Amigo Leal
As palavras podem ser um instrumento de rompimento quando numa união uma das partes prefere apenas falar enquanto a outra opta por se expressar. Ou quando uma prefere não ouvir enquanto a outra aposta na comunicação. E também no caso de uma parte não saber calar enquanto a outra dialoga no plano do silêncio.
Não se sinta mal por não ter sido contaminado pelo vírus da simpatia virtual, lembre-se que nem mesmo diante de uma epidemia, de dengue, por exemplo, na vida real, todas as pessoas são infectadas.
Me desculpem os defensores de políticos, mas não existe político bom o que existe é político cauteloso, carismático, articulado, cênico e que dá esmola seja para pedir voto, seja para cumprir um mandato e estes atributos juntos são passíveis de serem confundidos com humanidade, bondade e competência, vide Lula.
Algumas das piores mulheres no mundo são as falsas puritanas, especialmente as que hoje se dedicam a Jesus, cuja a amnésia conveniente faz com que elas esqueçam o passado sombrio e descaradamente libertino que tiveram e passam a se achar no direito de criticar ou de se sentirem ofendidas com a liberdade daqueles que não precisam se esconder atrás da cortina da perfeição, da moral e muito menos atrás das palavras da bíblia.
Provocar o intelecto é contribuir para evitar o atrofiamento do circunspecto frente às terceiras intenções dos infectos.
As emoções existem para atuarem nos momentos, nos instantes, porque se não forem passageiras corremos o risco de ficarmos paralisados por causa delas.
Uma sociedade, que na sua maioria, interpreta a franqueza e justifica a sinceridade como um gesto de grosseria e falta de educação merece os políticos Pinóquios que a conduz e a hipocrisia que a cerca.
Amor, um sentimento tão puro, tão natural, tão livre, tão nobre, tão desapegado e tão respeitoso que de tão bom e valioso o ser humano, muitas vezes, passa a vida tentando encontrá-lo sem se dar conta que para tê-lo precisa primeiro descobrir a maneira de manter-se, interiormente, num contexto mínimo de igualdade com ele.
Há momentos em que ser prático e objetivo é ter uma excepcional atitude em prol da transparência e da integridade da relação. Muito rodeio ativa a mentira.
Um singelo pensamento de agradecimento pelo despertar, uma boa xícara de café e uma pequena dose de bom humor é tudo que a disposição precisa quando amanhecemos para as tarefas de cada dia.
Às vezes vejo muita omissão na sabedoria, penso que o bom mesmo é ter conhecimento, que além de estimular a busca por novos conhecimentos, torna-se suficiente para não permitir que nos sintamos perfeitos e diferencialmente melhores.
Todos os brasileiros são atletas olímpicos. Estamos nos preparando, especialmente, há 13 anos. Diariamente nadamos contra a maré dos impostos e juros, arremessamos o cansaço para conseguirmos encarar os transportes públicos para irmos ao trabalho, damos saltos ornamentais para desviarmos dos buracos nas ruas e calçadas, atiramos esperança na tentativa de atingir o alvo da dignidade como cidadãos que cumprem as suas obrigações fiscais, somos humilhados pelo desrespeito de um salário mínimo vergonhoso, mas não deixamos a peteca cair. Cada dia é um set point para a violência, nossa adversária em tempo integral, que alguns de nós conseguem, com sorte, reverter e, consequentemente, vamos fazendo uma ginástica, nada artística, para evitarmos que chegue a hora do Match Point em favor do adversário, para que o ponto que fecha um ciclo não culmine com o fim do jogo da vida, deixando sob lágrimas os nossos familiares e amigos. Corremos feito loucos da desigualdade social, mas essa pista é impiedosa demais para que a justa igualdade consiga cruzar a linha de chegada. Sofremos as consequências da consiciência que não pesa nos políticos que levantam a bandeira da honestidade, enquanto se corrompem até pescoço. Pedalamos sob o risco de sermos abraçados por uma forte onda e morrermos afogados, e para as canoas o que restou foi remar num mar de lamas. Lutas e lutas, de pé, com trabalho e honradez, durante toda uma vida para sermos nocauteados pela saúde pública que, por baixo, sequer nos premia, por mérito, com um leito decente e, pior, consegue, ainda, fazer com que nos sintamos agradecidos se tivermos um tatame para deitar no corredor de um hospital.
Mas somos bons de jogada, driblamos as tristezas com sorriso e bom humor, apesar da marcação cerrada da miséria, da falta de saneamento, da falta de segurança, falta de trabalho, falta de educação eficiente etc, porém conseguimos sobreviver, porque acima de tudo somos brasileiros capazes de fazer a rede da desesperança balançar com belos gols para a seleção da fé em melhores dias.
Não são os nossos defeitos que provocam a inveja alheia, são as nossas qualidades, portanto, por uma questão de lógica, não é quem nos critica que nos inveja, mas sim quem não nos elogia.
Prezados amigos, como eu não sou capaz de enumerar todos, eu vou chamá-los de José, pois com um nome próprio represento a intimidade que gostaria de demonstrar, mas que não é possível no momento.
Outrora, eu via José entrando pela viga aberta da minha vida. Podia ter impedido, podia ter evitado, mas não, reconheci que a partir dali não seria apenas uma nova amizade, mas uma fraternidade integral.
Momentos bons sobressaíram-se aos pequenos momentos de desentendimento. Nunca fiz questão de expressar a falta de paciência, as divergências de pensamento e as muitas vezes que enfurecido fiquei contigo. Sempre entendi que o que nos deixava próximos era a distância saudosa. Lógica inversa, eu sei.
Ousei poucas vezes dizer o quanto o amo, encontrei-o raramente em situações inconsoláveis, já eu, por alguns momentos, internei-me em um vazio humano profundo e você foi lá me buscar pelas orelhas. Você teve a sensibilidade de me respeitar, teve a coragem de me resgatar. Agradeço.
Peguei-me muitas vezes dizendo a terceiros o quanto tu eras peculiar. Surpreendi-me como eu era capaz de causar inveja naqueles que não tinham amigos como você. Passei a me vangloriar por merecer a sua companhia.
Calei-me quando precisava te defender, briguei quando precisava me calar. Passei tardes solitárias, quando tudo que precisava era te dar um telefonema mesmo sem assunto.
Senti saudades que me comoveram, como a que sinto agora e que por tantas vezes não pude lhe olhar nos olhos. Produzi cenários que simulassem momentos contigo só para que sua memória permanecesse ali. Suspirei inúmeras vezes ao te rever. Abracei não como se fosse a última vez, mas como se fosse a única.
Hoje penso que nada foi tão legal que não se possa repetir. Muitos se foram, não resistiram ao tempo, a saudade, ao local, mas você ficou. Nem um “obrigado” sincero corresponderia ao que sinto. Nem um presente formidável expressaria a recompensa de ser teu amigo. Precisarei de anos para reconhecer sua amizade, tenha paciência comigo. Choro, não de emoção, mas de nostalgia. Vocês são cinco ou seis, mas sabem bem aproveitar os efusivos abraços.
Preciso de você do meu lado, sempre!
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