Amizade Agente Nao Escolhe Agente Reconhece

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Todos pensam que eu sou delicada. Eles não me conhecem, pois por onde eu passo, eu derrubo alguma coisa.

Os homens receiam a morte pela mesma razão por que as crianças têm medo das trevas: porque não sabem do que se trata.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

Se possível, não devemos alimentar animosidade contra ninguém, mas observar bem e guardar na memória os procedimentos de cada pessoa, para então fixarmos o seu valor, pelo menos naquilo que nos concerne, regulando, assim, a nossa conduta e atitude em relação a ela, sempre convencidos da imutabilidade do carácter.

Eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. (...) É bom perfumar-se em segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Os perfumes da terra.

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A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio.

Perigo não é um cavalo na pista, é um burro na direção.

Não quer ficar comigo?
Não fica. Eu não posso obrigar ninguém a ser feliz. :)

Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda…

Menina inteligente é aquela que não usa o corpo, e sim a mente.

"As sair para o encontro com uma mulher. Não se esqueça de levar o chicote"

Vou perder o resto do medo do mau gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é a coragem.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não precisamos temer os deuses. não precisamos nos preocupar com a morte. É fácil alcançar o bem. É fácil suportar o que nos amedronta.

Quem não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não colhe, espalha.

Jesus Cristo
Bíblia, Mateus 12:30

Contrariamente à crença geral, a verdade não se impõe por si mesma. O erro que entra no domínio público permanece nele para sempre. As opiniões transmitem-se, hereditariamente, como as terras. Constrói-se nelas. As construções acabam por formar uma cidade - e ditar a história.

Se foi pra desfazer, por que é que fez? Mas não tem nada, não. Tenho o meu violão.

Eu sou seu incesto; Sou perfeita porque; Igualzinha a você; Eu não presto

Não quero conhecer alguém que morra por mim. Só quero alguém que queria viver pra ser feliz comigo.

Eu não sou feito essa gente que ama e de repente tchau, e se acabou.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios – na língua principalmente –, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A vida me ensinou a não discutir com o Universo.
Há muito mais inteligência e sabedoria à nossa volta
do que julga nossa vã filosofia.