se arrancasse com a mão
Quando ele se foi
E aqui nos deixou
Aquela tarde se perdeu
Na saudade que restou
E no abraço que não deu,
Fim de tarde virou noite
Num instante escureceu
A sua lembrança era como açoite E ao lembrar daquela amizade
Água nos olhos se escorreu,
Foi enxorrada na cidade
Tudo que é sentimento cresceu
Ao lembrar da sua idade
A gente sempre se perguntava
Porque tão cedo você morreu
Se até ontem a gente brincava
Naquela tarde
Foram tantas as perguntas
E até hoje sem resposta
Sentimento que vem e invade
Como vendaval nas plantas
E um frio congelando as costas.
Era Uma Vez
Era uma vez um presente
Bem parecido com o passado
Ele tinha uma cara de gente
E hoje tem andado meio disfarçado,
Mostrando quem realmente é
E fazendo o que realmente quer
Colocando o seu futuro na frente
E o nosso pra quando Deus quiser
Era uma vez um fulano de tal
Que até ontem falava d'ocê
Ele preferia abraçar o Diabo
Do que um dia te deixar vencer
Mas foi o primeiro a entrar
E sentar na cadeira da frente
Como se a vida inteira fosse de lá
E pela gelosia escancarase
O que sente,
Fingindo-se de sujeito leal
Mas escorregadio do que quiabo
No fundo sujeito valente
Tipo bicho peçonhento
Nas águas do pantanal
Era uma vez uma multidão
Esperando o mínimo de respeito
Foi quando ressuscitou
A velha cadeira do dragão
Pra se receber faca no peito
E depois cara no chão,
Ditadura amarga voltou
E honestidade virou defeito
Pra qualquer um latagão
Que se comporta desse jeito
Era uma vez o que se partir
E poucas vezes o que se chorar
Mas você quis iludir
E a nossa confiança quebrar
Agora sem saber pra onde ir
Vejo tudo se acabar
Esperança é pra resistir
E um dia ainda mudo de lugar
Quero ver tudo emergir
E a sua falsidade delirar
Era uma vez
Uma mulher de sicrano
Que casou se com o filho de beltrano
Não souberam lhe dar com o engano
E agora querem mais do que precisam
Como se fosse ficar debaixo do pano
Se na cara da gente todo dia eles pisam
Mostrando o seu verdadeiro arcano
E a nós todos eles paralisam
Como se fossemos de ferro
E aguentasse entrar pelo cano
Era uma vez uma tal de união
Que ficou lá atrás na boca do Santo,
Todo dia ele acenava uma mão
E hoje qual não é o meu espanto
Vê que esse braço esconde uma mão
E pede que eu vá procurar outro canto,
Era uma vez uma tal de mudança
Que cheguei até acreditar nela
Olhei pro lado e vi bem quem balança,
E a pessoa que hoje estar aqui
Vejo que não é mais aquela
Hoje eu só vejo a lambança
Principalmente de quem não lutou
E hoje estar nela
Era uma vez uma tal de felicidade
Que já morreu no seu primeiro ano de idade,
Vejo que pra esse mal não têm remédio
Porque se fala a verdade
Te jogam de cima do prédio
É carma que não têm cura
Como um "boto" que alimenta seu tédio
Salva é a criatura
Que um dia nasceu teu parente
Atracado à sua cintura
E armado até o dente
Era uma vez uma pessoa
Que cantava a liberdade
Pra rei só faltava a coroa
E hoje eu só vejo banalidade
Uma espécie de proa
No olhar perdido da cidade
Era uma vez uma verdade
Convertida a seu interesse
Deu um chute na humanidade
E coisa séria virou quermesse
Aparece ai dignidade
Quero ver se você reconhece
Nós como membro ainda
Fazendo parte da sua trindade
Era uma vez um compromisso
Uma sede de justiça
Hoje eu e você se tornou um abismo,
Uma amostra da preguiça
Porque boa vontade foi se embora
E só restou o seu capricho
Não sei se é por prazer
Ou feitiço
Só sei que assim nos pede que chora
E eu já não sei o que fazer
Se eu fico ou vou embora
Ou deixo de viver
Era uma vez um parente
Um rio correndo bem devagar
Parecendo parado quase ausente
Mas eu sei muito bem
Onde ele queria chegar
Com sua cara de amargar
Fingindo-se de inocente
Como quem muda de lugar
Levando seus bichos também
Era uma vez uma decepção
Que contrariou o sonho da gente
Demos o nosso coração
E ele foi engolido pela serpente
Como quem abusa de paixão
E amanhã vomita
E esquece da gente.
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