Ameniza minha Dor
Na minha gentil
cidade não há
como te tocar,
por aqui você
comigo não está
nesta Lua de Neve
que surgiu alva
e madrugadeira
com você que
minha mente
não se esquece.
Os meus versos
vão te sublevar
e os desejos
mais recolhidos
irão fazer todos
eles transbordar.
O pensamento
está a enlaçar
mesmo sem
ver e alcançar
a possibilidade
de te colocar
no meu colo
sob a iluminação
do luar de neve.
Os meus poemas
vão te seduzir
e as estratégias
mais urgentes
irão fazer todas
no canal a fluir.
"Amoris causa,
honra a mais
sábia das loucuras"
no Carnaval
de Veneza
e sem medo
de perder
o sonho
e a delicadeza.
Presente
Abri a caixa com cuidado.
Era o presente da minha vida.
E como eu estava lindo nela.
Tive vontade de correr na rua
De sentir a chuva,
Não me contive, pulei a janela.
Se for idiotice não importa.
Chame-me pra dentro
Que desta vez entrarei pela porta.
Maresia
Do mar,
Restou-me a maresia.
Da minha música preferida...
Notas sentidas.
Do amor...
A poesia.
Das enumeras palavra...
A hipocrisia.
Das promessas...
Demagogia.
A água vazou
A caixa ficou vazia.
O carnaval morreu
Pela falta de folia.
Emoção ancorou
Naquele fatídico dia.
Não espere que eu escreva poesias complexas. Não é meu estilo. Minha marca é a simplicidade. Escrevo para ser entendido por todos e até porque meus conhecimentos são limitados. Quando alguém não entende o poema penso que acaba sepultando a poesia e até o poeta. E eu quero viver e se possível abraçado à poesia até o último segundo do derradeiro dia.
Que minhas virtudes superem eventuais vaidades.
Que o orgulho não massacre minha humildade.
Pois meu primeiro verso é respeito,
E o segundo reforça este conceito.
Que o valor que tenho não seja julgado pela aparência.
Que eu possa sempre dar a conhecer minha essência.
Pois meu primeiro verso tem alma de brisa,
E o segundo ainda mais me humaniza.
Minha poesia é nada do que sou,
é noite desgostosa de bebedeiras
é escrita em lugares que não vou
é delírio inocente antes da saideira.
Minha poesia mergulha no seco
ardente como pés no chão quente
sombreada com a ausência sentida
é vazio que ainda assim me dá vida.
Minha poesia intimista é chata,
penso que poucos a admiram,
minha inspiração pode ser ingrata,
mas ainda assim é por ela que respiro.
Cafeteria
Percebo, a esta altura, que devo dar novo foco a minha vida.
O tempo me fez ter outra visão do mundo.
Não quero aquilo que não sou. Não me interessa viver de aparências.
Busco, neste momento, ser eu mesmo. Simplesmente eu.
Vou olhar a vida por todos os lados. Não só de frente.
Viver cada dia como único sem culpas internas e sem espaço para o pessimismo.
Minha força interior vai me erguer quando for preciso e, a paz que tenho comigo vai me conduzir sem sustos.
Saberei lidar com pessoas negativas de energia baixa e,P manterei minha mente distante das maldades deste planeta, pois, só assim, serei feliz com minha consciência.
Meu coração, clinicamente, sofre, mas vou controlar as emoções que lhe repasso para que suporte só o fundamental.
Até hoje busquei a excelência em tudo. Isso, como não opcional.
Agora chegou o momento de mandar pros ares manuais, cartilhas, regras, metas e objetivos que não servem pra nada.
Não vou mais chegar na hora.
Propositalmente sairei sem explicar só para ir até à cafeteria.
Quero cantar parabéns. Abraçar os chatos. Beijar os feios. Almoçar com mendigos. Comprar de ciganos.
Dormir em hotéis baratos.
Rodar em estradas de chão.
Quero banho de riachos, fogo de chão, camisa suada, fogueira de São João, restaurante e motel beira de estrada.
