Amiga te Conhecer foi um Prazer

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⁠Político sempre pensa como político. Nunca como um cidadão comum, praticante da sua rotina de sobrevivência, com deveres e horários a serem cumpridos

⁠Um dia eu vou crescer
Vou ser o reflexo de tudo
Que a vida me fez viver
Serei um pouquinho das vezes
Que precisei gritar e emudecer
E muito de mim e de você
Um dia eu vou crescer
Vou ser exatamente
Quem eu, inevitavelmente, precisar ser
E aconteça o que acontecer
Jamais vou retroceder
E nem pensar em me conter
Quando eu crescer
Esteja preparado para me perder

Porcos não nadam nas águas límpidas de um lago, assim como os cisnes não rolam no chiqueiro. Os cisnes são apreciados e costumam compor lindas imagens artísticas. Porcos são abatidos. Os saudáveis servem de alimento

⁠Sobre o livre arbítrio:
É um direito de cada ser humano escolher se quer rolar no chiqueiro com os porcos ou se prefere banhar-se nas águas limpas de um lago com cisnes

Um dia a vida vai lhe cobrar o dinheiro que você não guardou!

Que o breve seja um longo sorriso. Que o longo sorriso seja um imenso sorrir. Que tudo seja sorrisos de tal forma que o tempo sorria pra você.

⁠"Todo dia é um ótimo dia pra praticar sorrisos, SORRIA..."

QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?

Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.

pratique Deus, para que um dia ninguém te veja estudando o demônio.

ESBOÇO INACABADO

Se me perguntarem
o que é ser um homem
de meia idade
eu direi: não sei
De fato não sei
Mas sei que na minha idade
o homem se torna o que é
Um esboço inacabado
de uma obra dele todo

Se fosse diferente

Minha vida é um tecido roto
cerzido com memórias amargas
com sentimentos frágeis
e sonhos

Se fosse diferente
não careceria tanto assim

Minha vida é um tango argentino
compassado de paixões fortes
de emoções ardentes
e furor

Se fosse diferente
não sentiria tanto assim

Agô meu pai

O soluçar do tambor
faz o gemido de um cântaro vazio
lúgubre, lamurioso e triste

Sua epiderme magoada
segrega a seiva bílis encarnada
dos golpes do açoite

Palpita forte e sensível
invocando o velhusco negro
adormecido no seu oco

Agô meu pai!

Poetas sempre falam de amor, mas o amor não se deixa seduzir pelos poetas, pois se deixasse seria um sentimento mais eficiente no ato de contaminar.

Um dia quero voar muito alto até conseguir ouvir, de lá do infinito, o som do meu coração sem a interferência dos ruídos da mente.

A verdade é um fantasma que incomoda e amedronta.

Quem vive um RELACIONAMENTO SÉRIO consigo mesmo(a) não precisa passar a vida atualizando o seu status afetivo numa rede social.

Há momentos que as pessoas precisam mesmo é de um choque de realidade e não de colo. Se colo fosse solução, referência de apoio ou estímulo essencial para se levantar cresceríamos imunes a todos tipos e formas de dores, pois quando crianças colo foi o que mais tivemos.

Esse vírus, altamente epidêmico, chamado omissão tem como um dos sintomas a manutenção de tudo que está errado na sociedade. O medo de ser castigado pelo divino é um dos fatores cruciais que fazem com que as pessoas optem pela paralisia e por não quererem enxergar a necessidades das mudanças, bem como a importância de terem atitudes responsáveis no que diz respeito ao papel que lhes cabe na preservação dos bens essenciais que dão sustentação ao sonho de que um dia o mundo poderá ser melhor para todos. Que bens são esses? São aqueles que no íntimo você, que lê este texto, tem em mente, mas que igualmente, por razões pessoais, não faz nada pra mudar.

Não gosto dessa obrigação de ter que perdoar quem nos fez um mal, acho que ignorar e deixar que o Tempo dilua o incômodo que este mal provoca dentro da gente conforme vamos adquirindo entendimento sobre o desconforto, as razões e os ensinamentos que este mal nos trás, além da reflexão sobre a importância do outro nas nossas vidas, pois pode ser mais sábio, porque pode facilitar uma conversa sincera no momento apropriado para que a questão seja resolvida no coração de ambos. Temos sentimentos e não somos obrigados a passar por cima de nós mesmos para perdoar quem já passou por cima dos nossos sentimentos. Se formos capazes, ótimo, mas o perdão não é um plug e nem o coração é uma tomada cuja a conexão é manipulável. O perdão é um sentimento divino e não deve ser tratado como um bem material. Ninguém "acelera" a sua evolução só porque perdoou uma pessoa, uma vez que tem dificuldades para perdoar outros em outras oportunidades, mas dá passos largos quando aprende a não magoar o outro e não ter que viver dependendo do perdão alheio, consequentemente consegue libertar o seu próximo desta árdua obrigação de ter que perdoá-lo quando não está preparado. É todo um processo longo de aprendizado e como todo processo se desenvolve através de etapas, e as fatias do Tempo são bastante parceiras no auxílio da disseminação da angústia e do peso do perdão "rotulado". Não precisamos nos cobrar porque não somos capazes de perdoar alguém em tempo record, mas precisamos vigiar nosso instinto de vingança, este sim é um sentimento inferior, que não acrescenta, que não abre portas para o progresso espiritual, que não consegue trazer o tempo para ser seu aliado no processo da evolução. É muito louco viver a paranoia de exigir de nós mesmos o perdão ao outro, estando a todo o tempo precisando ser, igualmente, perdoados por algum ato que da mesma forma fere o coração de alguém.Tempo e diálogo, quando possível, são suficientes.
Não devemos viver a vida focados em "perdões", mas sim na ausência de razões para obtê-lo, especialmente quando este é importante para nós.

Deus está disponível para todos, mas não é aliado de qualquer um, e só podem contar com ele aqueles cuja as ações estão coerentes com a propaganda que fazem de si, bem como em sintonia com os sentimentos que dizem ter.