Amigo que eu Escolhi
"ACORDAR"
Quando dei por mim,
já escalava várias camadas do céu acima de mim.
Quando dei por mim,
dei pela falta dos momentos bons que ficaram longe...
Quando dei por mim,
tentei dar meia volta, mas já havia nadado tanto,
que ficaria à deriva num mar de arestas sem fim.
Quando dei por mim,
implorei que fosse sonho, e, que a luz do sol viesse me tirar do torpor, enfim!
Quando dei por mim,
vi que não vivi, mas vivi sonhando.
Tenho um profundo desprezo pelo que
a humanidade se tornou.
Hoje somos tão artificiais quanto os produtos
Que usamos, você diz um “bom dia” e um “eu te amo”
Com uma facilidade que está na palma da sua mão,
Mas quando é para encarar a realidade olho no olho
Você treme.
Somos oque não queremos ser...
Parecemos com quem não queremos parecer...
Vivemos iguais aos que não queremos parecer...
Fizemos oque ouvimos dizer...
Comemos tudo oque escolheram pra nós digerir...
Morreremos do mesmo modo que eles disseram que ia ser...
Quem sou eu, e quem é você?
Somos tudo aquilo que não persisti me parecer, e me tornei em tudo que é você.
Eu nu desde criança.
Sonho.
Dor.
Angústia.
Medo.
A moedinha raptada.
Meu caráter se formando.
Direção do torto.
Da qual não estou domando.
Inocência.
Incoerência.
Flerte com um mundo febril.
Carência.
Confusão.
Mágoa.
Incompreensão.
Volto a sonhar.
O mar.
Como sou.
Talvez má.
Assim.
Delirante.
O que pensar.
O freio da língua se perdeu.
O preconceito.
A ausência do Conselho.
O sol amarelo que ficou vermelho.
O fogo do desprezo.
Da indiferença.
A dor lateja.
Meu grito pra que veja.
Socorro.
Chicote estala.
Ganha estrada.
Vai a luta.
Enfrentar labuta.
De sentido a vida.
Tudo se repete.
A infância.
A adolescência.
O orgulho.
A vaidade.
O topete.
A ignorância.
A viagem na lama.
O caráter no fétido esgoto.
Um dia eu escroto.
A vida sacode.
Turbilhão.
O que eu roubei e o que a vida me roubaste.
0x0, recomeço.
Criança aos 40.
Jovem coroa.
Uma velha criança atoa.
O sonho não para.
Delírio na cara.
Cozinhado, frito e cru.
Eu desde criança nu.
Giovane Silva Santos
VOCÊ... E EU....
Até a parte que foi feita pra te odiar,
Te ama...
Ama o teu cheiro, o teu gosto
E ama despertar as tuas vontades mais
insanas.
O amor sendo cego,
consegue tocar e sentir
o toque do corpo, sentido da alma
do ser mais profundo que habita em
mim.
A parte mais firme e precisa de mim,
Se excita com o que vê em ti
Da satisfação mais comum
Ao desejo mais reprimido.
Da ânsia pelo novo, pelo não descoberto
E pela permanência dos delírios reais.
Me tornei página em branco,
Pronta pra ser escrita pela ponta da tua
língua
Deixei a Eva de lado, e optei por ver o
pecado surgir de ti,
De nós e por nós.
Você é a minha falta de juízo,
De noção de espaço e de hora propícia
Do teu lado, eu perco tudo,
Menos o prazer .
Perco a vontade de parar,
De ir embora e viver o diferente.
Perco o jeito – sem jeito,
A mania de manha e a insistência da
recusa.
Silenciosamente,
Eu pedi a eternidade de momentos
Fecundos junto de ti .
Nós dominamos o querer do outro
Em meio a dias, noites e madrugadas
convenientes .
Nós aprendemos a tornar as horas
proveitosas .
No fim, vai ser sempre assim
Você ...
Eu...
