Amiga Mensagem Ana Maria Braga
Janela
Uma janela
Uma fenestra
Uma ventana
Ela não é apenas um elemento de vedação
Ela pode ser um portal para o nosso inconsciente
Ela pode ser um portal para o nosso coração.
Segunda!
Hoje acordei pensando na beleza das cores.
Nas cores do arco íris
No branco das casinhas de Santorini
Nas cores dos campos de lavanda de Provence
No estonteante branco do Monblac
Nas cores das incontáveis tulipas de Keukenhof
No imponente mármore branco do Taj Mahal
Nas cores do por do sol de Torcello
Nas areias brancas das Maldivas
Nas cores vibrantes de Burano
Nas cores da água no lago Geneve em Montreux
E senti como as cores e as flores fazem tudo mais belo.
A vida é um caminhar constante;
nascemos, engatinhamos, andamos,
crescemos, amadureçemos e não escapamos
por mais que fujamos do temido envelhecer.
Que a linguagem demasiadamente rebuscada não nos afaste do principal objetivo, que é o de nos comunicarmos. Todavia, rezo para que a linguagem exacerbadamente coloquial não cometa do mesmo pecado.
É, passou... E ninguém percebeu...
Fomos de “Paraolimpíadas” para “Paralimpíadas”, e ninguém sequer questionou...
Nossa língua “brasileira” mais uma vez foi estuprada pela globalização.
E ninguém viu, e ninguém notou...
Uma coisa é respeitarmos e termos apreço pela riqueza etimológica da nossa língua, outra coisa é mudarmos constantemente para que façamos “parte do todo”, para que sejamos aceitos...
Nós temos vergonha de ser quem nós somos?
Nós não temos apreço algum pela nossa cultura, pelo nosso país?
Ou, infe
lizmente, constatamos que isso aqui é um país, não é nação?
FLOR DA ENXURRADA
Em crescente descida
Esvaem-se aos poucos, as pétalas da vida...
Colisões sucessivas
Formando cascatas
Invernos, enxurrada
Estação sem final.
Nesse leito tosco
Seguem-se nas águas,
Falhas, feixes, folhas
Passos em navalhas...
Rio vasto, vida
Apagando rastros
De tudo o que se havia
Fragmentos e lamentos
Alma chorada em longa estação
Pensamentos vãos
Infinda estação
É longa a descida
Nesse leito tosco,
Águas idas, perdidas
Feridas... a vida!
(...)
Passada a enxurrada
Leito limpo, claro
Vasto, infindo vazio
Notas de frio rio
Marcas do cerimonial
De entorno ao plano
Existencial.
(...)
No alto de uma copa
Uma flor discreta!
Sobra da enxurrada
Flor da resistência
Vislumbre de alvorecer
Renasce a vida.
Enterro
Cinzento e sem luzes
segue o ataúde
que conduz já fria
tua mente rude
a se deformar...
Longe sinto o frio
de tua gélida tez
além altivo olhar, o teu
que eternamente se desfez
Suponho-te incerto
como nuvens levadas pelo vento
perdido, finito, poeirento
em pleno grito soberano
do infinito tirano
Sepulto-te em cova funda
como terra podre e contumaz
devoradora de corpos
desmistificadora da tua existência
e que sem clemência, trucida-te aos bocados
és cadáver, presunto... nada mais!
uma placa dura onde se registra
destacável: “Aqui jaz”!
O mar: imenso, mistério, informe...
Meu ser: informe, inquieto, o amor.
O amor: imenso, inquieto, o mar.
O amar: imenso, mistério, meu ser.
Meu ser: você!
Nega-te
M. Lopes
Não, não te fies em amores,
Eles são pássaros soltos e ares tormentosos!
Não te fies em amores,
Eles te ladeiam, depois te absorvem,
Consomem teus lírios
Podem até secar teus pântanos...
Levar-te a mundos insólitos.
Não, não te infles de amores
Os que se fazem pagãos,
Esses amores são desmedidos,
Canonizam a dor,
Sem sublimar a emoção.
Abatem-te, caçoam-te,
mergulham-te no mar
Da desilusão.
A esses, não te fies!
São de pouco siso,
Não os diga sim!
Pois os que os alcançam,
Perdem-se no lodo
Que se fez carmim.
