Amigo Leal
O mundo está cheio de "psicólogos" sociais que não conseguem administrar as próprias emoções e instabilidades, porém sabem como ninguém indicar a fórmula para que o outro possa agir sabiamente na mesma situação. O mundo está cheio de "psicólogos" sociais com comportamentos diferentes dos que consideram o ideal nas várias experiências da vida de um ser humano, bem como está cheio de "psicólogos" sociais palestrantes sobre os questionamentos existenciais da humanidade, mas mal sabem as respostas das suas próprias insatisfações e perturbações. Ah, como há "psicólogos" sociais perfeitos, equilibrados, amigos, complacentes, com a alma humanizada e bem resolvidos nas redes sociais, pena que sem se dedicarem a uma religião, para que tenham um suporte psíquico, sequer conseguem conviver com os seus íntimos nem com eles próprios, e precisam, fundamentalmente, evitar de olhar no espelho da consciência. Talvez, nesta sociedade, seja preciso haver mais trabalhadores braçais, uma espécie de gari, que estejam dispostos a serem coroados como ignorantes e à margem da conveniência para identificarem o lixo social que está sendo jogado na vida comum, recolher os itens passíveis de transformação e ousar expô-los à reciclagem numa tentativa de salvar o meio interior dos futuros ambientes. Eu procuro, sempre que possível, selecionar e doar o meu lixo, porque tenho total consciência emocional que não me incluo, estando envolvida com uma religião ou não, na categoria de pessoas que acreditam ter um espírito biodegradável e que não prejudicam o meio, pois a vida os absorve no fluir de suas bacterianas purezas e caridades.
Salvemos o Planeta, enquanto há Tempo, reconhecendo-nos produtores, em potencial, de lixo moral que precisa urgentemente ser, não reciclado, mas exterminado se quisermos fazer parte do verdadeiro processo de evolução da espécie e deixarmos qualidade humana para o próximo milênio.
Educação de qualidade significa sociedade sem desigualdade, o que não é interessante para a política de comunidade, porque dificulta a vida das majestades.
É normal identificar-se com um partido político, ou até mesmo com um candidato político, mas, por favor, para isso não é preciso descartar o seu cérebro.
Enquanto a dor, a perda, a violência, a tragédia for a mola da mudança de postura de uma sociedade seremos uma espécie fadada aos caos. Enquanto a hipocrisia, a omissão, o egoísmo for a chave mestra da sobrevivência individual sem comprometer a paz de espírito dos seus praticantes estaremos fadados a entregar nossa alma ao divino como forma de mascarar os nossos verdadeiros sentimentos para sobrevivermos ao submundo da existência.
Há muitos corações amargurados liderando outros corações, talvez seja por isso que vemos poucas, sinceras e efetivas transformações numa sociedade que depende de líderes para caminhar
A condução de uma sociedade, através da sensibilização emocional, é conveniente para algumas instituições e organismos governamentais por ser mais fácil a adesão, em massa, de parceiros cujo o coração não permite que eles sofram qualquer interferência da razão, bem como o apoio desta massa para a defesa das suas ilicitudes e covardias macaradas de benefícios para os seus subalternos sociais e simpatizantes, pois muitas destas instituições e organismos não desejam o raciocínio óbvio, sobre as suas ações, dos seus seguidores, uma vez que se o fizesse seus soldados defensores desertariam por uma questão de decência.
Aqueles que incomodam o outro, especialmente a consciência deste, com a sua visão de realidade sobre a vida e sobre o comportamento do ser humano são, em geral, tidos como pessoas negativas, pessimistas, mal amadas e mau humoradas quando na verdade o que acontece mesmo é que a visão realista destas pessoas desconstrói a falsa imagem da perfeição, energia positiva, otimismo e bondade humana, diferenciada, que muitos vendem de si para angariarem plateias, elogios e massagens no ego e com isto se autoafirmarem cada vez mais atrás das suas "cortinas" de humildade, amor incondicional ao próximo, senso de humanidade e evolução espiritual, logo a única saída para alguns destes, muitas vezes estagnados no berço do encantamento e da vaidade, universo que a verdade incomoda, bem como da superficialidade é rebaixar a inteligência, a independência, os sentimentos e a energia de quem ousa não ser um dos seus iguais.
Cada um ocupando, secretamente, o seu espaço no submundo social e moral e, supostamente, "um por todos e todos por um" habitando o mundo superficial e magistral.
Otimize o seu tempo intelectual e emocional respondendo ao interlocutor antes mesmo dele fazer a pergunta quando este tiver um histórico de se repetir sem interesse de entender.
Um povo que experimentou a ditadura, com todas as suas nuances de covardias e humilhações, tende a acreditar que qualquer ação do seu gestor político que não promova feridas na sua carne e não o cale, explicitamente, sob os olhos da justiça e da imprensa, seja uma ação de democracia plena. E neste povo haverá sempre quem chore quando a democradura vencida por uma Constutuição faz com que ele se sinta perdendo o chão e os horizontes do futuro, porque é no passado que ele vive.
No dia que a necessidade de demonstrar for menor do que a felicidade de sentir a humanidade terá dado um passo considerável rumo ao seu equilíbrio e a sua evolução emocional.
Viver o "agora" é fundamental, mas cuidado para não ser acometido pela imaturidade de achar que esse "agora" será perpetuado pelo "Tempo" e pelos sentimentos que o adornam no momento.
Os pobres mortais, soldados que aspiram serem Deus na terra, são os que sustentam o status da fama, do poder e da condição financeira dos intelectuais que arrastam as massas nas marchas das utopias, muitas vezes sob as dores que eles próprios não sentem e sob o fogo que não lhe arde na pele.
Ah, quanta diferença, no grau de importância, há entre o eventual e o diário, dependendo da situação um pode ser surpreendente e interessante enquanto o outro cansativo e desprezível
Hoje conheci o Vitor no Bobs. Pediu que eu pagasse um lanche, pois estava com fome. Diferente de muitos que roubam, ele pediu. Como me conhecem, jamais negaria comida a alguém, muito menos a uma criança. Mas o que parecia ser um gesto simples meu, tornou-se uma grande confusão. O segurança não queria deixar o Vitor entrar. Tive que intervir e ainda fui desrespeitado. Fiquei nervoso,começou bate boca e outros clientes me apoiando.Eu só queria pagar um lanche e só me aborreci. Consegui q o menino entrasse, sentamos a mesa, ele do meu lado, pois ele é gente como eu!!! Pude conhecer um pouquinho da história daquela criança de 12 anos, que quer ser engenheiro, os pais bebem e o agridem, por isso está na rua.. E pude ajudá-lo com muitos conselhos.. Espero que siga pelo menos um. E ao me despedir, na frente de todos, abracei forte aquele menino todo sujo, para que as pessoas saibam que nunca devemos julgar ninguém pela aparência. Nunca vou esquecer esse sorriso e ele dizendo: Tio, o que vc está fazendo Deus vai te dar em dobro...
A omissão é a maneira mais religiosamente delicada e mais respeitosamente isenta de deixar o outro se dar mal para depois assistir de camarote, sem pagar ingresso, as consequências das escolhas ou comportamentos de alguém que muitas vezes só as fazem por falta de referência ou esclarecimento.
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