E as coisas que só a gente entende
Esse sentimento obtuso
Repleto de ânsias e desejos
É o que nos mantém
Vivos
Inteiros
Únicos
Pra esse milagre da vida
Que hoje é um doce enlevo!
Porque sempre segui o livro que não é minha vida? De quem é esse livro que sigo? De quem é esse roteiro e texto? Aliás, quem sou eu?
Hoje percebi que sigo um roteiro que não é meu, por toda a minha vida. Eu segui o roteiro do externo, do outro. Aliás, onde eu começo e onde eu termino? Quem sou eu?
Eu mesmo ouvir dizer !
Ninguém me falou:
Eu mesmo ouvir dizer:
Que em Salvador,
A pobreza acabou.
Ó! Que mentira cabeluda;
só se for durante o dia,
Porque a noite da agonia,
vê tanta gente na sarjeta,
com tanto frio, se cobrindo
com gazeta.
Não acredite no que você pensa, no que você quer, não pense que você acredita nisso. Espero ser, em vez de pensar no que será.
Porque nós.
Não os outros, nós gostamos de colocar como mérito algumas de nossas carências e defeitos?
O mais incrível,é isso.
Quando são os outros entramos em atrito.
Quando sou EU,aí entra qualquer defeito meu, como qualidade.
Como que só EU, pudesse.
Entenderam?!.
Quem era eu !
Quem era eu,
Nesse mundo de horror,
Eu era, um miserável pecador,
Eu era, um miserável pecador.
Mas, Jesus estendeu sua mão,
do pecado então me tirou,
Agora sou diferente,
em Cristo sou crente,
a minha vida mudou.
Agora sou diferente,
Em Cristo sou crente a
Minha vida mudou.
Minha vida anos atrás,
Era só lamento e dor,
Mas hoje sou diferente,
Em Cristo sou crente
a minha vida mudou.
Mas hoje sou diferente
Em Cristo sou crente,
Minha vida mudou.
O Eu de Mim,
Quem me olha com os olhos,
A parecer serem os meus?
Hahaha, já sei,
Você é o eu de mim,
Que habita na minha essência,
Querendo me trazer a tristeza,
Você está enganada.
A tristeza já está indo embora,
Não sinto saudades dela,
Eu já estava cansada,
Da sua mania irritante,
De se intrometer em tudo,
De sujar tudo de cinza,
Pisando em silêncio,
Amassando a grama verde,
Com seus pés enormes.
Venha, pois eu já começo,
A vislumbrar a alegria,
Venha, aprender com a dor,
A respeitar a dor humana,
E, então, eu serei ,
O eu de MIM...
Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.
O eu poeta
Um poeta expressa sensações
O poeta tem ilusões
Um poeta, nas mãos, tem magia
O poeta, no mundo, tem agonia
Um poeta fala e é assistido
O poeta, quando fala, não é ouvido
Um poeta tem sempre a palavra certa
O poeta gosta de descoberta
Um poeta hipnotiza com a conversa
O poeta, em seu universo, se dispersa
Um poeta brinca com a língua e o coração
O poeta brinca com repetição, canção e isolação
Um poeta gosta de ser sempre criativo
O poeta, para rir, não tem motivo
Um poeta vive beijando o espaço
O poeta, na mente, tem embaraço
Um poeta cativa coisas, pessoas e o mundo
O poeta fica triste a cada segundo
Um poeta ver poesia em cada lugar
O poeta não tem nada pra falar
Um poeta, as vezes, é engraçado
O poeta tem um olhar alvoroçado
Um poeta é inverno, outono, primavera e verão
O poeta é MPB, rock and roll, axé, forró e baião
Um poeta nem sempre é mestre ou doutor
O poeta, quando não sente frio, sente dor
Um poeta foi quem escreveu
O poeta sou eu.
Servir à Deus não é fácil, requer diminuir nosso Eu todos os dias para que nosso Senhor possa aparecer e ser humilde o suficiente para reconhecer que sem Ele não haveria vida e o Eu Superior possa exercer sua liberdade genuína.
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