Se te secam os pântanos, se são desmedidos,
Conduzem-te-ão,
Aos planos perdidos,
à dor não mensuram
Armam-te grilhões,
Larga-lhes para sempre
E diz-lhes somente ...
(...)
Não... Nada os diga!
Aquieta-te! Não os persiga!
Ode à alma-lua
Ouvir-te, meu desalinho
Em desejos, converti-me!
Sua voz tem o uivo de uma rajada de vento
Que refresca o árido deserto
Sua voz, metal das sólidas rochas.
Seu sorriso desperta para a vida
Suas palavras... Não!
São o ponto de atrito entre o que sinto e o que recuas
Seu silêncio, meu luar de cinza
As barreiras, nuvens que encobrem
A prata das noites.
Nuvens, todas passam!
Luares acontecem como estações
E eu vou viver de outono a outono
Cada folha caída se fará húmus.
Como hidra minha emoção renascerá
A cada lua fria
Que as nuvens persistem em ocultar.
Nunca pensei que ia me apaixonar, mais o que adianta isso acontecer ele nem vai querer saber , por que , por que , que vida mais louca quando vejo ele fico até tonta , da vontade de pular no colo dele e jamais o largar, pena que a vida não é fácil tem um monte de obstáculos , tenho que correr muito até chegar lá , vou sempre cansar mais vou conquistar !
Não acho que a política seja cruel. Acredito que pessoas cruéis se utilizam da política para justificar seus atos.
O OLHAR DE QUEM NOS AMA....
O Olhar de quem nos ama...
... nos diz que valemos a pena.
Que somos melhores do que somos.
Que podemos até sentir medo.
O olhar de quem nos ama,
Nos dá coragem,
Para enfrentar nossas fragilidades,
E com elas nos fortalecer.
O olhar de quem nos ama,
Nos desnuda por dentro,
Mas nos cobre com o manto
Dourado do seu cuidado.
O olhar de quem nos ama
É feito de compaixão.
Ele sente nossas dores,
... deixa doer,
Mas fica do lado assoprando
Pra doer menos
O olhar de quem nos ama,
Não precisa saber dos
Nossos segredos,
Entende que temos
O direito de te-los
O olhar de quem nos ama,
Sabem se fazer amados
E só eles... ninguém mais...
Podem ser o terceiro olho
Que precisamos ter para viver.
Nós
Fecho os olhos,
e me deixo levar.
Invado teu sono.
Surpreendo teu medo.
Profundo... indivizível.
Revelei-me teus segredos.
Aqueles escondidos,
no recôndido da minh'alma.
Então optamos pelo atalho...
... já conhecemos o perigo do encanto.
E na calma que só o silêncio fala...
O coracao sente ...
Dividimos certezas ...
Desmanchamos nós ...
E nos enlaces das cordas
um encontro ...
Na soma ...
a junção ...
... do eu em ti ...
E meus dias
se encheram
de ti em nós ...
O mundo não é o que ele está sendo.
Isto é o que fizemos dele, com os nossos interesses mais obscuros...
A vida continua com ou sem nós, humanos. Não a vida como a conhecemos...
O Planeta Terra continuará existindo, se reerguerá quantas vezes forem necessárias, e curará as suas próprias feridas...
No seu próprio tempo.
Apenas a doença será extinguida... Desaparecendo pouco a pouco, na sua insignificância...
Não nos superestimemos pois...
Esqueça.
Pena que o que escrevo jamais lhe tocou a alma. É talvez minha insignificância que me afeta por completo. Não por fora mais por dentro. Esse vácuo que se estende em cada madrugada fria, é o que corroí o pouco de esperança que possuo. Esperança de um dia estar contigo, te abraçar e sussurrar todas as manhas no seu ouvido: que seja doce, que seja doce. E que seja doce a vida, como tanto Caio Fernando Abreu um dia imaginou. Mas e só uma ilusão criada no meio desse meu mundo particular, mas esqueça, eu digo E-S-Q-U-E-Ç-A. Não vou sofrer, não vou chorar, pelo menos não por fora. Eu não quero me render a tristeza. Não mais! Me escuta, não vou enlouquecer pelo contrario, vou manter o controle. Me escuta, eu nunca tive medo da solidão. Escuta, eu desprezo o teu desprezo, não ligo, não me rendo, não choro, me controlo, até o ultimo dia, até o ultimo momento.
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