Amigo Leal
FENÔMENO QUASE NATURAL
Vinham três homens pela rua.
- Olha! Uma estrela cadente!
- Não é estrela não!
- É sim!
- Não é não!
- E o que é então?
- Opa! O chão tá tremendo!
- Era uma estrela!
- Era um avião!
E o terceiro...
- Bobagem! Foi uma estrela que bateu no avião,
Que caiu no chão!
Iam três ébrios pela rua...
Pela calçada...
Pela rua...
Pela calçada...
No tom da canção da noite, eu me encontro com meu mundo, porque no fundo eu sei, que aqui, eu sou, somente eu mesmo. Reflito que durante o dia eu senti o amor de Deus, o aconchego do meu lar e o carinho de uma amigo que me conquistou por ser simplesmente uma pessoa digna e verdadeira e de um carisma tal que não tem preço. Você.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
A escrita torna mais fácil o que acho difícil de falar, prefiro sofrer sozinho isolando-me num universo paralelo onde procuro paz, respostas, analiso o dia-dia, onde procuro a razão e tento não me iludir tornando-me no meu melhor amigo. É aqui que me encontro quando me vês a vaguear sozinho, a olhar como se não estivesse a ver nada, quando falas para mim e eu não te ouço, quando transmito no rosto tristeza ou um falso sorriso, quando me perguntas o que se passa e eu simplesmente respondo "Nada", não penses que não confio em ti, ou que não te ache importante ao ponto de te contar o que se passa comigo... Tenho medo de contar pensando como irás reagir receando mudar algo no dia-dia de que me arrependa, acreditando que passo melhor se tudo continuar como esta. Sei que podes interpretar mal as minhas atitudes ou respostas e até achares que sou a pior pessoa do mundo e sem me aperceber até te posso magoar, com este texto talvez encontres respostas às quais nunca te respondi, com este texto ficas a conhecer um pouco de mim e se ainda não te apercebeste eu sou muito reservado, prefiro guardar para mim do que enfrentar o desconhecido ou sobrecarregar alguém com os meus problemas, sinto que tenho muitos limites e não gosto muito de arriscar, tento ser eu próprio, tenho baixa auto-estima, não acredito em mim, etc... Receio não te conseguir interpretar, receio te tocar, receio te olhar nos olhos, receio do que me podes dizer, por isso hesito, reflito no próprio passo, por vezes afasto-me, faço silêncios e sem coragem para te contar, tento esconder ... que gosto de ti!
Sou Eu Que Vou Seguir Você.Do Primeiro Rabisco Até O Beabá.Em Todos Seus Desenhos Coloridos Vou Estar. A Casa,A Montanha,Duas Nuvens No Céu.E Um Sol A Sorrir No Papel.
Amor sem explicação,
Amor sem preço,
Não tem obrigação,
Amor que só quem sente entende,
Amor verdadeiro, único e eterno...
Amor de Amigo, Irmão...
Sou Eu Que Vou Ser Seu Colega.Seus Problemas Ajudar A Resolver, Sofrer Também Com As Provas Trimestrais Junto Com Você.Serei Sempre Seu Confidente Fiel.Se Seu Pranto Molhar O Papel.Sou Eu Que Vou Ser Seu Amigo.Vou Lhe Dar Abrigo Se Você Quiser.Quando Surgirem Seus Primeiros Raios De Mulher.A Vida Se Abrirá Num Feroz Carrossel.Você Vai Rasgar Meu Papel.
O Que Está Escrito Em Mim, Comigo. Ficará Guardado Se Lhe Dá Prazer.A Vida Segue Sempre Em Frente, O Que Á De Fazer.Só Peço A Você Um Favor,Se Puder, Não Me Esqueça Num Canto Qualquer.
Fico encantado com
o sorriso de criança,
com o por do sol,
a lua cheia,
brincar na lama,
ver o mar,
contar estrelas,
dançar na chuva,
pisar na areia,
prosa e poesia,
canto de passarinho,
mas o que mais mexe comigo
é o encanto de um sorriso de um amigo!
Sergio Fornasari
Não curto essa gente que só lembra dos outros quando está no fundo do poço. Eu sei que a vida é corrida, sei que a agenda é cheia. Mas não custa nada um modesto reconhecimento por aqueles que estão sempre nos tirando do buraco e sem desconfiar das quedas.
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Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Bom domingo para todos .
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Somente duas almas iguais, com corações semelhantes, conseguem sintonizar a freqüência uma da outra.
Quem não ama, não abraça
Quem não abraça tem medo
Quem tem medo não ama.
Não sabes que o amor contido em um abraço podes contra o medo?
[Valmir Souza]
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