Amiga Vou Sentir Saudades
Só sentimos saudades de momentos vividos no passado, portanto, desfrute do seu presente, um dia você sentirá saudades dele também.
Saudades do teu carinho,
Dos teus beijos, teu jeitinho.
Saudades dos teus abraços,
Do teu cheiro em meus espaços.
Saudades de olhar-te inteiro,
Perder-me em teu olhar tão certeiro.
Saudades de te admirar,
Sem pressa, só pra te amar.
Saudades do gosto teu,
Do toque que já foi meu.
Saudades da tua voz,
Que acalma e aquece nós.
Saudades de te ver sorrir,
E junto a ti, me redescobrir.
Saudades, imensa saudade,
Saudades de ti, de verdade.
Saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades... Apenas saudades de estarmos juntos, não nescessáriamente fazendo algo juntos, mas apenas tendo você por perto já seria, algo muito reconfortante.
Pra mim, tu és a minha morte, morro ao pensar de mais em você, me afogo em saudades e sou enforcado por a vontade absurda de te ter por perto a cada santo minuto... Mas porém entretanto toda via... Você pra mim é minha segunda salvação! Me livrou de mim mesmo, reacendeu a chama da minha felicidade com muita força que a todo momentoe sinto fervente em alegria quando penso em; nós, uma casa, casados, e tantas outras coisas que fazeria esse pequeno pedaço de meus pensamentos, grande... Você é o mistério que mais anseio em desvendar...
Ter Saudades é bom !
Lembrar de Você é Bom !
Se paro no tempo ...
o tempo me leva até você!
Quando Volto no tempo
... so quero Você!
hoje amanheci com saudades de você,com certeza de tudo e ao mesmo tempo não sei de nada. Só sei do que sinto é de verdade.
Meus dias tem sido em busca de explicações. Meus dias tem sido de saudades, meus dias não são dias mais, são vazios que se acomodaram em mim. Meus dias tem sido viver você, comigo. Me acorde, me traga para a realidade.
Flávia Abib
Quem Sou
Sou alguém sem lembranças de onde veio,
Como a outrem com saudades para onde ir.
Sou alguém que sonha o próprio meio,
Como a outrem com dificuldades em dormir.
Como o sol se pondo e nascendo a um novo dia,
Morro a cada instante em todo entardecer!
Como o espetáculo de uma nova magia,
Renasço a todo tempo num novo alvorecer!
Mesmo outrem como a mim, que trilha,
Superando tristezas, e que alegremente diz:
"Sou também assim, simplesmente feliz!"
Sou a outra estrela distante, que brilha!
Sou a mais bela poesia, sem querer...
Sou um outrem... Alguém, como você!
Mundão. Que deixa saudades, boas lembranças, más lembranças, tristeza, alegria, tudo onde deveria. Gira e trás novas oportunidades;
Gira mundão!
A verdade
Carência ou Saudades
A falta de um, oi amor, olá vida, como você tá agora, estou com saudades!
faz tanta falta.
I
Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.
A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.
Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.
O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.
Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.
As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.
II
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.
Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.
Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.
Ler que você sente a minha falta estala no céu da boca tal qual uma borbulha de champagne. Saudades não me faltam - sobram...
Rodeio no friozinho
Tenho saudades de caminhar
bem rente ao Rio Itajaí-Açu,
Rodeio neste friozinho
é um convite no final da tarde
para um café bem quentinho
com um bolo feito com carinho.
Saudades da época
que eu ríamos de tudo
e de ver dormideiras
por todo o lugar,
A gente precisa resgatar
a mesma delicadeza,
o contentamento
e a leveza da infância
ao brincar com as dormideiras
e ao lidar uns com
os outros mesmo sendo
tão diferentes no pensamento.
Sinto saudades da época
que eu fazia bonecas
de palha de milho,
não sei se o amor está
escrito no meu destino,
só sei que quando ele
chegar nós vamos namorar.
Farei a magia do sabor,
vou colocar com certeza
no Pastel de Berbigão
todo o meu amor
e na Tainha Soberana
ele há de provar o quê é poesia.
O tempo tem a fúria louca,
Ele passa, e não perdoa...
Giram os ponteiros dele,
De saudades estou corroída,
Estou de tanta falta quase
(desfalecida),
Não é de momento,
É sentimento profundo
(fecundado),
Giram os ponteiros do tempo,
Chegou a hora de acertar
(os nossos ponteiros):
de ti não abrirei mão, e já
provei que sou a Beatriz
que por Dante foi ao Inferno
em busca do seu coração.
Não existe tempo para amar,
Todo o tempo sempre será
Tempo para amar, amar, amar...
Não existe amor diferenciado,
Todo amor sempre será amor,
Ele é o espetáculo em esplendor.
Não existe jeito de amar,
Amar sempre encontrará
O seu próprio jeito de amar...
Não existe amor perdido,
O que existe é amor
Que não foi concretizado.
Não existe receita para amar,
Amar sempre se reinventa
A forma com a qual se eternizará.
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
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