Amigo que eu Escolhi
DIAS SEM FIM (Poesia experimental)
Dias escuros, choram por mim,
E eu aqui, sem você.
Dias claros não são iguais,
São diferentes, mais reais.
Todo dia acordo, e lamento a mim mesmo.
Todo dia recordo e me auto me beijo.
Cada dia é um dia de esquecer,
Todo dia tem dia favorito de amar (de lembrar, de lembrar, de lembrar).
Cheiro bom das lanchonetes,
Abrem os olhos, são cotonetes.
Agora o dia é tão escuro,
Mas a noite brilha, com fogo duro.
Todo dia acordo, e lamento a mim mesmo.
Todo dia recordo e me auto me beijo.
Cada dia é um dia de poder,
Todo dia tem dia favorito de esquecer.
Transcende alienígenas, tudo meio perdido,
Violão de bossa nova, tudo tão perturbado.
Coisas novas são velhas passadas,
Encontrando momentos, pegando a estrada.
AMOR É CONTIGO
Agora fiz esta canção
Pra dizer o que eu sinto
Estou em uma imensa solidão
Vendo se morro ou sobrevivo
É que tudo é tão calmo
Chega a doer na minha alma
Agora tudo é tão chato
Que me liga e nem fala alto
Baby, a vida é tão crua
E não tem cura
Baby, o amor é tão louco
Quando se acha pouco
Continue, e pense que esqueço você
Mas agora, a vida é de graça
Nem canta e nem disfarça
Vida, sabe, eu ligo
Amor é contigo
SE UM DIA
Caso um dia eu não acorde,
Me deixe dormir, não se incomode.
Estou na última fase do amor,
Uma fase final, onde não há dor.
Um lugar novo, onde só se pode amar,
Ouvir rock e lembrar das pessoas novas.
Das que mais amamos, sem escapar,
Onde as poesias revestem as provas,
E as mentiras são nojentas e grudentas.
Tudo que podemos dizer é que vivemos,
E isso se torna bom, porque é.
Nesta última fase, esquecemos e lembramos,
Só para ter o prazer de lembrar, não é?
Lá se chama purgatório, onde vidas passam,
Vidas em 15 minutos,
Anos em 5 segundos.
Somos todos poetas, não importa quem seja:
Ladrão de carruagem ou de carros,
Ou um simples camponês fumante.
Todos são iguais, nada há para mudar,
Pois, se mudam, tornam-se diferentes,
E neste lugar não há indiferença.
Se você é diferente,
Você não está naquele lugar.
AMIZADE
Eu acho que eu conseguiria sobressair
Sobre meus amigos
Mas se eu fizesse isso
Eles não seriam meus amigos
NO LUGAR
Sempre que o amor contar,
Eu vou me expressar,
Pois não sei quem sou.
Quando a luz se apagar,
E pelo altar eu andar,
Vou me lembrar de você.
Todas as estrelas me fazem pensar
Que você não está...
Mas agora é tarde demais,
E a hora se passou por passar.
Mas o sentimento,
Que é coisa de momento,
Não pode passar...
Passar...
EM INSTANTES
Amor, agora me diz
O que eu te fiz?
Pra lembrar de dias ruins.
Meu amor, não é
Um dia, é noite azul,
E um dia olhando ao Cisul.
O que falta em mim,
Que te machuca assim?
O que falta? Me diz.
Oh, a vida é um instante,
Instantes, bem antes
De um tempo que vem.
Olha, na esquina passam carros,
E aqui acendo meu cigarro,
Pensando em você.
Minha Rosa, Minha Vida
Meu amor, eu juro,
Minha flor, te prometo,
Que meu amor é maior que o mundo.
Sem você, eu não vivo,
Sem te ver, não resisto,
Por favor, eu insisto,
Quero mais que isso.
Minha estrela, meu encanto,
Minha paz, meu canto,
Minha vida, sereia,
Sem você sou areia.
Se quiser, pode sim.
Eu desisto de ser ruim.....
Part.2
Minha rosa, predileta,
Minha linda, favorita,
Eu sou menos eu sem ti.
Eu te amo, amo-te,
Eu te amo, amo-te,
Eu te amei e amo-te,
Durante períodos assim...
SONHO QUE AINDA DÓI
Hoje eu sonhei com você,
Me chamando para mim.
Ainda lembro da cor
Da bicicleta que nos unia.
Ainda lembro do nosso amor
Que vivemos
Eu sinto falta de você,
Eu não sei o que dizer.
Quero te contar,
Mas tenho medo de chorar.
Não tenho vergonha,
Por que motivo eu teria?
Mas quando é amor,
Minhas pernas bambeiam.
Um barco com 7 velas
Ontem se via um barquinho,
um barquinho com sete velas.
E nele eu sempre revia
minhas poesias e novelas.
Um dia, o barquinho afundou,
e nesse dia o sol não brilhou.
