Amigo que eu Escolhi
E se eu for só fresta do infinito,
Luz que escapa, mesmo em grito aflito,
Me despeço do que nunca dito
E abraço o mundo no que acredito.
Equilibrista de Mim
Eu visto a pele da metamorfose,
Desfaço as tramas, refaço o meu cais.
Num gesto breve, dissolvo as hipnoses,
Sou cais de vento, sou riso fugaz.
Nos bolsos trago um punhado de estrelas,
E versos soltos, de cor e cetim.
Se o mundo pesa, eu aprendo a vencê-las,
Com asas feitas de sonho e de fim.
Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.
Tecendo rimas de pólen e aurora,
Transcendo os mapas que o medo traçou.
Se o peito sangra, eu canto sem demora,
Que até ferida se faz flor, se eu sou.
Na corda bamba da minha esperança,
Equilibrista de mim, sem final.
Entre o abismo e o sopro da criança,
Eu me refaço de forma vital.
Se for pra cair, que seja em poesia,
Se for pra sumir, que eu suma em canção.
O riso é remendo, é luz, é magia,
Que costura o mundo na palma da mão.
Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.
Eu a quero não por ser ina linda mulher linda,
nem pela beleza que encanta os olhos de quem passa.
Eu a quero porque em você meu silêncio encontra voz,
porque o meu coração reconhece o seu como casa.
Eu a quero não como desejo que vem e vai,
mas como quem pertence, como quem faz parte.
Você é gesto que me acalma,
é presença que me completa sem pedir nada em troca.
Em você não há excesso, há verdade.
Não há ilusão, há abrigo.
Você não me soma — você me revela.
É como se antes de você eu fosse apenas metade,
e agora, um.
Eu sou o que vejo no outro. Se vejo luz, é porque há luz em mim. Se vejo sombra, é porque há sombra em mim.
No silêncio da alma, eu escrevo. Quando há silêncio nas pessoas eu paro, observo e ponho-me a orar...
Já tentaram fazer eu crer que Deus não existe, mas a minha Fé resiste à escuridão porque vejo a Luz da Libertação.
Talvez eu seja esquecido após seguir a viagem, mas as minhas palavras serão eternas como o vento da Saudade.
Quando eu partir para o infinito, não deixarei saudades, apenas palavras escritas que irão inspirar outros escritos.
Todos os dias eu rego uma planta chamada Saudade... O Tempo não volta mas tenho de quem lembrar e que me fez feliz.
Toda saudade tem seu preço e se não tem outro jeito a Deus eu peço, me guarde à noite e pela manhã em gratidão construo um verso...
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