Amigos Amantes
Os gatos
Os amantes febris e os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Os doces e orgulhosos gatos da mansão,
Que como eles têm frio e cismam sedentários.
Amigos da volúpia e devotos da ciência,
Buscam eles o horror da treva e dos mistérios;
Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,
Se a submissão pudera opor-lhes à insolência.
Sonhando eles assumem a nobre atitude
Da esfinge que no além se funde à infinitude,
Como ao sabor de um sonho que jamais termina;
Os rins em mágicas fagulhas se distendem,
E partículas de ouro, como areia fina,
Suas graves pupilas vagamente acendem.
Eternos
(...)"Os amantes
não se encontram
nas madrugadas
escondidos dentro de motéis
como muitos pensam.
Estão dentro um do outro.
Em todos os seus
melhores pensamentos.
Estão nos rastros deixados
pelo caminho...
Os pés de novas pessoas
não apagam as velhas pegadas.
Marcas solitárias de saudade
daqueles que um dia
caminharam juntos."
Aos amantes não amados, não um conselho, mas um intento amoroso.
Abandonar as roupas usadas e ousar novos caminhos. É um desperdício deixar o burrinho interminável da teimosia, roubar a preciosidade da solidão e do silêncio. Não há por que ter medo.
É bom ficar a sós e reconstruir com pedras e enfeitar com flores os sobrados que se desmancharam por aí. Talvez não fique igual. Talvez seja melhor que nasça diferente.
As comparações podem ser corrosivas do metal nobre da escultura em modelagem ainda frágil. Não há pessoas iguais nem sentimentos iguais. Há novas tentativas, novas formas de descobrir e dar significado a um rosto que era só multidão.
Como só os amantes entendem o amor,
Só os poetas entendem a poesia.
Tem o sentido que o coração impor
E expressa a mais real fantasia.
Os amantes e os loucos são de cérebro tão quente,. Neles a fantasia é criadora, que enxergam o
que o frio entendimento jamais pode entender.
O namorado, o lunático e o poeta são compostos só de imaginação.
Então viva, imagine, namore e acima de tudo curta muito a vida
O Poeta que ama poemas
Eu e você ardendo em amores
Felizes amantes.
Roupas jogadas ao chão
Meu gosto, teu gosto!
Toma meu ar, meus desejos
Derreta-me em tua língua
E líquida, transbordo o cálice
Ao arranhar da tua boca
Sede visceral...pele na pele
Me perco no teu corpo
Estrada sem fim
Você e eu..você dentro de mim!
Enrosca, beija e enlouqueça
Sob lençóis cúmplices de sonhos
Minha alma te recebe
Sou senhora do teu amor
Quero a química perfeita de corpos
Meu corpo no teu. Pura alquimia.
Formula dos amantes.
Imortalidade desejada.
Trago comigo os quatro elementos
Fogo: Quando me tocas
Ar: Quando me rouba o fôlego.
Terra: A força que vem de ti.
Água: A pureza que emites ao me olhar.
Minha pele exala teu cheiro
Pura fragrância perfumando teus lençóis.
Vem! Decore minha silhueta em detalhes.
A mágica, desejo, sedução...
Encontro profano de caricias sem medidas
Na mais excitante sintonia de amor.
AMANTES
Tão feliz eu ficaria se ao meu lado
Você me fosse de amor primeiro...
Tão feliz eu ficaria se não pecado
Fosse te amar de sentimento inteiro.
Tão feliz eu ficaria... amor, se você
Também me viesse deslumbrar...
Tão feliz eu ficaria se não perder
Viesse o nosso amor ao desencontrar.
Tão feliz, mas, você sabe, eu também
Que tão amor não podemos ter
Sem o saber findar n’outro alguém.
Tão feliz, mas, sabemos que, depois
Nos será solidão, nos será doer,
Quando só for de lembrar... nós dois.
Eramos bons amantes
Do amor a arte
De vênus a marte
Amávamos sem disfarce
Nos encontro em cada frase
De um poema triste e romântico
Que me lembravam aquelas tardes
Fomos bons por parte
Me pergunto se foi destino ou quase
No fim de tudo, eramos fase.
Separação
Dois...
Eram amantes,
Escravos de seus sentimentos, de suas afeições.
Um refletia no outro.
Almas gêmeas - quem sabe?
Pode-se dizer casadas.
Dois...
Eram amantes, Numa canção de vibração, viviam a bailar.
Um sonho eterno, uma canção de amor.
Bailando nostalgia, fantasia e ilusão.
Dois...
Eram amantes,
No mar se atiravam de cabeça, mergulhavam sem medo de afogar.
Se criaram na água, sabiam nadar,
Jamais iriam naufragar
Dois...
Eram amantes,
Na brisa viviam a flutuar.
Sem asas, até sabiam voar.
As nuvens queriam alcançar.
E nela poderem habitar.
Um dia choveu,
O sentimento encolheu.
Já não havia o mesmo espaço para ambos.
Corpo e alma tinham que se separar.
Deixar o mesmo lugar.
Dois...
Hoje desamantes.
Perderam-se por falsos brilhantes.
Sem riso vivem descontentes.
Sem pranto, sonham descrentes.
Dois...
Hoje desamantes.
Partiram sem ira.
Levando somente um fracasso de um sonho dourado.
No lombo, um pano rasgado.
Dois...
Que eram amantes.
Da brisa, do mar, do céu, da canção.
A promessa de amor eterno queimaram,
Da própria sorte são cartomantes,
Nessa estrada de ilusão viajantes.
Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados
Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar
Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado
Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!
“Bem Aventurados, os Amantes... Porque de Amor é feito o Reino dos Céus”... “Àqueles que Nunca Amaram, resta o Consolo da Oração...”
O amor
O amor não observa ou venera o passado e não julga as ações e atitudes dos amantes. Amor é sempre, em nossas mentes, tudo o que nos pressupõe a busca da felicidade e quando há erros não existe amor? Não há construções de relações sem as dúvidas, os medos, os insucessos e as indagações que nos ligam diretamente entre o passado, ignorando o presente e mirando no futuro. As experiências vividas nos tornam profissionais com o passar dos anos. Por isso simplesmente viverei.
Viverei para aproveitar o amor.
Viverei a minha vida com a diretriz de viver no amor.
Viver regrado é renunciar a paz e felicidade do outro.
Viverei a minha vida a completar a tua.
Viver e não sofrer por amor, não faz sentido.
Viver sem amor, por medo, é atrirar-se ao relento ou abismo, no escuro.
Viverei para amar tudo o que me faz bem.
Viver para amar quem me ama.
Só assim, viverei.
SÉRIE LUA V
Lua, doce, suave, serena,
também dos amantes amiga.
Saudade de paixão antiga,
Ilumina, clareia a cena.
Lembranças da velha cantiga,
amores que valeram a pena.
Saudade, bandida, inimiga.
Lua cor que nos condena.
No brilho e amor que nos liga.
Beijo branco
que de longe acena.
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