Amiga te Conhecer foi um Prazer
Toda fuga é um retorno disfarçado. Fugimos das cidades, mas carregamos nelas os medos que criamos. Fugimos das pessoas, mas elas continuam ecoando em nós. A verdadeira fuga, talvez, não seja correr, mas aprender a ficar parado sem se destruir.
Somos máquinas programadas para buscar sentido em um universo que não se importa. Talvez a maior piada cósmica seja essa: procuramos significado onde só há caos, e chamamos isso de viver. A paz talvez não seja entender o absurdo, mas abraçá-lo. Afinal, a vida nunca prometeu fazer sentido — fomos nós que inventamos essa promessa.
*”Quando o Ano Nasce em Nós”*
Chega mais um ano, trazendo com ele a promessa de novos dias…
Mas a verdade é que o tempo não espera e a vida continua a correr, impiedosa, enquanto ainda guardamos palavras não ditas e sonhos adiados…
Pense nas mãos que você não segurou, pense nos abraços que deixou para depois, pense nas desculpas que o orgulho calou…
Quantas dessas oportunidades e escolhas já se foram ?
Escolher amar, mesmo que assuste…
Escolher viver, porque a vida não nos dá garantias, só chances…
Se você ainda tem tempo, então você ainda tem tudo…
Que 2025 não seja só um ano novo no calendário, mas um novo ano dentro de você…
Que seja o ano em que você finalmente entenda: cada instante importa….
E enquanto você respira, ainda há vida…
Feliz 2025 !! 🍾🎉🎊
"A política é um palco onde os atores, vestidos de promessas, encenam uma peça de esperanças, enquanto nos bastidores a corrupção e a mentira dançam em harmonia, revelando que os verdadeiros enredos frequentemente escapam aos olhos do povo."
A insatisfação com a vida é como um vício: quanto mais tentamos preenchê-la, mais sentimos o vazio. Vivemos em busca de algo que nos complete, mas talvez o erro esteja em acreditar que precisamos ser completos. Talvez a vida seja só isso: um eterno inacabado.
A insatisfação não é um defeito, é um sintoma de quem enxerga demais. Os que estão confortáveis com a vida geralmente não a questionam. Insatisfação é o preço que pagamos por não aceitar as mentiras que contamos a nós mesmos.
Ser autêntico é um ato de guerra num mundo que nos ensina a ser cópias. Desde cedo, somos moldados para caber, para agradar, para seguir padrões. Mas romper com isso exige mais do que coragem — exige aceitar que ser você mesmo é, muitas vezes, ser sozinho.
Encontrar um amor é sorte, mas mantê-lo é competência. O acaso pode colocar alguém no seu caminho, mas é o esforço, o diálogo e o sacrifício que determinam se essa pessoa ficará. Amar pode começar no acaso, mas só continua no propósito.
Um romance a distância não é para qualquer um, distante da pessoa amada desejar seus beijos e carinhos, isso irá fortalecer este romance até o tão sonhado dia do reencontro do amor !
Inesperado o encontro de um amor que ascende em meia uma noite silenciosa, dois corações feridos que encontrão em si o amor que faltava em seus corações uma nova chama um novo recomeço.
Um dos princípios de liderança mais desafiador em seu cumprimento é o caráter. Porém, é ele que pavimenta e constrói a ponte para uma liderança de sucesso.
José Guaracir
Uma Crônica
Na pequena cidade de um interior pernambucano, cercada por três serras altivas e vigiada pela igreja matriz, erguia-se uma família moldada pela aspereza da vida e pela obstinação dos sentimentos. Janeiro , o pai, era um homem de palavras ásperas e álcool constante, cuja presença pesava como nuvem carregada sobre o lar. Sua voz, embriagada e intempestiva, era tanto um fardo quanto uma sombra que apagava o brilho da casa humilde.
Maria da Esperança, porém, era o contraponto àquele caos. Pequena em estatura, mas gigante em esperança, carregava no peito um desejo indomável de dias mais claros. Via no horizonte das serras a promessa de um amanhã menos duro, e mesmo em meio à penumbra, plantava sonhos nos corações dos seus quatro filhos, cada qual um universo singular.
Setembro, o primogênito, era a encarnação das paixões do pai. Seu mundo era feito de noites de viola, copos cheios e risadas ruidosas. Herdara o sangue fervente e a alma boêmia de Janeiro , para o desespero de Maria, que, mesmo assim, enxergava nele uma bondade oculta, uma centelha de redenção entre as cinzas.
Novembro, o segundo, vivia em outro compasso. Era o sonhador, o arquiteto de palavras e ideias. Passava as noites sob a luz trémula das velas, rabiscando versos e planos que prometiam libertar a família das garras do destino. Queria ser professor, escritor, um viajante nas asas da imaginação.
Abril, o terceiro, era o centro de gravidade. Um pilar de racionalidade e coragem. Com sua mente afiada de advogado e o coração de filósofo, ele trazia ao mundo a ordem que a vida tantas vezes negava. Era o conselheiro, o estrategista, o guardião das esperanças da mãe e o guia dos irmãos.
