Amigo Leal

Diabéticos: Taí uma pessoa que definitivamente não é à prova de balas

Vivemos na impotência acreditando ser imponência.

Quero construir utopias na possibilidade de talvez aliviar da realidade. Quero chorar por motivos que não existam.

Não almejo elevados cargos, nem platéias espantosas, abro mão de super ações. Prefiro um almoço de domingo.

Desejo me reconhecer na linha do tempo. Desejo simplificar meu ego e transparecer idéias que auxiliem na construção do novo.

Quero que a incerteza em mim se apague e a convicção me leve a caminhos de solo férteis. Quero descobrir coisas imperceptíveis.

A verdadeira face da verdade humana é uma mentira deslavada.

Mintiras S/A ganha cada vez mais sócios. Chega a ser um monopólio.

O único vício que procuro manter é o vicio de me corrigir dos outros vícios.

Quero ser procurado pelos hipócritas e fazer do meu silêncio sarcástico uma lição.

Deram um sonífero poderoso a coragem.

A vida de tantos tornou-se enredo caracterizado pela dramatização artificial a fim de obter ibope detestável.

Não se permite mais viver emoções não forjadas, e devaneios incomuns, sonhos banais invadiram as mentes.

Teus preconceitos monopolizaram sua mente. Tuas manias eliminaram possibilidades de mudança. Tuas falsas certezas acabaram com você.

Não espero fazer da vida sobrevivência prorrogada, anseio vivenciá-la a velocidade natural. Sem ansiedades que invadem minhas decisões.

Aguardo por um plano biográfico milhas e milhas distante do que eu esboço. Não contratarei moldes pré- formados.Vivenciar um belo abstrato.

O amor precisa ser vivido intensamente, pois um dia tudo morre e termina.

O céu é o limite... "Para quem não crê nenhuma explicação é possível. Para quem crê nenhuma explicação é necessária."

O silêncio despropositado é masoquista, aniquila aos poucos.

Não faço crise por pouco afago. Acometo-me das maiores loucuras em estado sóbrio. Sei dizer que é o momento, reconheço face de quem diz não. Sou enganado por palavras, mas nunca por gestos. Aprendi a ler o rosto e descobrir a conversa expressada, mas só havia o lado avesso. Me fiz marola quando poderia ser maré. Fui lagoa quando restava oceano. Fui casto quando caberia a impureza de uma flecha com mira certa, mas afiada em excesso.