Quero os amigos de fé, baladas em cabarés e, com sorte, carinho de mulher.
Dizer que gosto só para quem, de fato, gosto.
Degustar muito lentamente cada fração do amor e da sobremesa.
Andar a pé em meio à natureza.
Curtir a alegria e conviver com as tristezas.
Na memória manterei só as fases boas da vida.
A lembrança dos bons amigos e amores. Estes nem o tempo nem à distância apagará. Emoções inigualáveis, registradas as demais não são essenciais.
Quero brindar, não aos melhores nem aos piores. Todos, neste mundo, somos bons e ruins. Brindar sem motivo, sem data especial sem nenhuma razão.
Brindar o reencontro. As chegadas. As partidas.
Brindar apenas por brindar. Brindar aquilo que de mais importante temos: Um brinde à vida. Um brinde, MINHA VIDA.
Sem legados
Quando eu partir,
Serei pouco lembrado.
Se alguém perceber minha ida
Lembrará já conformado.
Não deixo nenhum legado,
Nem saudades arquivadas.
Deixo apenas um poema inacabado
E lembranças do passado.
Depois que a dor ao passar entrou,
Nunca. Nunca mais me alegrei.
Se a vela Deus assoprou.
É que ausente eternamente estarei.
Não olhe agora
Não olhe agora,
Minha timidez vai me condenar.
Verás apenas meus olhos sem brilho.
Meio tristes e com vontade de te encontrar.
Não olhe agora,
Neste momento não há ondas no mar.
Apenas o barco da saudade ancorado e mudo
E a brisa fria insistindo em me torturar.
Não olhe agora,
Tudo é silêncio. Posso teu íntimo escutar.
Meus ouvidos se fecham nesta hora,
Pra não ouvirem a música que faz emocionar.
Não olhe agora,
Estou apenas olhando pra você.
Não tenho flores pra te dar.
Só versos secos pra te oferecer.
Não olhe agora,
Não quero que me vejas assim descontente.
Prefiro te ver feliz depois
Quando estiveres em minha frente.
Talheres
Não vou arrancar minha roupa para ser devorado pela ganância mercantilista e cinzenta da cidade.
Nem tão pouco adormecerei bêbado em algum viaduto abandonado.
Também não vestirei peças novas engomadas e com etiquetas consagradas.
Assumo meu “look” de camisetas detonadas.
Espero à porta do banheiro.
Não tenho pressa.
Entro só com o creme dental.
Não vou fazer a barba.
Não me importo em ser deselegante.
Se na fila tiver idosos saio dela para ser gentil, não precisam saber o motivo.
É nisso que está Deus, não nas ostentações das imponentes Catedrais e nos vestidos de alto padrão que ali entram.
"Bem-aventurados os humildes de coração, pois deles será o Reino dos Céus".
A gratidão não se veste de vaidades.
Alimento-me da mais pura simplicidade, não me ajusto com tantos talheres.
Um sanduíche...
Por favor!
A ilha se movia
Alcança-la eu queria,
mas o navio se moveu
e minha fantasia desapareceu.
Afoguei-me no cais
Alto mar nunca mais.
Um amigo
Eu não tive um bicho de estimação
Tive bem mais.
Nunca reclamei dos pelos na minha roupa
Eram suas digitais.
Tive foi orgulho dos seus resmungos
De alegria quando me via.
Eu não tive um bicho de estimação
Tive um amigo.
Eterno
Se o céu me for dado
Minha alma
Apreciará do alto,
Sem castiçais dourado,
Mistérios vivos
De algum vale encantado.
Hoje não.
Hoje não quero
Hoje é dia de não querer,
Sem contradizer minha hierarquia
Minhas ordens hoje – desconsidero.
Nem me insista: hoje não quero.
Nem vi
Desculpem minha falta de memória
Repito os velhos versos
Como a canção antiga
Que cantei na infância.
Desculpem minhas frágeis lembranças,
Vividas desde dos tempos de crianças
Que não querem se apagar.
Desculpem – me
Nem vi a vida passar.
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