Ariano, o caçula, era um cometa de energia. Ariano de alma, trazia consigo a marra e a confiança de quem desafia a gravidade. Tinha nos olhos o brilho de quem acredita no próprio destino e nos gestos a audácia de um guerreiro pronto para enfrentar o mundo.
A infância dos quatro foi forjada na aridez do sertão, sob a sombra de Janeiro , cuja violência feria tanto quanto a seca. Até que Maria, exausta e ferida, decidiu partir. Deixou para trás não apenas o lar, mas também o medo, levando consigo apenas a esperança de que seus filhos sobreviveriam.
Sozinhos, os irmãos aprenderam a lutar contra o vento. A solidão assumiu a liderança com sua bravura impulsiva; Novembro encontrou refúgio nas ruas e no sitio logo depois; Abril seguiu Novembro, mas tinha seus planos próprios, e Ariano, com sua confiança inabalável, encarou o futuro de frente.
Com o passar dos anos, as serras continuaram a guardar a memória daquelas lutas. A igreja matriz, sempre firme, testemunhou o retorno de Maria, agora mais forte e com os olhos brilhando de orgulho por seus filhos. Janeiro permaneceu o mesmo, mas os filhos o perdoaram, compreendendo que o amor que herdaram vinha de outro lugar — da coragem inquebrantável de Maria.
Assim, na simplicidade daquelas terras, escreveu-se uma história de dor, esperança e redenção. As serras, eternas vigias, e a igreja matriz, guardiã dos sonhos, testemunharam o triunfo da família que ousou desafiar o destino e encontrar, no meio da tempestade, o sol.
Deixe a quietude guiá-lo para um lugar onde o mistério e a tranquilidade se encontram, onde a paz envolve a alma e o silêncio revela as respostas que buscamos. Nesse lugar, o tempo desacelera, e cada respiração nos aproxima de um equilíbrio profundo, permitindo que a mente e o coração se harmonizem com o universo ao nosso redor. Ali, os pensamentos se tornam leves, os medos se dissipam e uma serenidade indescritível nos abraça, nos convidando a simplesmente ser, sem pressa, sem pressões, apenas presentes no momento.
ME PERDI
Me perdi em um sentimento novo
Me perdi em mim de novo
Lembrei do começo do amor
E senti algo estranho
Um dor, um vazio, uma solidão imensa
Como se eu nunca tivesse te achado
Como se eu não fosse eu
Como se eu nunca fosse seu
Tudo ficou em resumo
Em uma música que me lembra tudo
Eu não sei dançar, diria ela
Pra tentar lembrar de tempos que iria na escola, nas férias.
Só pra poder te ver
Onde fazia loucuras, e nunca te esquecia
Isso não era só querer
Muito menos ganância, era algo pior
Um sentimento novo
Prometi nunca te esquecer
Até agora a promessa está de pé
E vai está sempre, porque eu não sei dizer
Se depois de tantos meses
Eu só te amei mais
Sinto saudade de uma foto sua
Com uma boa música
"Não sei dançar".
A vida tem um jeito estranho de se infiltrar no caos. Quando tudo está escuro, surge algo que nem deveria fazer diferença, mas faz. Talvez seja isso que chamam de esperança: não a solução definitiva, mas uma interrupção sutil que faz você perceber que ainda há movimento, mesmo no pior dos momentos.
A vida tem um senso de humor sádico: espera até você estar no limite para oferecer um fiapo de esperança. Não porque se importa, mas porque sabe que é assim que você continua dançando no ritmo que ela dita, sempre exausto, mas nunca completamente quebrado.
Quando estamos prestes a ceder, a vida joga algo no caminho, quase como um lembrete sutil: ‘Você ainda está aqui.’ Pode ser um momento de paz, uma conexão inesperada ou simplesmente o desejo de ver o que vem depois. Talvez não haja grande propósito, mas há momentos que valem a espera.
A vida é uma tapeçaria de momentos desconexos, onde buscamos significado em um universo indiferente. Cada dia é uma página em branco, onde tentamos escrever nossa história, mesmo sabendo que o livro eventualmente se fechará. Entre risos e lágrimas, construímos castelos de areia que o vento da realidade logo desfaz. E, no entanto, é nesse efêmero que encontramos a beleza da existência: a capacidade de criar, mesmo sabendo que tudo é transitório.
A vida é um palco onde todos atuam, mas ninguém conhece o roteiro. Nosso papel é improvisado, e as falas são ditadas pelo acaso. Tentamos encontrar sentido em um enredo sem trama, onde o final é incerto e o aplauso, efêmero. E, ainda assim, continuamos a atuar, talvez porque, no fundo, o espetáculo seja a única coisa que realmente possuímos.
A vida é um livro onde as páginas são viradas antes que possamos lê-las completamente. Cada capítulo é uma surpresa, cada parágrafo, uma revelação. Tentamos entender a trama, mas o enredo é complexo e os personagens, multifacetados. E, ainda assim, é nessa narrativa que encontramos o sentido da existência: a história que estamos escrevendo, mesmo sem saber o final.
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