Mas ainda estava claro...
Claro, o dia raiou.
O barquinho branco era pequeno
para carregar as sete velas.
Nele, eu costumava acender
outras chamas para iluminar o dia.
O barquinho, a cada dia,
navegava sozinho no escuro.
Por setenta anos à deriva,
parado, mas com destino,
viajava em seus lindos encantos.
Aceitação
Eu simplesmente aceito
Eu não vou contra tudo
Eu simplesmente aprovo
Eu não contra o mundo
Posso reclamar, reencarnar, posso ficar morto
Posso continuar exposto, mas algo eu tenho
Tenho medo do nosso amor
E amo ter coragem de amar
Quando o sol reflete em sua pele
E o dourado cria cor, meu amor
É com certeza que falto morrer de beleza
O sol que bate em sua pele nunca envelhece
Falta a flor de tudo, de Deus e do mundo
Pra nos cobrir, haja paciência coberta
Uma pessoa não descoberta
Pra não perder o perdão
Quando maldoso seu nome
Falo que tudo encontre
O que é melhor em sua vida
Peço que seja assim, seja minha princesinha
Quando você falta a mim, peço que seja sim
O que sair de sua boca, olhas nos mesmos olhos que olhas
E julga, e que pouco me nota
Eu sou assim, sem louco fim
Marabá
Veja o amanhecer do sol,
Eu sigo assim, tão só,
Sem estar com você.
Sinto a incerteza acostumada a avisos concretos,
Que fala a verdade e gagueja, já que é gaga.
Quando o vento passa, o vento leva.
Leva tudo, todo o meu amor,
Leva, simples, uma flor.
Uma vila que encontraste,
Uma cidade pequena que amaste,
Um Pará — açaí, praças...
Quase passei de tanto ir,
E não te vi.
Marabá, encontraste minha vida?
Encontraste tua filha?
Marabá, encontraste meu amor?
Porque saiba: existe em ti
O que falta em mim.
A culpa é sua
(versão lírica de O gato)
A culpa é da lua
por eu te encontrar.
A culpa é sua —
que sabe o que é amar.
Mas não entende,
vem se preocupar...
Nem sei o que é isso:
beijar no meio do mar.
A culpa foi minha
quando te olhei.
Mas não existe culpa
só porque chorei.
Ninguém tem culpa
por querer amar —
às vezes, só vem
num simples olhar.
Quando tento parar
de me culpar por você,
lágrimas descem,
e eu sem saber por quê.
E me fazem notar,
sem mesmo querer —
que quanto mais o tempo passa,
mais amo você.
Soneto da Escuridão
Talvez eu deva sumir para estrelas,
De tanto mal consentimento, não hei
De amargurar. Talvez, por centelhas,
A solidão seja dádiva — e sei.
Talvez eu nunca deva, em outro mundo,
Existir. De tão único, falhei.
Por isso, não chores — afundo,
Não sei o que houve, nem o que serei.
Possa estar viva, mas eu traga.
Possa estar morta — neu adega.
Possa existir vestígios da escuridão.
Intensa, à noite ou no pleno dia.
O sol é o exemplo mais claro, então,
Da mais pura e fiel melancolia.
Tai.. (Versão unicamente)
Se eu ouvir tua voz, despreparado,
Eu me sinto atropelado
De tanto te amar.
Como pode ser algo tão bela
Como atriz de novela
Como sua voz, sincera,
De tanto cantar?
Eu quero correr em seus lábios,
Em seus cabelos cacheados,
De tanto esperar.
E se encontrar algum defeito
No seu corpo, no seu jeito,
Esse defeito há de detalhar.
Como pode haver tanto amor
Desse jeito, pele à flor,
Como o nada a encontrar?
Como sua pele é lisa,
O seu corpo me alucina,
Seu andar me faz parar.
Sua família, mãe, sua irmã,
São todas iguais a ti.
Nunca vi beleza repercutir a incerteza
Que existe em seu olhar.
Como seus olhos, eu persigo,
Eu te pego, perigo,
De tanto pensar.
Você não nega que me ama,
Nem fala que pamba,
De tanto falar.
Amor, quanto tempo eu peço um momento
Só pra te lembrar
Que, quanto mais longe,
Eu gostaria de você.
Meu peito para descobrir eternamente o seu nome.
Sozinho
Até hoje não sei dizer
O que lhe fiz pra te perder
Sozinho, sozinho..
Eu pensei só no amor
E um castelo de papel
Sozinho, sozinho...
Como eu fui te perder?
Não quis ficar sem você
Jurei não me apaixonar
Sozinho, sozinho
Eu me apaixonei
Minha palavra eu quebrei
E ela me deixou
Sozinho, sozinho...
Eu quase não pensei
O que eu irei dizer
Quando eu já tinha dito, me apaixonei
Entre tantas coisas, eu não pude explicar
O porquê de te amar assim, sozinho..
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